Diante
de crônica onde demonstrei carinho e admiração pelo famoso comunicar Raimundo
Nonato Correia, fazendo apelo para que ele possa ser alvo dos melhores preitos
de reconhecimento e gratidão pelo povo de Uiraúna, a distinta conterrânea
Bernadete Gonçalves escreveu linda mensagem, para externar o seu sentimento,
dizendo: “Parabéns pela sua atitude e gesto de carinho que tens com o
próximo. Achei legal sua ideia de fazer um busto de Peta, é super merecido e
gratificante pra ele. Que Deus continue abençoando e iluminando a vida dele
sempre.”.
O
carinho que tenho por Pêta é muito grande e certamente não é maior do que aquele
que o povo de Uiraúna dedica a ele, diante de toda a sua obra, que certamente foi
realizada para servir e agradar à sua amada terra natal.
Não
obstante, confesso que me desanimo e entristeço ao perceber que poucas pessoas
apoiam a ideia no sentido de homenageá-lo em vida, que entendo maravilhoso de
se puder dizer o que sente sobre alguém na presença do homenageado.
Já
imaginaram o tamanho da satisfação e da alegria de Pêta, diante da oportunidade
de se dizer sobre os verdadeiros apreço e admiração que o povo de Uiraúna sente
por ele, porque isso é muito bacana que ele saiba e sinta em vida, para que ele
possa experimentar os seus extraordinários valor e importância, exatamente por
conta da sua obra, que precisa ser enaltecida agora, quando ele pode sentir no
coração que o seu profícuo trabalho foi magistralmente entendido e valorizado
pela sociedade uiraunense?
Tem
gente que até pode pensar diferente de mim, mas a minha franqueza diz que tem
valor sim se prestar homenagens a quem já morreu, mas o sabor é todo especial de
se dizer a quem está vivo o que sente no coração sobre ela, com a reafirmação de
que a ama, porque isso tem o sentido verdadeiro da admiração e da delicadeza
que emana do sentimento humano e não pode ser deixado para depois.
Vamos
imaginar que o querido historiador Xavier Fernandes não tivesse escrito a
crônica especial sobre o venerável Pêta, dificilmente ele ficaria sabendo que é
um dos cidadãos mais admirados, respeitados e adorados de Uiraúna, porque o seu
trabalho teve enorme influência em gerações e isso se traduz no seu prestígio
perante a sociedade, que foi beneficiada por seu trabalho exemplar, benfazejo e
construtivo.
Faço
apelo para que, quem tiver condição, possa repassar para a pessoa de Pêta esta
e as outras duas crônicas que já escrevi, para que ele sinta um pouco da sua
importância para os seus conterrâneos, quando, em reforço disso, eu já falei
até em estátua em sua homenagem, em forma de se mostrar a real grandeza de quem
sempre tratou as pessoas com o devido valor do seu merecimento, em patamar em
nível bem elevado, sendo também digno do melhor tratamento, neste momento
especial da vida.
Reconheço
que não sou o dono da razão, no sentido de escrever para os aplausos, mas a
ideia da estátua não foi do agrado de algumas pessoas, tendo a argumentação de
que Pêta está vivo, dado a entender que a homenagem é maravilhosa e adequada
quando o laureado já se encontrar em brancas nuvens, quando isso, na prática e
em verdade, somente serve muito mais como demonstração de carinho e admiração
perante os familiares e amigos do homenageado.
É
preciso que as pessoas se conscientizem de que a maneira mais linda e
expressiva de se fazer homenagem é exatamente quando o laureado pode recebê-la
e agradecê-la, por ser honraria devida, em razão da fartura dos bons frutos colhidos
ao longo da sua vida, porque essa hora é chegada de se dizer em alto e bom som
que o povo de Uiraúna agradece a Raimundo Nonato Correia a sua dadivosa e importante
contribuição de devotamento laborioso às gerações de uiraunense, que se sentem eternamente
honrados e agradecidos.
É
sempre bom lembrar que esse gesto simbólico de reconhecimento e gratidão tem
efeito cívico da maior relevância para a presente geração, por servir de
conscientização aos jovens sobre a importância da preservação da memória de um
povo, porque convém que a sua cultura permaneça viva para sempre, ante o seu
valor para a história.
Faço
apelo, com veemência, aos homens públicos de Uiraúna que se preocupem também com
o resgate e a conservação dos valores culturais da cidade, porque o seu
esquecimento se harmoniza com a morte da sua cultura e até mesmo das suas tradições,
em enorme prejuízo dos sentimentos das gerações, que dizem muito com a riqueza
cultural do povo.
Brasília, em 11 de dezembro de 2020
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