Em vídeo que circula nas redes sociais, uma empresa anuncia a primeira instalação de útero artificial do mundo, tendo por base mais de cinquenta anos de pesquisas com a genética humana, que permite que casal infértil possa ter filhos.
Há previsão para a criação de 75 laboratórios e
cada um deles tem capacidade para a fecundação de 400 bebês, podendo em um
único prédio gerar 30 mil crianças por ano.
A teoria básica a ser usada por esse laboratório
é a sofisticada engenharia genética, com capacidade para a fecundação de
somente crianças bonitas e perfeitas, sem doenças ou defeitos físicos, com
possibilidade para a fixação de mudanças de natureza física, como a cor dos
olhos, dos cabelos e da pele, além de outras
características, conforme o padrão planejado pelos país, que têm o direito do
filho ideal, segundo o seu modelo de perfeição humana.
O laboratório informa que a sua engenhosa criação
humana tem por finalidade atender países que vêm tendo dificuldades para o equilíbrio
populacional.
Essa notícia é extremante estarrecedora, por
mostrar cenário apavorante para o futuro da humanidade, que é transformada,
literalmente, em objeto para fins visivelmente comerciais, como forma de
satisfação de atividade econômica, em completo detrimento dos princípios da sua
natureza original, na forma da sua criação somente por meio da iniciativa conjunta
da vontade do homem e da mulher, como assim tem sido a sua evolução, segundo a
sagrada criação do poder universal, que assim entendeu que seria a eterna
construção do seu reino humano.
Não obstante, graças à evolução da humanidade,
surge a inquietação vinda de interesse próprio do homem de inovação, pouco
importando às questões morais e éticas, em respeito aos princípios fundamentais
do homem, que se voltam para a exploração da sua inteligência para se
beneficiar de seus conhecimentos, como nesse horrível exemplo de degradação da
humanidade, desrespeitando os princípios éticos consolidados ao longo da sua
história.
A verdade é que a criação artificial do homem
pelo próprio homem nada mais é do que possível sinal do fim do mundo, por haver
nisso e evidência da sua própria impotência, pelo nítido vislumbre do
tingimento da sua capacidade de realização da sua missão original.
À toda evidência, com a implantação da produção
em série do homem, seguindo a técnica da robotização, fica consagrada a
decretação do fim da luz divina na criação do homem, porque ele passa a ser
compreendido e cuidado como autêntico robô, produzido por indução de manuais e máquinas,
com os ingredientes maquinalmente introduzidos na sua composição orgânica,
ficando à mercê da mentalidade igualmente doentia dos seus inventores guiados e
dominados, sobretudo, pelo poder econômico de seus patrocinadores.
A verdade é que a corrida científica não tem
limites para o homem, que a combina com a sua frenética ganância econômica,
como nesse caso, que não haveria outra preocupação dele senão a conquista de
lucros financeiros, uma vez que a questão populacional pode ser resolvida muito
bem com alguma forma de incentivo especial por parte dos governos, bastando
apenas o emprego do bom senso e da racionalidade.
Enfim, à toda evidência, estamos literalmente
no fim do túnel, como se dizem as escrituras antigas de que hão de haver sinais
do fim do mundo, como parece ser esse caso, de tão inusitado o homem poder criar,
em laboratório, o útero artificial, para a geração em série de bebês, o que bem
se vislumbra nisso verdadeiro desequilíbrio mental no controle da humanidade,
disposto à criação de monstrinhos, em forma de humanos.
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