Nova
pesquisa de opinião pública divulgada pelo instituto Paraná Pesquisas, com
abrangência ao Estado de São Paulo, mostra que o PSDB ganha esperança quanto à
corrida à Presidência da República, na próxima eleição de 2018.
O
levantamento indica que tanto o governador do Estado quanto o prefeito da
capital superariam o ex-presidente da República petista, como principal
concorrente no estado, se a eleição fosse hoje, o que seria diferente se o
candidato dos paulistas fosse o senador tucano mineiro, que seria derrotado
pelo petista, em São Paulo.
Nos
cenários contra o petista, o prefeito paulistano atingiu 26,3% dos
entrevistados e o supera, por ele ter ficado apenas com 15,2%, enquanto o
governador teve 24,6% e venceria o petista, que atingiu 14,5% dos entrevistados.
Em ambas as simulações, o terceiro lugar fica com o deputado federal e
ex-militar do Rio de Janeiro, com 13,6% e 12,2%, ou seja, muito próximo do
ex-presidente.
A
pesquisa também registrou a participação da ex-senadora e ambientalista e do
ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, sem partido, oscilando,
respectivamente, entre 8% e 12% das intenções de voto.
O
prefeito paulistano já desponta como potencial candidato do PSDB ao Palácio do
Planalto, pelo menos com relação ao Estado de São Paulo, dando a entender que
os caciques do partido estão passando por sérias dificuldades com a presença de
seu novel correligionário, que ganhou a eleição para prefeito sob o lema de que
não ser político e parece que esse argumento vem funcionando com sucesso também
na atualidade.
Veja-se
que seu surpreendente favoritismo, como candidato à presidência, atinge o 32,5%
dos entrevistados, enquanto o governador do estado ficou com 23,6%, vindo em
seguida um senador paulista, com 10,4%, e o senador tucano mineiro ficou com
apenas 7,1%, mostrando a nítida intenção dos paulistas por mudanças que possam
contribuir para significativos benefícios em prol dos interesses nacionais.
Parece que o eleitor está se despertando, mesmo que
de forma acanhada e localizada, para a realidade dos fatos, em que pese ainda
acenar para a continuidade da mediocridade com razoável apoio a políticos que
já deveriam ser completamente descartados da vida pública, diante das maldades
protagonizadas por eles contra os interesses dos brasileiros.
O povo precisa se conscientizar de que o país tem
urgência de ser passado a limpo e o primeiro passo a ser dado é justamente
afastar da vida pública os maus políticos que só pensam em si e não conseguem
se afastar das páginas policiais, por seus possíveis envolvimentos em atos
gravíssimos de corrupção, que são absolutamente incompatíveis com o exercício
de cargos públicos eletivos.
É preciso que os políticos se conscientizem de que
o exercício de cargos púbicos exige deles comprovação de conduta ilibada e de ausência
de seus nomes em denúncias ou escândalos de corrupção, como forma de se
apresentar em plenas condições ética e moral para bem representar os interesses
do povo, conforme sinalizam nesse sentido princípios insculpidos na Carta
Magna.
Ao contrário disso, o país continuará patinando
nesse mar de lama que tem como consequência o atraso, o retrocesso e a falta de
perspectivas para a retomada do tão ansiado desenvolvimento socioeconômico.
À
toda evidência, o resultado da pesquisa em comento pode acenar para o início de
auspiciosa mudança de mentalidade dos brasileiros, que já estão calejados de tanto
ser prejudicados pelas práticas deletérias por parte de caciques e políticos
profissionais, que já demonstraram, de forma cabal, que estão muito mais
preocupados com a defesa de interesses pessoais e partidárias, em claro detrimento
das causas nacionais, inclusive insistem em continuar na vida pública, mesmo
que estejam respondendo a processos penais na Justiça, como réu, por seu
possível envolvimento em atos de corrupção, fato absolutamente incompatível com
a dignidade do exercício de cargos públicos eletivos. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 2 de abril de 2017
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