quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

A garantia da vacina

            Em crônica, ressaltei o maravilhoso esforço que vêm fazendo os governos das nações civilizadas e evoluídas, por terem dado início à imunização do seu povo, enquanto, no país tupiniquim, o mandatário fica criticando a validade e a eficiência das vacinas, com base em nada, antes mesmo da manifestação oficial do órgão competente, em cristalina prova da sua total ineficiência no combate à pandemia do novo coronavírus, fato este que somente conspira contra os interesses da população.

O certo é que o povo já não suporta mais tantas opiniões e atos visivelmente na contramão da história, que bem poderia ser escrita de maneira bastante diferente se a mentalidade do comandante estivesse em condições de perceber a enorme gravidade dos prejuízos já causados aos brasileiros por suas omissões e irresponsabilidades, à vista do rastro de bastantes mortes e danos em vidas humanas.

Diante disso, um ilustre e inteligente cidadão de Uiraúna, Paraíba, escreveu importante mensagem, vazada nestes termos: “Querido conterrâneo, eu fico estarrecido com essa pressão para a aplicação atabalhoada dessas vacinas, na realidade nenhuma delas cumpriu até hoje todos os trâmites da metodologia científica, portanto, nenhuma delas é segura para se tomar. Na Inglaterra, por exemplo as pessoas assinaram o termo de responsabilidade, isso porque nenhum dos laboratórios quer assumir o que pode acontecer em termos de efeitos colaterais, resumindo, estão fazendo o ser humano de cobaias. Vejo muito e interesse político e econômico nessa questão. Sou biólogo e não vou tomar essa vacina antes de ver o resultado do que vai acontecer! um abraço ao amigo!”.

Acredito que não seja necessária a assinatura de termo de responsabilidade, no caso de o governo ter verificado, como é do seu dever constitucional e legal de garantir segurança plena e absoluta da vacina, sob pena de ninguém a aceitar, em hipótese alguma, diante de risco à sua saúde, fato este que seria extremamente grave, porque evidenciaria total irresponsabilidade por parte de quem tem competência, repita-se, para garantir qualidade de saúde para os brasileiros.

Data vênia, acredita-se que talvez a razoável pressão pela vacina venha precisamente por parte das pessoas sensatas, que acreditam que as autoridades públicas somente permitiriam a vacinação sob a garantia e a segurança da eficácia dela contra a Covid-19, na certeza de que ela somente produzirá o bem para a população, nos moldes das iniciativas já adotadas pelos países em que os mandatários somente primam pelas saúde e felicidade da sua população.

Na verdade, não faz o menor sentido que a aplicação de vacina venha possibilitar senão somente à preservação e a conservação da vida, sem causar  a menor interferência nela ou se cogitar, por qualquer hipótese, o surgimento de qualquer risco para a saúde do povo, que já pagou preço muito caro com as restrições impostas de toda ordem e não pode, a partir de agora, arcar mais  com a incompetência e a irresponsabilidade por parte de laboratórios e governos, ao se permitirem a imunização sem a menor garantia de exclusiva eficácia contra a Cvid-19.

Penso que já demonstrei, de maneira muito clara, que sou defensor de remédios ou vacinas contra a Covid-19, como único instrumento capaz de contrapô-la, como já estão fazendo muitas nações cujos governantes são conscientes não somente sobre o seu dever como estadista, mas como a imperiosa necessidade de oferecer condições possíveis como forma de preservação da vida.

Nessa mesma linha, os laboratórios produtores da vacina precisam garantir a eficácia do seu produto, tendo a honestidade de especificar também possíveis efeitos colaterais, a se permitir que os órgãos governamentais se pronunciem com responsabilidade sobre a garantia, a conveniência e a imperiosidade da aplicação da vacina, com a chancela de que há segurança e eficácia do produto, sem o menor risco de efeitos colaterais, diante da seriedade que precisa ser imprimida a campanha de imunização.

Ou seja, o que eu penso é que a imunização somente possa ser realizada mediante a garantia da eficácia da vacina e que os imunizados tenham a certeza de não de correr o menor risco de contaminação por outros elementos estranhos e prejudicais à sua vida.

Na verdade, não se trataria de imunização contra a Covid-19, mas sim de atestação da coragem e até mesmo do grau de paciência dos brasileiro, que submeteria ao risco de se imunizar contra determinada doença, na expectativa de puder ser contaminado por outros agentes desconhecidos, mas também da maior gravidade.  

Em tese, até posso concordar com o seu bom senso no sentido de somente haver imunização se houver a devida garantia de que há eficácia da vacina e que não haverá a menor possibilidade do surgimento de efeitos colaterais, neste termos e nestas condições, assim assegurados pelos governo e órgãos governamentais, de modo que ninguém seja obrigado a fazer algo que não condiga com a consciência livre, esclarecida e absolutamente certa de que há somente vantagem na imunização.

Ao contrário disso, o governo incorre em gigantesca atitude de incompetência e irresponsabilidade, ao permitir que a aplicação de medicamento ou vacina possa contribuir para a desgraça e o sofrimento da população.

Isso certamente se traduziria em verdadeiro contrassenso e imperdoável maldade contra os brasileiros, que somente merecem cuidados e tratamentos de primeira qualidade, ante tanto sacrifício pela péssima atenção que vêm tendo das autoridades públicas extremamente insensíveis à gravidade da pandemia do novo coronavírus.

Agora, é grande erro da população ficar pacientemente esperando que o governo resolva imunizar a população, quando o resto do mundo já começou, sob a ingenuidade de argumentos não comprovados ou que em tais circunstâncias houve isso e aquilo, sem nenhuma prova oficial, em total desprezo às indústrias das fakes news.

Enfim, é preciso que os brasileiros, em especial os cidadãos estudados do assunto referente ao sanitarismo e à imunização, se mobilizem no sentido de exigir que o governo somente autorize a aplicação da vacina quando tiver absoluta certeza da sua eficácia e da sua impossibilidade de haver graves efeitos colaterais nas pessoas, de modo que a finalidade dela seja somente para a realização do bem, porque a dissonância disso tem como resposta a permanência do status quo, em que todos que tenham juízo permaneçam no isolamento obsequioso, contando com a proteção divina e a boa vontade do Covid-19, porque ninguém é louco para correr o risco de servir de cobaia para outros vírus ainda desconhecidos.

          Brasília, em 31 de dezembro de 

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