Em vídeo que circula na
internet, aparecem de generais com o presidente da República, aparentemente se
confraternizando, dando ideia de união das Forças Armadas, em defesa dos
interesses do Brasil.
Ouso dizer que essa
mensagem é exatamente o contrário do que se pretende representar para o Brasil,
como tendo de um lado a existência de um grupo de generais flechando o então
presidente da República e ainda o ameaçando de prisão, o que até pode ter sido
verdadeiro, e de outro lado o pobrezinho do ex-capitão se passando de vítima,
como se ele fosse indefeso e subordinado dos generais.
Se essa for a versão verdadeira,
a interpretação mais real possível é a de que o presidente da República deu
atestado de autêntico frouxo e incompetente, quando os generais eram
subordinados diretamente a ele, que poderia simplesmente, por força da sua
competência constitucional, exonerá-los dos cargos e colocar outros generais
nos lugares deles, que estivessem de acordo com as medidas pertinentes à
intervenção militar, que eram necessárias e do anseio dos verdadeiros
brasileiros, que as respaldariam.
Enfim, se a mensagem
objetiva desqualificar os generais, por sua atitude antipatriota, ela serve
muito mais e com muita propriedade para caracterizar a extrema fragilidade e
impotência da então maior autoridade da República, ao se intimidar diante de
seus subordinados e obedecê-los, ao desistir de decretar importante medida que
poderia ter sido a salvação da pátria, que foi entregue de mãos beijadas à nefasta
esquerda, permitindo que o sistema que tomou o poder continue igualmente
soberano como antes.
O então presidente do
país tinha autoridade para se impor diante dos arrogantes e prepotentes
generais, mostrando que o comandante ali era ele e, por isso, os mencionados
militares fizessem a honra de se retirarem do ambiente, imediatamente, porque
eles acabavam de ser exonerados, não tendo mais comando sobre as tropas.
Era isso que autoridade
de verdade fazia e não o contrário, permitindo voz ativa logo de seus
subordinados, em completa inversão da ordem, que inexiste nem mesmo nas piores
republiquetas.
Certamente que o último
ex-presidente da República vai passar para a história brasileira como aquele
que não teve coragem de enfrentar generais, mostrando sua frouxidão perante
eles, com medo de ser preso, cuja consequência disso foi a fugida dele para os
Estados Unidos, para pedir proteção.
Com certeza, na forma
como narrado na mensagem neste texto, o então presidente do país, como político,
perdeu, por completo, o respeito de autoridade símbolo do principal poder da
República, por ter se acovardado em não ter decretada a intervenção militar,
tão necessária para a limpeza da podridão que se apoderou do Brasil.
Brasília, em 3 de fevereiro de 2023
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