quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

O carinho de Albertoni Martins

 

Diante do texto referente ao anúncio sobre a conclusão do meu 49°, o estimado amigo Albertoni Martins me dirigiu emocionante mensagem alusiva ao fato, dizendo exatamente o seguinte: “Bravos! Bravos! Mano véio Adalmir a sua dedicação literária e sua sabedoria e talento para escrever crônicas o faz merecedor de aplausos e colocar seu nome no quadro, sem medo de errar, dos grandes cronistas deste país. Um belo exemplo para seus conterrâneos de Uiraúna, mas também o povo nordestino em geral e chegando a nível nacional. Parabéns!”.

Em resposta à cativante mensagem, eu disse ao irmão Albertoni Martins que  afirmação nessa qualidade da sua, feita exatamente por pessoa do seu quilate intelectual, deixa-me extremamente envaidecido, por entender, em especial, que você aprecia realmente os meus textos, tanto que, com coragem me qualificou como grande cronista brasileiro.

Esse fato é capaz de honrar-me bastante, conquanto eu me considero apenas esforçado e dedicado cronista contemporâneo, diante da marca já alcançada por mim de quase 4.500 crônicas já escritas e publicadas no meu blog, na sua maioria tratando de fatos da maior seriedade e importância para o interesse da sociedade e do Brasil.

Certamente que eu entendo ser, sem falsa modéstia, grande cronista precisamente pela quantidade de textos, não pela qualidade literária, porque acredito que pouca gente consegue escrever uma crônica todo santo dia, como eu tenho feito, quando não escrevo mais de uma, porque a minha voracidade para escrever é apenas incontrolável e compulsiva.

É preciso estar dentro de mim para sentir o prazer, o orgulho, o sentimento de brasilidade, enfim, o amor que sinto por meu semelhante quando escrevo uma crônica da enorme grandeza (evidentemente sob a minha ótica), em termos humanitários, que escrevi hoje, com o título "É dever do estadista" (já postada nesta coluna), porque ela sintetiza, com muita clareza e objetividade, o meu extremo sentimento de indignação, que não seria diferente de qualquer pessoa comum, que deve sentir no coração diante da brutalidade e da insensibilidade do homem público.

Há homem público que se deixa dominar, caprichosamente, pelo egoísmo, pela vaidade, pela ignorância, pelo intrínseco sentimento de visível desumanidade, quando adota procedimentos autoritários e contrários às orientações científicas, como no caso do uso de máscara, que poderia contribuir para o bem-estar dos brasileiros (Peço perdão pelo veemente desabafo, mas confesso que estou emocionado e indignado, diante da indiferença e da insensibilidade dos homens poderosos, que somente pensam neles).

Enfim, meu caro Albertoni, a minha felicidade é grande em receber seus aplausos, dizendo que o sentimento que me move é o de pedir a Deus que lhe conceda muita e mais sabedoria para me avaliar com o seu coração magnânimo, para me fazer emocionar e pôr no papel esse sentimento de verdade que todos os brasileiros honrados e justos precisam dizer em bom e alto som, para mostrar às autoridades do país que a razão da existência do Brasil é exatamente o seu povo, que tem o direito de ser cuidado, tratado e zelado com muito carinho, como ser importante e precioso, inclusive neste momento da maior gravidade da saúde pública, que foi desprezada e relegada a segundo plano, em termos de políticas públicas, justamente por força da insensibilidade e da desumanidade, colocadas a serviço de interesses políticos.

Mil desculpas. 

Muito obrigado pelo carinho, querido irmão Albertoni Martins.

Brasília, em 24 de dezembro de 2020

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