quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Vagando à toa?

             A revista americana ‘Time’ lembrou sobre o périplo do último ex-presidente do Brasil nos Estados Unidos da América, tendo afirmado que ele está naquele país desde o final de dezembro, cuja rotina foi descrita por jornalista, que fez matéria especial sobre essa estadia dele.

A reportagem informa que "Há um mês, ele liderava o 5º maior país do mundo. Hoje em dia, ele está vagando pelos supermercados da Flórida, comendo frango frito sozinho em restaurantes de fast-food e cortejando torcedores na entrada de uma casa modesta de propriedade de um ex-campeão de UFC, em um condomínio fechado ao sul de Orlando. O ressurgimento de Jair Bolsonaro, na Flórida, é um espetáculo bizarro, mesmo se tratando de um estado que serve de refúgio para figuras excêntricas”.

Recentemente, o ex-chefe de Estado brasileiro teria formulado pedido de visto de turista, na tentativa de ficar mais tempo nos Estados Unidos, sob a alegação de “clarear a cabeça”, dando clara impressão de que ele pretende permanecer bom tempo naquele país.

Segundo o advogado do ex-presidente do país, o visto em apreço permite que ele fique legalmente nos EUA, por mais seis meses, dando a entender que ele tem motivos suficientes para ficar distante do Brasil.

Nas circunstâncias como terminou o governo do ex-presidente, praticamente em situação delicadíssima, de extrema fragilidade política, em que ele teria sido ameaçado de prisão, por oficiais generais subordinado a ele, caso fosse decretada a intervenção militar, que era exigência dos brasileiros horados e dignos.

O ex-presidente não teve sensibilidade pública nem coragem para reagir à altura da sua autoridade de maior poder da República, preferindo submergir em confirmação da sua extrema fragilidade de homem público, que ignorou, por completo, os apelos da sociedade de bem, que implorava pela intervenção militar.

Essa medida estava ao alcance daquela autoridade, inclusive sob o respaldo constitucional, nos termos dos seus arts. 37 e 142, quanto à garantia da aplicação da lei, que fora negada pelo Tribunal Superior Eleitoral, quando deixou de fornecer o código-fonte às Forças Armadas e ao partido político do candidato à reeleição à Presidência da República, a despeito de múltiplas suspeitas de irregularidades na operacionalização das últimas eleições.

A verdade é que o saneamento dessa desagradável situação somente seria possível com a ansiada intervenção, que providenciaria medidas inerentes à fiscalização nas urnas e à confirmação ou não da regularidade das últimas eleições brasileiras.

Não obstante, a insensibilidade e a insensatez do então presidente do país para os riscos que o Brasil corria, com a volta da esquerda ao poder, foram de tamanha gravidade que ele simplesmente nada fez e apenas decidiu fugir para os Estados Unidos, sem assumir a responsabilidade pela traição ao Brasil e ao povo, para quem foi negada a salvadora intervenção militar.

Sem dúvida alguma, ficar à toa, como vagante em supermercados americanos, sem qualquer preocupação com absolutamente nada, condiz perfeitamente com a personalidade de pessoa que elegeu o ostracismo, no fim do governo, quando a sua autoridade exigia a sua permanência no Brasil, depois do mandato, para defender o legado do seu governo e assumir seu o estrondoso fiasco representado pela falta da salvação nacional, que poderia ter sido implementada com a intervenção militar.

Mutatis Mutandis, pensando bem, o ex-presidente do Brasil até que poderia prestigiar o seu país em ficar vagando nos supermercados brasileiros, caso em que, pelo menos, evitaria o título do fujão mais importante da atualidade e ainda com a vantagem de ser paparicado por seus fanáticos seguidores.

Enfim, a reportagem em apreço mostra a bizarrice de quem não honra a grandeza da autoridade que foi de dirigente da quinta maior nação do mundo, por ficar, depois do mandato, perambulando nos supermercados da Flórida, degustando frango frito em restaurantes de fast-food, quando poderia estar no seu país, dando continuidade aos seus projetos políticos e cuidando dos interesses do Brasil.

          Brasília, em 8 de fevereiro de 2023

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