Certamente que, enquanto os órgãos de pesquisa eleitoral estiverem divulgando vantagem da companheira petista, as facções radicais do partido não terão qualquer participação em atividades, por eles consideradas pacíficas, em defesa dos seus legítimos direitos corporativos, como, por exemplo, as praticadas de forma organizada pelo MST, que se mantém totalmente desmobilizado durante o pleito eleitoral, em respeito ao momento democrático, estando, por certo, aproveitando esse interregno para o aperfeiçoamento das suas práticas modernas de convencimento pela força bruta, utilizadas nas invasões de propriedades produtivas, sempre com muito cuidado para não haver qualquer estrago às benfeitorias e às culturas desenvolvidas ao longo do tempo. É pena que a paz no campo já tenha data definida para o seu término. Valha-nos Deus, mesmo.
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 22 de outubro de 2010
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