segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Haja coerência

No site “folha.com”, noticiando os acontecimentos do dia 09 do corrente mês, consta, in verbis: “Em sua primeira semana, Dilma Rousseff fez algumas mudanças no seu gabinete. ... e retirou a bíblia da mesa e o crucifixo da parede.”. A medida atinente à retirada da bíblia e do crucifixo do seu gabinete contrasta diametralmente com as suas atitudes postas em prática na campanha eleitoral, quando, após ser acusada pelos adversários de ter mudado as suas convicções religiosas, ela se declarou católica fervorosa e por pouco não se mudou com mala e cuia para um templo religioso, mas teve a “humildade” de visitar com invariável frequência catedrais, igrejas, templos, creches mantidas por organizações religiosas etc., talvez com o propósito de angariar uns votos a mais. No entanto, nessa fase, não foi possível o merecimento da canonização, ainda na campanha, por absoluta exiguidade do pleito eleitoral. Na realidade, essa notícia contraditória apenas vem confirmar o convencimento da população sobre a dubiedade comportamental da presidente da República, uma vez que o seu pensamento não é externado de forma clara, deixando a nação sempre na expectativa do próximo ato, torcendo, evidentemente, para que ele seja sempre em benefício de todo o povo brasileiro.     
ANTONIO ADALMIR FERNANDES

Brasília, em 09 de janeiro de 2011

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