Vários vídeos que circulam na internet mostram os canais de vazão da água vinda do rio São Francisco totalmente secos, evidenciando que foi desligado, na origem, o fluxo do preciosa líquido.
Diante disso, a ilação possível sobre
esse absurdo é a de que, em princípio, não chega a ser novidade para a região
Nordeste que esteja acontecendo algo absolutamente inadmissível, se considerado
o histórico com relação ao costumeiro desprezo ao povo daquela região.
A história começa com as obras referentes
à transposição das águas do Rio São Francisco tendo a iniciativa no primeiro governo
do atual mandatário, só que elas nunca foram concluídas nas gestões da
esquerda, exatamente por haver outros interesses sendo contrariados,
especialmente no que diz respeito ao abastecimento por meio dos carros-pipas,
considerado verdadeira mina de riqueza dos poderosos empresários da região que,
por contraste, têm dado maior apoio à esquerda maldita.
Foi preciso a mudança do governo
para que as obras finalmente chegassem ao término e à inauguração, sob clima de
muitas comemorações à altura da importância da chegada das águas para a
região tão carente e desassistida, por parte dos governos, conforme mostram os
fatos, que são realidade histórica e secular.
Agora, isso não deveria causar
nenhuma surpresa, em especial para os nordestinos, que apoiaram maciçamente o
candidato da oposição, mesmo sabendo da índole em aproximação dele com toda
essa espécie de aproveitadores de recursos públicos e da boa vontade das
pessoas, que se satisfazem com as migalhas provenientes dos programas
assistencialistas dos governos da esquerda.
Isso tem servido como mecanismo
formador, lamentavelmente, de currais eleitorais, conforme aconteceu
inexoravelmente nas últimas eleições presidenciais, cujos resultados só
confirmam a deplorável submissão de um povo à decadência de práticas políticas
promíscuas, que, em síntese, materializam o atraso e o subdesenvolvimento
crônicos de povo que aceita e gosta de
ser massacrado por práticas marcadas pela afirmação à indignidade e à
desvalorização do ser humano, como acontece nesse caso do desligamento do
abastecimento de água para os nordestinos.
O mais grave de tudo isso é que o
povo sequer esboça reação contrária à terrível maldade, em clara e pacífica
aceitação da cruel realidade que conspira contra ele.
A falta do abastecimento de água
aos nordestinos é da maior gravidade, tanto pela falta que faz o precioso
líquido para as famílias, por ele ser imprescindível à vida, em especial,
humana, como pelos prejuízos causados às estruturas referentes aos canais
acimentados, que vão se deteriorar por causa da quentura da insolação da
região.
Ou seja, os prejuízos são
notórios, em vários aspectos, mas, especialmente, à dignidade das famílias do
campo, que dependem muito da água, que é escassa na região árida.
É preciso se levar em conta,
também e notadamente, os altíssimos investimentos públicos aplicados nas obras
pertinentes, que são relegados a planos secundários, sem a menor importância, quanto
às consequências danosas e os prejuízo decorrentes.
Enfim, isso que acontece de
deplorável faz parte da vontade soberana dos nordestinos que apoiadores com
muito gosto o atual governo como sendo o verdadeiro salvador da região, cuja
recompensa, como traumático presente de grego, não poderia ter sido a possível,
como se ver com a secura das torneiras das casas dos nordestinos mais carentes
de assistência hídrica.
Caso o governo federal desaprovasse esse ato
criminoso e desumano como esse, mais do que imediatamente ele já teria
determinado o religamento do abastecimento da água, mas o silêncio dele só
demonstra a falta de interesse na solução de situação da maior relevância para
os nordestinos.
É muita tristeza sentida pelos
verdadeiros brasileiros que ficaram felizes com a inauguração de tão
importantes obras para os queridos nordestinos, que, mais uma vez são
desprezados logo por quem tem preito de enorme gratidão, diante dos declarados
apoios nas eleições.
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