sábado, 25 de fevereiro de 2023

Sem esperança

Em mensagem que circula em vídeo, nas redes sociais, há a mensagem que diz o seguinte: “Antes tínhamos a esperança de que os militares pusessem ordem na casa... Agora nem isso temos mais... Eles não vão dar chance de alguém ameaçar ganhar eleições... Agora é daí para o fim. Só uma rebelião mesmo. Verdade se não mudar o sistema eles não saem mais do poder eles tem tudo corrupção generalizada aliados do STF, Senado, Câmara e FFAA/generais. Esta verdade e a realidade senhores patriotas.”.

Diante dessa mensagem, eu disse que as aludidas palavras estão corretíssimas, com importante destaque, como indagação: a quem interessa “mudar o sistema”?

A verdade é que só se altera alguma coisa, no caso específico, o sistema vigente, se ele não estivesse satisfazendo, logo agora que só começou, na plenitude, o usufruto das benesses e das prerrogativas inerentes ao poder para os seus integrantes.

Só havia única oportunidade para mudança, mas ela foi inexplicavelmente desprezada, ignorada leviana e irresponsavelmente pela imposição das incompetência, insensibilidade e fraqueza de antipatriota, que não pensou na grandeza dos valores do Brasil nem na tragédia causada aos brasileiros com a entrega do poder, sem resistência, à nefasta esquerda, a despeito das premonições sobre a sua tomada, na forma exatamente como aconteceu, sob fortes suspeitas de irregularidades na operacionalização do sistema eleitoral brasileiro.

A verdade mais especificamente sobre o funcionamento das urnas eletrônicas, cujas dúvidas mereciam as devidas averiguações, por meio da fiscalização que era pretendida pelas Forças Armadas, mas elas se tornaram inviáveis depois da negativa ao acesso ao “código-fonte”, pela Justiça eleitoral.

Por incrível que pareça, essa auditoria seria implementada normalmente pelas Forças Armadas, por partido político ou entidade legalmente autorizada, caso tivesse sido decretada a medida salvadora do Brasil, por meio da intervenção militar, que tinha o respaldo constitucional, na forma dos artigos 37 e 142 da Carta magna, com vistas à garantia da lei, como forma de transparência dos resultados das últimas eleições, entre outras medidas de saneamento da calamidade que vem imperando no Brasil.

A princípio, é preciso ficar claro que não se pode imputar qualquer responsabilidade ou culpa a oficiais generais pela traição à pátria, por conta da falta da intervenção militar, exatamente porque eles não tinham competência constitucional para assinar a medida pertinente.

É preciso ficar definitivamente claro que somente o presidente da República, nas circunstâncias, tinha competência para a implementação dessa importante medida de salvação nacional, quer generais queiram ou não, porque a medida não dependia da vontade ou não deles, mas sim, exclusivamente, da competência privativa do presidente do país, que simplesmente determinava a medida necessária e as Forças Armadas apenas as executavam, na extensão dos termos estabelecidos no diploma legal.

Em termos jurídicos, somente existe essa possibilidade, ou seja, não passa de invencionice se imaginar diferentemente disso, restando definitivamente claro que só tem um culpado de se permitir que o Brasil permanecesse nessa situação caótica, cujo futuro somente tende a piorar, graças à mediocridade de quem só pensa no próprio umbigo, em detrimento dos interesses nacionais, conforme mostram os fatos.

O certo mesmo é que somente haverá mudanças no Brasil quando os brasileiros dignos e honrados se conscientizarem de que elas precisam ser implementadas por exigência do povo, mediante a escolha de representante que esteja pronto para a execução das medidas pretendidas pelas pessoas que amam de verdade a pátria amada.

          Brasília, em 25 de fevereiro de 2023 

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