A Coreia do Norte disse que "devastará impiedosamente" os
Estados Unidos, caso Washington ataque o país.
Em comunicado, a agência de notícias oficial KCNA
informou que "Nossa ação mais dura
contra os Estados Unidos e suas forças navais será tomada de forma tão
impiedosa, de modo que os agressores não sobreviverão".
O exército da Coreia do Norte afirmou que as bases
norte-americanas, na Coreia do Sul, "bem
como todos os quartéis do Mal, incluindo a Casa Branca, serão pulverizados em
alguns minutos".
Como um grupo de porta-aviões norte-americano se
dirigiu à península coreana, o ministro chinês das Relações Exteriores afirmou
que uma guerra pode "começar a
qualquer momento", na região.
O referido ministro ponderou: "Pedimos para todas as partes pararem com as
provocações e ameaças e não permitirem que a situação se torne irreparável ou
fora de controle".
Após trocas de ameaças entre Estados Unidos e
Coreia do Norte, o chanceler chinês admitiu que "Existe a sensação de que o conflito pode começar a qualquer momento.
Acho que todas as partes envolvidas devem manter alta a vigilância sobre essa
situação".
Demonstrando o apoio da China para qualquer
tentativa de diálogo, o chanceler chinês comentou que, em eventual guerra entre
os EUA e a Coreia do Norte, "não
haverá vencedores".
Apesar dos conflitos ideológicos com os EUA, a
Rússia também demonstrou preocupação com a situação e está acompanhando os
fatos, tendo comentado que "É com
grande preocupação que seguimos a escalada de tensão na península coreana.
Pedimos que todos os países deem provas de moderação".
Por sua vez, um dos maiores aliados dos EUA, o
Japão já começou a analisar as possibilidades de uma guerra, tendo dito que "Estudamos qualquer possibilidade de ação
para responder à crise".
As
Forças Armadas norte-coreanas já anunciaram que estão dispostas a adotar "as medidas mais duras" contra os
Estados Unidos, caso seu governo continue "com as provocações".
O porta-voz do Comando-Geral de Pyongyang declarou
que "As nossas respostas às ações
mais duras contra os EUA e seus vassalos serão tomadas sem nenhuma piedade, as
quais não permitirão ao agressor sobreviver".
Por sua vez, os EUA tinham dito que estavam prontos
para disparar "míssil preventivo",
com armas convencionais, contra a península coreana.
O jornal The News Week informa que, “Enquanto o Carl Vinson entra no Mar da China
Oriental, o Japão está enviando vários destroieres para se juntar à equipe
americana”.
Entrementes, o governo norte-coreano declarou que “Nosso forte e revolucionário exército está
observando cada movimento de elementos inimigos, com nossa visão nuclear,
focada nas bases invasoras norte-americanas, não só na Coreia do Sul e no
Pacífico, mas também no continente americano.”.
A verdade é que a tensão entre os Estados Unidos e
a Coreia do Norte, que já era complicada há anos, se intensificou de vez, de
forma potencializada, desde a assunção do novo presidente norte-americano à
Casa Branca, que mantém gestão mais combativa e agressiva que seu antecessor, à
vista da clara ameaça de atacar o país asiático caso o seu regime continue com
seus desrespeitosos e agressivos testes militares e nucleares.
A loucura belicista do presidente norte-americano é
visivelmente sem limite, à vista de a sua ordem para lançamento de uma bomba
contra o Afeganistão, para atingir alvos terroristas do Estado Islâmico, cujo explosivo
tinha quase 11 toneladas e é considerada a bomba mais potente, atrás apenas da
nuclear.
Ou seja, os insanos comandantes-em-chefe das Forças
Armadas dos aludidos países estão se preparando, de forma cada vez mais
evoluída, em termos estratégicos, para o confronto, que parece iminente, com
proporções destruidoras imagináveis, ante o possível uso de armas nucleares,
cujos efeitos são verdadeiramente devastadores e até irreparáveis.
A história mundial mostra que as guerras somente
produzem rastro dolorosos de destruição, ruína e sofrimento, tendo como alvo
principal e inevitável o ser humano, que normalmente é a parte inocente e
fragilizada a pagar pela sanha sanguinária dos estadistas irracionalizados e
ávidos para provar ao mundo o seu poder mortífero dos arsenais bélicos, cujos
resultados não revelam senão monstros perdedores nas partes envolvidas, que nunca
conseguirão reparar os danos causados à humanidade, à vista do inesquecível
legado deixado pelas guerras havidas.
É evidente que os apelos para a paz precisam,
sobretudo, de razão suprema para o seu convencimento e nada melhor do que a efetiva
participação das nações mais sensatas e com maior sentimento de valorização da
vida humana, tendo inclusive a liderança da Organização das Nações Unidas, cujo
órgão tem obrigação de intervir com sua ação pacificadora bem antes que a
guerra seja deflagrada, mostrando às partes envolvidas a imperiosa necessidade
do diálogo e das negociações para a preservação da paz, antes que o mundo seja
incendiado por mera e injustificável vontade de medíocres, insanos e inconsequentes
presidentes, que não fazem a menor ideia do que seja uma devastadora guerra
nuclear. Acorda, planeta!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 24 de abril de 2017
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