Em
mensagem que circula em vídeo, nas redes sociais, há a mensagem que diz o
seguinte: “Antes tínhamos a esperança de que os militares pusessem ordem na casa... Agora nem isso temos mais...
Eles não vão dar chance de alguém ameaçar ganhar eleições... Agora é daí para o
fim. Só uma rebelião mesmo. Verdade se não
mudar o sistema eles não saem mais do poder eles tem tudo corrupção generalizada aliados do STF, Senado,
Câmara e FFAA/generais. Esta verdade e a realidade
senhores patriotas.”.
Diante dessa mensagem, eu disse
que as aludidas palavras estão corretíssimas, com importante destaque, como
indagação: a quem interessa “mudar o sistema”?
A verdade é que só se altera alguma coisa, no caso específico, o sistema
vigente, se ele não estivesse satisfazendo, logo agora que só começou, na
plenitude, o usufruto das benesses e das prerrogativas inerentes ao poder para
os seus integrantes.
Só havia única oportunidade para mudança, mas ela foi inexplicavelmente
desprezada, ignorada leviana e irresponsavelmente pela imposição das
incompetência, insensibilidade e fraqueza de antipatriota, que não pensou na
grandeza dos valores do Brasil nem na tragédia causada aos brasileiros com a
entrega do poder, sem resistência, à nefasta esquerda, a despeito das
premonições sobre a sua tomada, na forma exatamente como aconteceu, sob fortes
suspeitas de irregularidades na operacionalização do sistema eleitoral
brasileiro.
A verdade mais especificamente sobre o funcionamento das urnas
eletrônicas, cujas dúvidas mereciam as devidas averiguações, por meio da
fiscalização que era pretendida pelas Forças Armadas, mas elas se tornaram
inviáveis depois da negativa ao acesso ao “código-fonte”, pela Justiça
eleitoral.
Por incrível que pareça, essa auditoria seria implementada normalmente
pelas Forças Armadas, por partido político ou entidade legalmente autorizada,
caso tivesse sido decretada a medida salvadora do Brasil, por meio da
intervenção militar, que tinha o respaldo constitucional, na forma dos artigos
37 e 142 da Carta magna, com vistas à garantia da lei, como forma de transparência
dos resultados das últimas eleições, entre outras medidas de saneamento da
calamidade que vem imperando no Brasil.
A princípio, é preciso ficar claro que não se pode imputar qualquer
responsabilidade ou culpa a oficiais generais pela traição à pátria, por conta
da falta da intervenção militar, exatamente porque eles não tinham competência
constitucional para assinar a medida pertinente.
É preciso ficar definitivamente claro que somente o presidente da República,
nas circunstâncias, tinha competência para a implementação dessa importante
medida de salvação nacional, quer generais queiram ou não, porque a medida não
dependia da vontade ou não deles, mas sim, exclusivamente, da competência
privativa do presidente do país, que simplesmente determinava a medida
necessária e as Forças Armadas apenas as executavam, na extensão dos termos
estabelecidos no diploma legal.
Em termos jurídicos, somente existe essa possibilidade, ou seja, não
passa de invencionice se imaginar diferentemente disso, restando definitivamente
claro que só tem um culpado de se permitir que o Brasil permanecesse nessa
situação caótica, cujo futuro somente tende a piorar, graças à mediocridade de
quem só pensa no próprio umbigo, em detrimento dos interesses nacionais,
conforme mostram os fatos.
O certo mesmo é que somente haverá mudanças no Brasil quando os
brasileiros dignos e honrados se conscientizarem de que elas precisam ser
implementadas por exigência do povo, mediante a escolha de representante que
esteja pronto para a execução das medidas pretendidas pelas pessoas que amam de
verdade a pátria amada.
Brasília, em 25 de fevereiro de 2023
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