quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Publicação do meu 49° livro

Sinto meu coração disparado de alegria e felicidade pela conclusão de mais uma obra literária, que vem se juntar à minha coleção de livros, contribuindo para que eu alimente a energia que preciso para a continuidade das atividades literárias, ante a compreensão de que Deus me deu o dom de gostar intensamente de preencher o ócio da vida com a elaboração das minhas modestas e despretensiosas crônicas.

Tenho certeza de que cumpro, com fidelidade, a missão cívica e patriótica de comentar, analisar e opinar sobre os fatos da vida, colocando esse pensamento diariamente sob o formato de crônicas, que, segundo imagino, vêm merecendo a aprovação, o incentivo e o carinho de leitores amigos, que se devotam em apoio ao que escrevo em perfeita harmonia com o assunto em causa e segundo o meu livre pensamento.

Agradeço a bondade divina, com a maior satisfação, pela dádiva da exuberante inspiração para escrever e elaborar as minhas crônicas que integram o presente livro, procurando evidenciar a graça que sempre tem acontecido com o surgimento das mensagens que são a razão maior da vazão natural às ideias colocadas no papel.

A maneira como escrevo me faz feliz e me anima ao envolvimento continuado e permanente pelo trabalho literário, para o meu deleite pessoal e o teste da carinhosa tolerância de seguidores à espreita por novos textos que possam atender ao seu gosto pela leitura e quiçá por novos conhecimentos, porque é exatamente com essa finalidade que me proponho a observar e analisar os fatos e sobre eles opinar de forma objetiva, imparcial e verdadeira.

Diante dessa perspectiva, afirmo que a enorme motivação para eu escrever tem sido o combustível vital que me move e anima a viver com a alegria de tentar, com incansável insistência, organizar ideias e resumi-las em palavras, crônicas e livros, vivendo momentos fantásticos em cada instante da vida, exatamente por eu me inserir nesse mundo mágico, propiciado pela sublime arte de mexer e trabalhar continuamente com as inarredáveis letras do rico alfabeto pátrio.

É importante a afirmação de que a conclusão de mais uma obra literária me estimula a escrever cada vez mais e isso mostra que meu coração bate em ritmo bem forte de felicidade e diz que se encontra em permanente estado de graças, por merecer o fantástico presente dos deuses da literatura à minha pessoa, por meio da permissão do mínimo domínio da genial arte de escrever, sempre com simplicidade e com o apetite que me encanta diuturnamente, pela motivação do encorajamento do recomeço de mais outro livro que logo mais se desponta para o mundo literário.

Desta feita, trata-se do meu 49º livro, que tem o título bem sugestivo de “Vacinação de fatos”, cujas crônicas discorrem, como de costume, sobre a análise de fatos da vida, na forma como gosto de interpretá-los, com destaque para as matérias mais importantes do cotidiano, evidentemente sob o meu prisma de avaliação crítica.

Considero importante ressaltar que a análise do noticiário político-administrativo merece o foco principal nas minhas crônicas, que é também do interesse natural dos meios de comunicação em geral, diante das calorosas discussões sobre as políticas e os projetos de interesse da sociedade.

São muitos os assuntos modelados e analisados diariamente por mim, compreendendo a abordagem, o esclarecimento e a opinião pessoal, sempre enfocados com minúcia, verdade e imparcialidade, envolvendo temas da atualidade, normalmente com relevante interesse para a sociedade.

Em seguimento à praxe que venho adotando, com a deferência especial que faço, em termos da dedicatória de meus livros às pessoas importantes e queridas, tendo a felicidade de prestar carinhosa e merecida homenagem a personalidade considerada de relevância para a minha vida ou, de alguma forma, para a humanidade, normalmente em razão de ter contribuído para o bem-estar de seu próximo.

É com muito prazer no coração que tenho a honra de homenagear, no referido livro, que se enriquece de importância, em forma de dedicatória, o querido e inesquecível primo Israel César Fernandes, que foi pessoa de destaque na sociedade de Uiraúna, tendo sido estimado, admirado e respeitado, por sua especial conduta modelar de homem público que muito dignificou o povo dessa cidade.

A fotografia da capa do livro também é especial, porque eu privilegio a fauna brasileira, com a imagem de dois tucanos que visitaram a casa do amado filho Alysson.

Eis a seguir a citada dedicatória, que se encontra registrada, com sublime carinho, no meu 49º livro:

                                               “DEDICATÓRIA

É com enorme prazer que dedico este livro ao ilustre conterrâneo e primo Israel César Fernandes (in memoriam), notável cidadão de Uiraúna, Paraíba, que tive a honra de ter sido seu contemporâneo, de quem muito aprendi nas lides da vida, por ter tido a feliz oportunidade do contato cotidiano com ele, no salão de sinucas do seu querido pai José Fernandes, que foi meu tio por parte da sua irmandade com a inesquecível madrinha Úrsula, minha avó paterna. A lembrança que tenho desse ilustre cidadão começou logo muito cedo, quando ele cuidava das citadas sinucas e eu gostava desse divertimento, tanto que eu construía as minhas sinuquinhas, cujos jogos eram completados com as lindas bolinhas de gude, bastante em uso na época. Pois bem, como Israel era o dono das sinucas, praticamente ele tinha a obrigação de também ser um dos melhores jogadores da cidade e, por coincidência, ele realmente era, sendo possuidor de muita habilidade com o toco, o que o tornou famoso e temido pelos bons adversários desse apaixonante esporte. Na verdade, ele quase não jogava, mas quando resolvia disputar algumas tacadas, normalmente o fazia com os parceiros igualmente de elevado nível e genial como o alcançado por ele, a exemplo do saudoso doutor professor Raimundo Barbosa, o amigo Nicácio e entre outros “papas” das seis caçapas. O jogo se tornava evento especial e durava horas, sempre com a presença de muitos admiradores, na expectativa de espetaculares e bem construídas sequências de tacadas, que aconteciam com naturalidade, no curso do jogo. Israel se firmou como atração na sinuca por ter conseguido se aprimorar em estilo elegante e objetivo de construção de suas geniais e impressionantes tacadas. Outra admiração minha por Israel foi a sua dedicação ao futebol, que praticava com assiduidade, ainda nos tempos de campos de areia. Lembro-me que ele tinha estilo muito pomposo de jogar, sempre com muita habilidade com a bola, que a chutava com precisão e potência contra a meta, que era chamada popularmente de gol, formado pelas traves. A estrutura atlética dele se definia como atacante viril e desbravador, que era capaz de constituir bonitas jogadas de eficiente goleador do seu time, no caso, o Botafogo, que foi brilhantemente defendido por esse formidável e garboso atleta. As melhores lembranças que ficaram de Israel foram a sua bondade no coração, a simplicidade como pessoa, a cordialidade de tratamento para com as pessoas, a marcante liderança emanada naturalmente dele, atributos estes que resultariam na agregação ao seu círculo de amizade com o povo de Uiraúna, que o admirava e o estimava por ele ser realmente gente de índole muito especial que se identificava com todo mundo. Exemplo clássico da sua convergência com o pensamento do povo foi a sua escolha para representá-lo na colenda Câmara de Vereadores de Uiraúna, onde ele teve oportunidade de trabalhar em  benefício da coletividade uiraunense e ainda mostrar, em correspondência ao carinho que recebia, o seu enorme amor aos seus conterrâneos. Diante dessas maravilhosas lembranças que em bom momento resgato, até mesmo com o especial dever de justiça a um de meus ídolos de infância, em Uiraúna, posso afirmar que esse nobre primo, sem perceber se tornou pessoa que eu admirava e respeitava por seu caráter de homem público digno e exemplar, fato este que certamente também pode ter influído na minha formação como pessoa. Penso que o querido primo Israel César Fernandes foi personagem de grande relevância para a história social, cultural, esportiva e política de Uiraúna, tendo sido figura exemplar para gerações e construtor de importantes obras em benefício do povo da nossa cidade. Fico muito feliz e alegro-me, agora, com o resgate de importantes e eternas lembranças do querido primo Israel, que foi realmente pessoa de muita luz que esteve presente na vida das pessoas, que o respeitavam por seu instinto simples, mas com o sentimento de extraordinária liderança muito forte e isso assim existia espontaneamente no seio da sua amizade. As lembranças sobre Israel são realmente marcantes. Muito bom que ele tenha existido e por ter deixado a sua marca de camaradagem, solidariedade e amor ao seu próximo. Agradeço a Deus por ter sido partícipe desse momento bom de aprendizagem na minha vida. Que Deus o ampare sempre, com muita luz e amor na vida espiritual dele, que certamente deve ser cercada de muitos e bons amigos, sempre trabalhando para a construção de boas obras, em sequência de seus sentimentos de bondade e amor, como ele se propôs a ser e viver aqui, no seio de seus amigos e familiares. Ao estimado e inesquecível primo Israel César Fernandes, dedico minhas sublimes e justas homenagens, em razão da importância dos bons exemplos de homem público, que foram transferidos para a sociedade e especialmente para mim, que o admirava por seu sentimento de amor ao seu semelhante, como pessoa que estava sempre pronta a ouvir e servir com o seu jeito bonachão, atencioso e amigo de ser, que foram as peculiaridades que marcaram a sua vocação para viver sempre em perene harmonia com as pessoas e os desígnios celestiais.”.

Com o meu muito obrigado

          Brasília, em 23 de dezembro de 2020 

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