Sem a menor dúvida, o mais grave crime praticado contra o Brasil precisa
ser atribuído a quem tinha competência constitucional para decretar, nas
circunstâncias, a necessária intervenção militar.
Não obstante, por indiscutível covardia, com medo de ser preso, segundo
se comentam, ante a ameaça vinda, pasmem, de oficiais generais subordinados a
ele, que poderiam ter sido imediatamente exonerados dos cargos, pelo então
presidente da República, que preferiu não somente acatar, covardemente, as
ordens de subordinados, mas também ficar calado e, com temoroso medo, fugir
para fora do país, como se ele tivesse feito algo absurdamente errado, quando a
grave falha foi praticada mesmo diz com a falta da implantação da intervenção
militar, que era justa, por ter o amparo constitucional e legal e isso não era
motivo de fuga injustificável.
A tentativa de se imputar culpa aos oficinas generais só contribui para
se confirmar a estrondosa fragilidade da autoridade do comandante-em-chefe, que
conseguiu superar todas as qualidades possíveis de incompetência e medo no
cargo presidencial, porque ele tinha na mão a arma mais poderosa da República,
a sua caneta, que poderia ter sido usada imediatamente a partir da
insubordinação dos seus comandados, no exato momento quando os oficiais
generais disseram que eram contrários à intervenção, que estava estribada no
disposto no art. 142, à vista da inobservância da prescrição do art. 37, ambos da
Constituição Federal.
A verdade é que a autoridade presidencial permitia ao mandatário
decretar a prisão desses militares, pelo crime de desobediência à autoridade
máxima do país, visto que tudo estaria no âmbito da sua competência
presidencial, na forma constitucional e legal.
Infelizmente, não adianta querer pôr culpa nos generais e brigadeiros,
como se eles tivessem sido agidos estritamente como antipatriotas, que assim
podem ter agido, mas a responsabilidade pelo caos implantado pelo ingresso da
nefasta esquerda ao poder somente tem um banana podre, que já passou para a
história brasileira como a maior decepção da República.
Vejam-se que o então presidente do país sempre bradava amor à pátria,
mas foi incapaz de defendê-la precisamente no momento crucial que ela
necessitava de socorro de vida ou morte e ele foi tão imprevidente e incompetente
que ficou ao lado da morte, tendo igualmente morrido abraçado com a sua eterna
incapacidade gerencial, com o detalhe, pasmem, sob o terrível medo de ser
preso, tanto que a covardia o obrigou a fugir do Brasil, que ele confessava
amar, em momento antes do término do mandato, em nítida demonstração de muito
medo, que é próprio dos covardes.
Sim, é preciso condenar, de forma veemente, a posição antipatriótica dos
oficiais generais, por terem contribuído para a facilitação da volta da
inaceitável esquerda ao poder, mas maior e sentido repúdio merece à pessoa que
tinha os poderes constitucionais para decretar as medidas necessárias ao
saneamento da esculhambação que já imperava na vigência do final do governo
dele.
Ele preferiu nada fazer, exclusivamente porque preferiu proteger o próprio
umbigo, em evidente detrimento dos interesses maiores do Brasil, a quem,
pasmem, ele dizia que amava de verdade, cuja fuga pela porta dos fundos do
governo só demonstra o contrário do que falava, além de ter sido totalmente incapaz
de prestar contas aos brasileiros, como era do seu dever, visto que multidões
fiéis a ele ficaram mais de dois meses na frente dos quartéis do Exército, implorando
por intervenção militar, que foi negada por ele.
Os fatos mostram final melancólico de governo que vai ficar marcado para
sempre nos anais da política nacional como extremamente decepcionante e frustrante,
porque o presidente do país de então deixou de adotar as necessárias medidas
saneadoras em benefício do Brasil e dos brasileiros, diante da possibilidade de
esclarecimentos sobre dúvidas e questionamentos suscitados sobre possíveis
irregularidades ocorridas nas últimas eleições presidenciais.
Enfim, os brasileiros precisam se conscientizar de que a história do
Brasil poderia ter sido bastante diferente da atual, caso o último ex-presidente
da República tivesse tido competência para exercer o mandato com dignidade,
responsabilidade e amor patriótico à altura da grandeza do Brasil.
Brasília, em 4 de fevereiro de 2023
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