quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

O melhor presidente?

            Uma pesquisa que circula nas redes sociais avalia quem foi o melhor presidente da República brasileiro, aparecendo em primeiro lugar, com 92,6%, as opiniões das pessoas que se manifestaram favoravelmente ao último ex-presidente do Brasil.

Diante disso, eu disse que, a rigor, esse questionamento não condiz com a realidade, no que se refere ao seu objeto propriamente, uma vez que, no período compreendido na pesquisa o governo esteve muito mais próximo da acefalia, diante da completa ausência de estadista de verdade, quando nenhum dos ocupantes do relevante cargo presidencial fez por merecer qualquer avaliação, uma vez que todos os titulares jamais preencheram os requisitos exigidos para a suprema magistratura da República.

Há enorme dificuldade para a avaliação entre presidentes sem as qualificações e as competências à altura do verdadeiro estadista, na exata padronização compatível com a satisfatoriedade em perfeita harmonia com o interesse público.

O que se viu nesses chamados presidentes da República foi autêntica imitação forçada de homens despreparados, incompetentes e irresponsáveis, que ocuparam o cargo presidencial sempre com o intuito de se beneficiarem das benesses e das prerrogativas do poder, como verdadeiros aproveitadores da coisa pública, sem exceção, quando todos governaram com o pensamento voltado para a defesa de seus projetos políticos, especialmente com interesse maior na permanência no poder, conforme mostram os fatos.

Diante desses fatos, mesmo que todos tenham exercido o relevante cargo presidencial, nenhum merece nota alguma de avaliação, na minha opinião, por conta das suas realizações mequetrefes, sem nada de destaque a oferecerem ao Brasil e aos brasileiros, senão o mínimo necessário inerente à gestão normal, não se registrando nada excepcional como legado para que eles posam ser lembrados, em termos feitos fantásticos, como obras de impacto em benefício da sociedade.

Por fim, impende assinalar que o último presidente da República, a rigor, traiu os brasileiros e o Brasil, ao deixar de decretar intervenção militar implorada pelos brasileiros honrados, desejosos apenas da transparência sobre a operacionalização das urnas eletrônicas, a despeito de inúmeras suspeitas de irregularidades denunciadas inclusive pelas Forças Armadas.

A injustificável omissão presidencial permitiu que o poder fosse entregue à nefasta esquerda e o país mergulhasse, de vez, no abismo da conhecida má administração, à vista dos fatos de desonestidade e dos esquemas criminosos da corrupção investigados pela Polícia Federal e julgados pela Justiça brasileira, sob a batuta da Operação Lava-Jato, que é do conhecimento dos brasileiros.

Essa injustificável omissão caracteriza verdadeiro crime de  lesa-pátria, a merecer dos brasileiros honrados e dignos a pior nota possível, em forma de avaliação do desempeno do último presidente do país, se é que zero possa ser considerada nota.

Enfim, é bastante deprimente que ainda tenham brasileiros que se dignam a avaliar pessoa que demonstrou desprezo ao Brasil e aos brasileiros e fugiu para outra país, sem prestar a mínima justificativa sobre seus nefastos atos de omissão, antes mesmo do término do seu mandato, como fazem os medrosos, temendo a prisão, por atos ainda inexistes condenação.

É da maior deplorabilidade o país cujo povo não se valorize nem se envergonhe de apoiar políticos indignos, ante os valores republicanos e democráticos, que deixaram de cumprir, com o devido zelo, a nobre missão de presidente da República.

          Brasília, em 16 de fevereiro de 2023

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