Muitos estranham o motivo pelo qual há tanto pavor e repúdio à proposta da ressurreição da detestável CPMF. A sua rejeição é muito fácil de ser explicada, porquanto existem milhares de razões para que a sua implantação seja absolutamente malquista pela sociedade a ser afetada, sobretudo por já contribuir compulsoriamente com pesada e altíssima carga de tributos, uma das mais elevadas do planeta, por ter a certeza do mau uso dos recursos, sempre desviados da sua destinação precípua para fins nunca justificados e por saber que a pouca aplicação na saúde nunca contribuiu para melhorar a vida dos que deveriam ser os verdadeiros beneficiários. Impõe-se ao Estado, de forma prioritária, primar pelas inafastáveis eficiência e competência na gestão dos recursos públicos já constitucionalmente autorizados e, certamente, se convencerá sobre a desnecessidade da recriação de nova contribuição tão inconveniente, imerecida, injusta e indecente.
Antonio Adalmir Fernandes
Nenhum comentário:
Postar um comentário