quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

É, nem tanto

Por mais que as autoridades governamentais se esforcem em defender, há um rosário de dúvidas quanto ao sucesso do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), tanto que, presentemente, a sociedade e a Justiça têm opiniões mais realistas sobre o seu fracasso até então, principalmente à luz das graves falhas na aplicação dos últimos testes, como problemas na montagem, gabaritos invertidos, questões repetidas ou falhas, quebra do sigilo do tema da redação etc. Induvidosamente, o Enem é excelente ideia, por objetivar a unificação em todo país dos vestibulares. Contudo, o despreparo, a incompetência, o desleixo e a confusão evidenciados até agora são prova inconteste da má gestão dos dinheiros públicos, que estão sendo jogados continuamente pelos ralos e as autoridades ainda se vangloriam do gerenciamento problemático da educação, que, em todos os níveis de ensino, há razoável deficiência e clama pela urgente atenção que merece. Haja imposto para bancar tantas incompetências e trapalhadas, nunca vistas antes neste país.

ANTONIO ADALMIR FERNANDES

Brasília, em 05 de novembro de 2010

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