sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Questão de competência?

 

Diante de crônica que comentei sobre a atuação das Forças Armadas, um amigo do grupo, demonstrando discordar do texto, escreveu a seguinte mensagem: “Não sei quem escreveu isso, mas parece ser da esquerda, pois ninguém faz intervenção sem o apoio irrestrito dos Oficiais Generais das Forças Armadas. Ele pensou que tinha, porém somente o Comandante da Marinha estava com ele. É muito fácil falar, porém ele foi traído por aqueles que se diziam apoiá-lo.”.    

Em resposta, eu disse que quem havia escrito tinha sido eu, que não simpatizo a esquerda e tenho consciência de que o então presidente da República tinha poder para afastar dos cargos de comandantes os oficiais generais e colocar outros nos seus lugares deles, em especial aqueles que fossem realmente patriotas.

Vejam-se o exemplo do atual presidente da República, que mudou o comandante do Exército, em tão pouco tempo de governo, exatamente porque ele não estava alinhado com as diretrizes dele.

A questão restringe-se, basicamente, à competência e à coragem para decidir, de maneira efetiva, em nome do Brasil e em conformidade com o interesse público.

É ingenuidade se pensar somente nos três comandantes militares, quando a competência constitucional do presidente podia exonerar, na hora, e nomear outros que estivessem plenamente de acordo com o pensamento dele, em conformidade com a relevância das causas nacionais.

Por questão de competência e estratégia, tudo isso já deveria estar muito bem pensado nos planos presidenciais, no sentido de que, quem estivesse contra a intervenção militar, seria ali mesmo exonerado e até preso, em caso de insubordinação, como foi alegado que oficiais generais teriam ameaçado prender o presidente se ele decretasse a citada medida.

Não se pode olvidar que a autoridade maior presente na reunião era exatamente o presidente da República, que simplesmente se arregou, colocou a viola no saco e fugiu com medo de ser preso, dando péssimo exemplo de frouxidão jamais vista na história republicana.

Impende se ressaltar que a intervenção militar tinha amparo nos artigos 37 e 142 da Constituição, que estabelecem, respectivamente, a obrigação da publicidade ou transparência nos atos da administração pública e a necessidade da garantia da lei.

Convém esclarecer que a publicidade foi negada pelo Tribunal Superior Eleitoral, quando deixou de fornecer o código-fonte das urnas eletrônicas, que permitiria a fiscalização sobre o resultado da votação.

Enfim, diante desses fatos, ainda há um bando de maricas que ficam apoiando tamanha falta de patriotismo, exatamente no momento em que mais o Brasil precisava da intervenção militar, que deveria ter sido decretada sob os mais perigosos riscos, até mesmo sob ameaça de prisão ou de morte.

No caso, estava em discussão a salvação da pátria amada, no sentido de se permitir, em especial, a checagem sobre a operacionalização das urnas eletrônicas, à vista das gravíssimas denúncias sobre possíveis irregularidades e manipulações, que seriam esclarecidas mediante a verificação por meio de auditoria, que não foi feita pela Justiça eleitoral nem autorizada por ela.

Não obstante, por questão de medo, covardia e incompetência, tudo junto, o Brasil foi entregue à esquerda e agora se encontra mergulhada nas trevas, exatamente por conta de quem não honra a roupa que veste.

Infelizmente, nesse caso, prevaleceu a incompetência, em detrimento dos interesses maiores do Brasil e dos brasileiros, que estão agora sob o domínio da esquerda, a despeito de dúvidas e questionamentos sobre o resultado das últimas eleições.  

Brasília, em 1º de fevereiro de 2023

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