domingo, 2 de janeiro de 2011

Voto proporcional

Tão pernicioso quanto o candidato ficha suja, que tende a ser extirpado do mapa eleitoral brasileiro, é o modelo da contagem dos votos no sistema proporcional, onde nem sempre os candidatos mais votados serão eleitos ou, ainda pior, ao contrário disso, outros podem carregar consigo candidatos sem qualquer competência ou expressão política, a depender da obtenção, pelo partido ou pela coligação, do número mínimo de votos, mediante o famigerado quociente eleitoral, que poucos sabem o que isso significa, mas essa aberração eleitoral pode propiciar, pasmem, que o “puxador de votos”, a exemplo de Enéas, Maluf, Clodovil e, agora, Tiririca, possa eleger também um mensaleiro, “bolseleiro”, “cuequeleiro”, “meialeiro” etc., independentemente da vontade do eleitor. Essa é a realidade atual nua e crua. Urge que isso seja revisto, a bem de um pleito justo, que contemeple unicamente o candidato da escolha da vontade soberana do povo.

ANTONIO ADALMIR FERNANDES

Brasília, em 05 de setembro de 2010

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