Circula, nas redes sociais, a foto do papa encimada
da importante mensagem, in verbis: “O aborto venceu na Argentina.
Acabam permitir que bebês sejam mortos sem punição para os assassinos. Enquanto
isso, nenhuma palavra do Vaticano. Afinal, vidas não geram lucro como a
Amazônia...”.
Diante
dessa triste realidade, digo que o papa, na qualidade especial de ser
argentino, perde excelente oportunidade para se contrapor a essa degeneração
humanitária da legalização do aborto, nas condições mais agressivas possíveis
ao ser humano.
O
silêncio do papa mostra a sua insensibilidade diante de medida das mais insanas
praticadas pelo homem contra a vida absolutamente inocente, que exige, no
mínimo, que não somente as entidades que se dizem de defesa dos direitos humanos,
mas, em especial, a Igreja Católica dura e contundente reafirmação de manifesto
contra medida homicida e criminosa claramente prejudicial à vida humana, que
não pode ficar sem o repúdio da principal autoridade mundial que tem obrigação
de dizer em bom e alto som que o aborto contraria o princípio da vida defendido
por Jesus Cristo.
Sem
dúvida alguma, é por essa atitude omissiva do santo padre e muitas outras
situações reprováveis por cristãos que o pontífice vem sendo severa e muito
apropriadamente criticado, exatamente porque o lídimo representante de Jesus
Cristo na Terra tem o dever evangelical de defender os princípios da vida, com
a obrigação de condenar fortemente a mais vil forma de mortalidade do ser
humano, por meio do aborto, em escala morticida para a qual não há qualquer
plausibilidade, em forma de sana justificativa.
O
papa precisa se conscientizar de que a sua vinculação com a Argentina é apenas
como homem, o que é bem diferente da representatividade litúrgica do sumo
pontífice perante a Igreja Católica, em que o seu pensamento como religioso
deve e precisa prevalecer sobre qualquer outras ideologias, segundo os
princípios e os ensinamentos da evangelização da igreja de Jesus Cristo.
É
lamentável que os cristãos precisem lamentar mais essa fabilidade do santo papa,
porque a sua autoridade máxima no seio do cristianismo exige que ele se
manifeste imediatamente e de maneira veemente e com o máximo de contundência
contra atos e atitudes agressivas e contrárias à vida do ser humano.
Simplesmente imperdoável.
Brasília, em 31 de dezembro de 2020
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