Os presidentes da Venezuela e da Bolívia
denunciaram que há tentativa de golpe de Estado contra a colega presidente
do Brasil e ataque contra governos populares da região sul-americana.
O presidente venezuelano disse que "Tanto o presidente Evo Morales quanto minha pessoa
manifestamos nossa preocupação e vamos iniciar um conjunto de consultas porque
parece se anunciar no Brasil uma nova modalidade, um golpe de Estado
contra a presidente Dilma Rousseff".
Ele disse os dois presidentes encararam "a situação no Brasil com muita preocupação e
alarme. Não vamos ficar calados
diante de uma tentativa de golpe de Estado no Brasil, nem em nenhum lugar da
América Latina e do Caribe".
Já o presidente boliviano havia antecipado em
agosto passado seu temor de golpe de Estado no Brasil e considerou que a região
deveria agir em conjunto para defender a institucionalidade no país.
Os dois governantes esquerdistas, amigos e aliados
políticos, ressaltaram a situação difícil atravessada por sua colega
brasileira, afundada em crise de governabilidade, acusações de corrupção
contra o Partido dos Trabalhadores e popularidade baixa.
O Tribunal Superior Eleitoral brasileiro decidiu
reabrir investigação para verificar se foram cometidos abusos na última campanha
eleitoral da presidente do país, fato que reavivou o terrível fantasma do
impeachment da petista. Além disso, o Tribunal de Contas da União rejeitou
as contas do governo, referentes ao exercício de 2014.
É natural que, para quem convive normalmente com o
caos político e administrativo em seus países, fatos que, na ocasião, não foram
motivo de análise por parte dos aludidos presidentes, os fatos citados acima
não representam absolutamente nada, em termos de governabilidade, porque, para
eles, o povo não precisa se preocupar com as crises causadas pela incompetência
dos governos, que estão somente ligados aos fatos relacionados com as suas
permanências no poder, ainda que suas administrações sejam comprovadamente prejudiciais
aos interesses da nação e de seu povo.
Atualmente, a presidente do Brasil procura seguir
os péssimos exemplos dos presidentes tirânicos e populares, quando teve a
infeliz iniciativa de prometer, em campanha eleitoral, a melhoria das condições
de vida da população, com mais benefícios e qualidade de serviços públicos,
quando, na realidade, as condições que já eram periclitantes ficaram ainda
piores, ante a degeneração de tudo que se origina do governo, que simplesmente
perdeu por completo a confiança da população, em razão da demonstração de
incapacidade para governar o país com as riquezas e potencialidades do Brasil.
Com
o apoio desses dois presidentes, a petista está muito “bem” representada, em
termos de falta de competência e de governabilidade, principalmente no caso do tirano
venezuelano, que conseguiu transformar seu belo país numa republiqueta de
milésima categoria, com a imposição de políticas econômicas capazes de levar a
nação à bancarrota, com inflação alarmante e incontrolável, beirando os 80%
a.a., falta de gêneros e produtos de primeira necessidade, inclusive de
remédios, causando filas gigantescas nos supermercados e em outros locais de
venda desses produtos, a ponto de limitar a quantidade das compras por
famílias, que são identificadas nos braços como gado, com a marca dos regimes tirânicos,
onde as pessoas são tratadas como verdadeiros animais, por não terem liberdade
para o mínimo exercício da cidadania, por imperar no país rigorosa restrição
aos direitos humanos e aos princípios democráticos inerentes às salutares liberdades
individuais.
Certamente
que os presidentes da Venezuela e da Bolívia não são exatamente os homens
públicos mais indicados para defender os princípios democráticos no país
tupiniquim, notadamente porque seus péssimos exemplos de cruéis ditadores não
servem de modelo para país que defende os princípios democrático e republicano
como sustentáculos para o desenvolvimento.
De
qualquer modo, a indevida intervenção desses indesejáveis socialistas mostra o
nível de amizade construída pelo governo brasileiro, que se juntou a governos
que foram capazes de causar, com destaque para a Venezuela, a destruição do que
há de mais sublime na face da terra, que são os direitos humanos e a liberdade
de expressão, individualidade e pensamento. São governos que defendem uma
espécie de democracia que somente beneficia a classe política dominante, que
tem o usufruto das benesses do poder, enquanto a população é submetida aos
horrores da escassez de toda ordem, inclusive da proibição de se manifestar
contra o regime opressor e ditatorial.
Os
brasileiros precisam se conscientizar sobre a forma esdrúxula e ultrapassada
desses regimes socialistas e populares, onde prevalecem, conforme mostram os
fatos, a arrogância e a prepotência, em exclusivo usufruto da classe política
dominante, enquanto o povo é submetido aos piores horrores de desumanidade, em
nome da socialização, que nada mais é do que a transformação das liberdades
individuais em opressão e submissão ao atraso e ao subdesenvolvimento sociais.
Acorda, Brasil!
ANTONIO
ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 17 de outubro de 2015
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