quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Só falta de vergonha?

              Em mensagem, um amigo de grupo manifestou insatisfação pela eleição dos presidentes das casas do Congresso Nacional, tendo afirmado seu pensamento na forma a seguir.  

“Uma vergonha um Congresso Nacional apodrecido na corrupção generalizada, sempre votando em canalhas corruptos, crápulas, tiranos como Rodrigo Pacheco e Lira, mas a culpa é dos generais comunistas traidores da pátria, que acovardaram o Bolsonaro. Aí agora apareceu este Hitler com mistura de Chaves de nome Tomás, tremendo melancia oportunista para piorar ainda mais toda a caserna. É triste, mas é verdade. Vão destruir nosso país com tanta maldade desses políticos vendidos para a corrupção vergonhosa, praticada por joios humanos que infestam a vida pública e militar do Brasil. Só Deus para nos salvar dessa gente satânica da política do Brasil.”.

Diante disso, eu disse que acreditava que a intervenção militar teria evitado essa situação caótica impingida ao Brasil e aos brasileiros, que agora pagam pela monstruosa incompetência de mandatário absolutamente desnorteado e pessimamente assessorado, que foi completamente incapaz de perceber a desgraça que ele causaria à nação, aos brasileiros e especialmente a ele próprio, que foi obrigado a se refugiar, às pressas, em outro país, com a espontânea entrega do poder à recriminável esquerda, à vista da notória fama de desonestidade e apego aos esquemas criminosos.

O então presidente do Brasil tinha competência constitucional para decretar intervenção militar, com base nos artigos 37 e 142 da Carta Magna, sem depender da censura de nenhum outro poder da República, quanto mais que ele era o comandante-em-chefe das Forças Armadas, inclusive com competência para exonerar quem se opusesse à sua soberana decretação, que precisaria ser cumprida imediatamente, sendo certo que ele também tinha poder para prender os oficiais generais insurgentes, com base na caracterização do crime militar de insubordinação.

Também é certo que essa medida heroica era mais do que imperiosa, nas circunstâncias, para assegurar a garantia da lei, conforme mencionado no citado artigo 142, ante a transparência negada pelo Tribunal Superior Eleitoral, quando deixou de fornecer o código-fonte às Forças Armadas, que permitiria a necessária auditoria das urnas eletrônicas, por meio da fiscalização que levaria a se verificar a regularidade das últimas eleições, a despeito das inúmeras suspeitas sobre a existência de irregularidades na operacionalidade das urnas eletrônicas.

Ou seja, o então presidente do país tinha todos os ingredientes em mãos para implementar a intervenção militar, estritamente com base na constitucionalidade e na legalidade e ainda mais em momento extremamente delicado por que passava o Brasil, a quem ele teria prestado importante ato de salvação nacional, que o teria consagrado como verdadeiro herói brasileiro da atualidade política.

Ao contrário de se tornar um dos maiores homens públicos da história brasileira, certamente que o nome dele se consagra, dia a dia, como o político que teve a indignidade de envergonhar definitivamente o mais relevante cargo da República brasileira, por ter permitido que a abominável esquerda tomasse o poder, sem a mínima reação dele, mesmo diante de notórios fatos sob fortes suspeitas de irregularidades, de modo que isto caracteriza ato de evidentes omissão, irresponsabilidade e, sobretudo, indiscutível falta de patriotismo.

E tanto isso é incontestável que o ex-presidente do país permaneceu recluso no Palácio da Alvorada, mesmo ainda estando em pleno exercício do mandato, em obsequioso silêncio, até decidir largar o cargo, pela porta dos fundos do Palácio do Planalto, para se refugiar em outro país, como que pedindo asilo, sob medo de ser preso, depois da passagem do cargo.

A verdade é que o desfecho de governo de político medroso e incompetente combinou com todas as presepadas protagonizadas por ex-presidente que se encontra fora do Brasil, com medo de ser preso, dando a entender que também não é homem para assumir seus atos, na vida pública.

O certo é que o Brasil mereceu ser presidido por político incompetente e medroso, como também não merece ser presidido por quem é símbolo de falcatruas, na vida pública.

À vista do exposto, é fácil se concluir, com base nos fatos, que o povo tem o governo que bem merece, infelizmente, não importando o momento.

          Brasília, em 9 de fevereiro de 2023

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