Em mensagem que vem circulando
nas redes sociais, há exatamente seguinte: “O mundo é um lugar perigoso de
se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles
que observam e deixam o mal acontecer.”.
Ouso discordar um pouco dessas
assertivas, porque o mundo se torna muito perigoso para se viver tanto por
causa daqueles que praticam maldades como também daqueles que permitem que elas
ocorram.
Não, em absoluto, não é
perigoso o mundo, para se viver, mas ele passa a ser extremamente
desconfortável e inseguro, precisamente por causa daqueles que sabem
perfeitamente dos males que acontecem com uma sociedade castigada pela
predominância de sistema perseguidor e de governo com índole aderente à
desonestidade e aos esquemas criminosos de corrupção, cujos atos resultam em
maldades contra a sociedade.
Ou seja, por causa
daqueles que são omissos e irresponsáveis, que observam e têm consciência
de todas as maldades que poderiam acontecer ao Brasil e aos brasileiros e
simplesmente permitiram que o mal prevalecesse, quando tinham o poder para não
permitirem que o mal vicejasse e crescesse, impávido e soberano, quando era do
seu dever patriótico de agirem para se evitar que a desgraça aconteça e se
estabeleça sem controle.
É lamentável ser
obrigado a viver em mundo carregado de perigos que poderiam ter sido evitados,
em benefício da sociedade, que fica exposta às maldades e ainda tem o dever de pagar
preço altíssimo por conta da omissão e da irresponsabilidade por parte daqueles
que receberam a incumbência para defenderem a integridade da população, mas não
demonstram a mínima preocupação diante da desgraça que se delineava no
horizonte.
É muito triste que o
Brasil esteja mergulhado na sua pior crise de identificação com terrível
tragédia por culpa da incompetência e da inação de gerenciamento, quando o
então presidente da República poderia ter evitado essa catástrofe.
A verdade é que, se ele
tivesse decretado a intervenção militar, que teria por finalidade, entre outras
medidas saneadoras, a fiscalização sobre a operacionalização das urnas
eletrônicas referentes às últimas eleições, com possibilidade de mudança desse
quadro sombrio e tenebroso, caso se verificassem irregularidades capazes de
macular o resultado da votação, a despeito das dúvidas e denúncias sobre
manipulação do sistema eleitoral, tendente a beneficiar o candidato proclamado
vitorioso, em confirmação aos vaticínios de tomada do poder.
Enfim, o mundo não é
perigoso em razão da existência daqueles que fazem o mal, mas sim também
daqueles que têm conhecimento das maldades e nada fazem para combatê-las, passando
a ser cúmplice nesse processo de degeneração da sociedade, em consequência das
tragédias causadas ao Brasil e aos brasileiros.
Esses antipatriotas
precisam, por dever cívico e político, justificar perante os brasileiros de bem
os males que a sua gravíssima e imperdoável omissão causou ao Brasil e aos
brasileiros, porque isso é o mínimo que o verdadeiro homem público deve fazer
para ter condições de ser respeitado como tal.
Brasília, em 2 de fevereiro
de 2023
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