Vem circulando nas redes sociais campanha de
cunho preventivo de segurança no trânsito, em que mostra o rapaz que discute
com a companheira e pega a chave do veículo e tenta se afastar dali, depois de
tomar várias doses de bebida alcóolica, pensando em se evadir do local, mas a
moça, mais do que imediatamente, canta música amorosa para tocar o coração dele,
tendo conseguido que ele decidisse ficar no local, para a alegria entusiástica dos
presentes.
Trata-se de campanha educativa de trânsito que
merece aplausos, uma vez que ela realmente é convincente, tanto em forma de
alcance psicológico como por sua inteligência publicitária, que tem por
objetivo servir de alerta especial para as pessoas que bebem e dirigem, sem se
preocupar com a própria vida nem muito menos com a do seu semelhante.
É muito importante se atentar para o fato de
que a nossa prioridade é viver com paz, felicidade e segurança, tendo em mente também
a responsabilidade cívica, para que possam ter sentido as comemorações que
devem fazer parte da vida, mas apenas como atividade completar.
Como a integridade da vida também é dever do
Estado, que inclusive normalidade arca com elevadíssimas despesas por conta de
acidentes causados no trânsito, em decorrência do uso excessivo de bebidas
alcóolicas, seria interessante que houvesse campanhas similares a essa, em
âmbito nacional, não somente no Carnaval, mas de forma sistemática e
permanente, como maneira de valorização da vida.
Aliás, importa frisar que percentual das multas
de trânsito devem se destinar exatamente para campanhas educativas de segurança
no trânsito, com destaque para o uso de veículos por motoristas embriagados,
como forma de prevenção da vida.
Não obstante, nem sempre isso é observado, por importante
parcela de culpa nossa, que nunca exigimos que as normas legais sejam rigorosamente
cumpridas, fato esse que, infelizmente, se reveste em detrimento da própria
sociedade, que poderia se empenhar no sentido da minimização dos acidentes no
trânsito, por meio de importantes campanhas educativas como essa.
Convém que o nosso dever cívico seja
despertado, para o nosso próprio bem, no sentido de se cobrar das autoridades
públicas o devido e rigoroso cumprimento da legislação em toda a sua plenitude,
inclusive no que diz respeito, em especial, às normas de trânsito, como a de
não beber, antes de dirigir.
Brasília, em 18 de fevereiro de 2023
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