sábado, 4 de fevereiro de 2023

Desamor ao Brasil?

 

Causa perplexidade a tentativa de se querer culpar oficiais generais pela omissão quanto à falta da implantação da intervenção militar, que fora ansiada por parcela expressiva de brasileiros, como se eles fossem realmente os verdadeiros antipatriotas nesse lamentável episódio.

Sem a menor dúvida, o mais grave crime praticado contra o Brasil precisa ser atribuído a quem tinha competência constitucional para decretar, nas circunstâncias, a necessária intervenção militar.

Não obstante, por indiscutível covardia, com medo de ser preso, segundo se comentam, ante a ameaça vinda, pasmem, de oficiais generais subordinados a ele, que poderiam ter sido imediatamente exonerados dos cargos, pelo então presidente da República, que preferiu não somente acatar, covardemente, as ordens de subordinados, mas também ficar calado e, com temoroso medo, fugir para fora do país, como se ele tivesse feito algo absurdamente errado, quando a grave falha foi praticada mesmo diz com a falta da implantação da intervenção militar, que era justa, por ter o amparo constitucional e legal e isso não era motivo de fuga injustificável.

A tentativa de se imputar culpa aos oficinas generais só contribui para se confirmar a estrondosa fragilidade da autoridade do comandante-em-chefe, que conseguiu superar todas as qualidades possíveis de incompetência e medo no cargo presidencial, porque ele tinha na mão a arma mais poderosa da República, a sua caneta, que poderia ter sido usada imediatamente a partir da insubordinação dos seus comandados, no exato momento quando os oficiais generais disseram que eram contrários à intervenção, que estava estribada no disposto no art. 142, à vista da inobservância da prescrição do art. 37, ambos da Constituição Federal.

A verdade é que a autoridade presidencial permitia ao mandatário decretar a prisão desses militares, pelo crime de desobediência à autoridade máxima do país, visto que tudo estaria no âmbito da sua competência presidencial, na forma constitucional e legal.

Infelizmente, não adianta querer pôr culpa nos generais e brigadeiros, como se eles tivessem sido agidos estritamente como antipatriotas, que assim podem ter agido, mas a responsabilidade pelo caos implantado pelo ingresso da nefasta esquerda ao poder somente tem um banana podre, que já passou para a história brasileira como a maior decepção da República.

Vejam-se que o então presidente do país sempre bradava amor à pátria, mas foi incapaz de defendê-la precisamente no momento crucial que ela necessitava de socorro de vida ou morte e ele foi tão imprevidente e incompetente que ficou ao lado da morte, tendo igualmente morrido abraçado com a sua eterna incapacidade gerencial, com o detalhe, pasmem, sob o terrível medo de ser preso, tanto que a covardia o obrigou a fugir do Brasil, que ele confessava amar, em momento antes do término do mandato, em nítida demonstração de muito medo, que é próprio dos covardes.

Sim, é preciso condenar, de forma veemente, a posição antipatriótica dos oficiais generais, por terem contribuído para a facilitação da volta da inaceitável esquerda ao poder, mas maior e sentido repúdio merece à pessoa que tinha os poderes constitucionais para decretar as medidas necessárias ao saneamento da esculhambação que já imperava na vigência do final do governo dele.

Ele preferiu nada fazer, exclusivamente porque preferiu proteger o próprio umbigo, em evidente detrimento dos interesses maiores do Brasil, a quem, pasmem, ele dizia que amava de verdade, cuja fuga pela porta dos fundos do governo só demonstra o contrário do que falava, além de ter sido totalmente incapaz de prestar contas aos brasileiros, como era do seu dever, visto que multidões fiéis a ele ficaram mais de dois meses na frente dos quartéis do Exército, implorando por intervenção militar, que foi negada por ele.

Os fatos mostram final melancólico de governo que vai ficar marcado para sempre nos anais da política nacional como extremamente decepcionante e frustrante, porque o presidente do país de então deixou de adotar as necessárias medidas saneadoras em benefício do Brasil e dos brasileiros, diante da possibilidade de esclarecimentos sobre dúvidas e questionamentos suscitados sobre possíveis irregularidades ocorridas nas últimas eleições presidenciais.

Enfim, os brasileiros precisam se conscientizar de que a história do Brasil poderia ter sido bastante diferente da atual, caso o último ex-presidente da República tivesse tido competência para exercer o mandato com dignidade, responsabilidade e amor patriótico à altura da grandeza do Brasil.

Brasília, em 4 de fevereiro de 2023

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