segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Voo da agonia

Com embarque às 12h30 do belo segundo dia do ano-novo, para um voo de exatas duas horas e quarenta e cinco minutos, uma empresa aérea que se autointitula inteligente protagonizou um vexame inimaginável na história da aviação comercial, em virtude da distribuição aos passageiros, com aeronave lotada, de um copo de suco, refrigerante ou água, acompanhado, pasmem, de um ridículo pacotinho de amendoim salgado com apenas quinze gramas. A indignação maior de todos foi a notícia da venda de lanches e bebidas a bordo, a preços compatíveis com a altura da aeronave. Seria mais correto e elegante se, como forma de profissionalismo sério e elegante, fosse informado, com a devida antecedência, que não haveria distribuição de nada, ficando a opção de quem quisesse levar o seu próprio lanche ou submeter-se à aquisição dos produtos da empresa. De qualquer modo, esse voo propiciou uma importante lição para não ser esquecida, ante a enorme frustração com a expectativa da distribuição de um lanche quente e farto, em face da longa duração do voo. Evidentemente que esse episódio é motivo suficiente para, no futuro, serem avaliados, não somente os preços, mas também o atendimento de bordo. Por certo, na próxima viagem nessa aviação, não haverá decepção alguma, porque serão tomadas as devidas precauções.

ANTONIO ADALMIR FERNANDES

Brasília, em 02 de janeiro de 2011 

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