sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Repúdio aos dilapidadores de consciências

No último programa partidário exibido em cadeia nacional de televisão, o PSDB endureceu o tom de crítica ao governo da presidente da República e ao partido dela, ao mencionar suas escorregadelas como forma de enganar o povo.
Em trechos do programa, os tucanos unificam o discurso para expor e explorar as contradições das promessas de campanha à reeleição da petista, em comparação com a atual realidade das precariedades do país, que já era previsível à época, mas ela foi proposital omitida com a finalidade de se vencer o pleito presidencial.
          O tucanato representado pelos presidente do partido, ex-presidente da República, governador de São Paulo e senador por São Paulo ressaltaram, com ênfase, os principais temas divergentes da petista, a exemplo do aumento de tributos e da criação de outro, como a ressuscitação da CPMF, o aumento da taxa de juros e da inflação e o agravamento das crises política e econômica, com suas consequências prejudiciais aos interesses dos brasileiros.
Durante a última campanha presidencial, a petista negava insistentemente qualquer possibilidade de crise na economia, tendo afirmado que não iria recriar a CPMF, por ser contrária a esse tributo.
Uma das posições mais contundentes do programa partiu do ex-presidente tucano, quando ele dá o ultimato à petista para que ela pense mais no Brasil e menos no partido dela, ou seja, "Está na hora da presidente ter grandeza, e pensar no que é melhor para o país, e não para o PT".
Não há dúvida de que, como principal partido de oposição, o PSDB tem enorme responsabilidade em mostrar as sujeiras e os podres do PT, porém de forma permanente e incessante, principalmente as contradições sobre o que o petismo promete e não cumpre, deixando claro o resultado prejudicial aos interesses da população, que não merece o péssimo tratamento dispensado de forma negligente pelo governo, sob a ótica da qualidade de cidadania, cuja população que é obrigada a pagar elevadíssimos tributos, embora tenha como contrapartida o desprezo e a falta de cuidados e atenção da incumbência constitucional do Estado.
Por oportuno, conviria que o PSDB se dignasse a mostrar para o país a forma espúria como o governo negociou o loteamento dos principais ministérios, sob o vetusto e condenável esquema da acomodação por conveniências pessoal e partidária, envolvendo o seu principal aliado político, deixando visivelmente patenteado que se trata de acordo questionável em torno da entrega de ministérios em troca de apoio aos interesses da petista, com vistas a assegurar a governabilidade e a se evitar a abertura do processo de impeachment dela.
Nos países sérios e desenvolvidos, os cargos públicos são preenchidos com base exclusivamente sob os rigorosos critérios da legitimidade, da integridade e especialmente do mérito, como forma de se imprimir e garantir não somente a eficiência, mas principalmente a regularidade e a moralidade que se impõem na administração pública decente.
É evidente que, para o bem do país e não por atendimento de conveniência pessoal da presidente brasileira, as nomeações de ministros deveriam se efetivar tendo por base a capacidade e o preparo e não por meio de conchavos políticos, sob o ridículo auspício do famigerado esquema do surrado e execrável “toma lá, dá cá”.
É muito provável que a forma de se nomear ministro pelo absurdo e ilegítimo critério da “valorização” do famigerado fisiologismo ideológico somente encontra guarida nas republiquetas de quinta categoria, porque isso demonstra o apequenitar da autoridade e da competência para a formação do ministério com pessoas qualificadas e preparadas, afastando ainda os oportunismos próprios dos interesseiros, que abusam das atividades públicas e dos recursos dos bestas dos contribuintes, em aproveitamento pessoal, em claro detrimento dos princípios da dignidade, moralidade e nobreza, que devem imperar na administração do país.
Urge que os brasileiros tenham a exata dimensão sobre as deficiências dos homens públicos que governam o país, como forma de agir contra os dilapidadores da consciência ética, moral e honesta no trata da coisa pública, que deveria senão sob a rigorosa observância aos princípios da eficiência, competência, sinceridade, probidade, dignidade, transparência e legalidade, entre outros, de modo a possibilitar a construção de uma pátria livre de aproveitadores e de destruidores de seus melhores conceitos de cidadania e de brasilidade. Acorda, Brasil!  
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 02 de outubro de 2015

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