Vem
circulando, nas redes sociais, a mensagem mostrando, por fotografia, a imagem
do ex-juiz da Operação Lava-Jato, a juíza que o sucedeu e nove procuradores do
Ministério Público federal, encimada da seguinte inscrição: “Os verdadeiros
ladrões da Petrobras. A quadrilha de Curitiba”.
A
primeira ilação que se pode tirar é a de que se trata de expediente de
iniciativa de partido de esquerda, visto que o compartilhamento da mensagem tem
a identificação de pessoa que é useira e vezeira em patrocinar postagens com
mensagens em apoio a partido de ideologia socialista.
Outra
conclusão não seria possível, exatamente porque, à exceção da esquerda, os
demais brasileiros sabem perfeitamente, com bastante precisão, quais são os
verdadeiros homens públicos que dilapidaram o patrimônio da Petrobras e quase a
levaram à bancarrota, mas não tiveram a hombridade, a honestidade de assumir as
suas fraquezas morais nem muito menos a responsabilidade pelos prejuízos
causados aos brasileiros, para a finalidade de reparação dos prejuízos causados
aos brasileiros, em termos de ressarcimento dos bilhões de reais desviados para
conta partidária e bolsos de muitos aproveitadores.
Há
enorme e desconfortável tristeza diante da existência de pessoas, muitas quais
que se dizem acreditar e professar o cristianismo, que, por visível instinto de
vingança e maldade desumana, tentam, como nesse caso, atribuir a outrem, em situação
de absoluta injustiça e desconformidade com os fatos acontecidos, a autoria de
atos desonestos e irregulares, em configuração de indiscutível irracionalidade e impossibilidade.
Como
visto, no presente caso, os servidores indicados na mensagem nunca trabalharam nem
jamais tiveram ingerências na Petrobras, fato este que, por si só, afastaria
qualquer possibilidade de eles serem os reais ladrões da petrolífera brasileira.
Na
verdade, os servidores apontados na postagem, ao contrário da indicação de larápios,
fizeram parte do grupo tarefa da maior importância já vista no Brasil, quando,
graças ao seu intenso trabalho da maior eficiência, competência e responsabilidade,
investigaram e julgaram a maior e a mais articulada organização criminosa já criada
e executada no âmbito da administração pública, tendo por finalidade saquear, à
luz dia, cofres públicos, com destaque para os da Petrobrás, conforme mostram
os fatos apurados, coligidos, catalogados, com a devida identificação dos
verdadeiros líderes e integrantes de verdadeira quadrilha formada para desviar
recursos públicos.
Com
base nos elementos levantados e na organização e armazenamento das provas materiais
sobre os fatos denunciados, aqueles servidores tiveram coragem e altruísmo necessários
ao julgamento de importantes personalidades da política e do ramo empresarial
brasileiros, que se uniram em verdadeira organização criminosa, para desviar dinheiro
público, conforme evidenciam os fatos que vieram à tona.
Ou
seja, para os brasileiros que não defendem a ideologia da esquerda e têm
compromisso com os princípios da verdade e da honestidade, não há a menor
dúvida de que os atos administrativos prejudiciais e danosos aos interesses da
sociedade, em razão do desvio de milhões de reais, tem a marca indelével dos líderes
que integravam o então maior partido brasileiro.
Essa
pouca-vergonha é insofismável, porque realmente aconteceu e não há a menor
dúvida quanto à sua autoria, diante dos registros das investigações, dos
depoimentos de testemunhas, delatores e pessoas envolvidas, a tudo confirmando
a autoria dos fatos criminosos e abusivos, em detrimento do patrimônio dos
brasileiros.
As
pessoas que ficam tentando imputar responsabilidade por fatos cuja autoria já foi
devidamente identificada precisam, urgentemente, se conscientizar de que essa
atitude não condiz com os princípios de cidadania e honradez, posto que isso só
contribui para mostrar o quanto a sua ideologia tem de perversidade, maldade e
morbidez contra pessoas dignas, quando elas procuram isentar de culpa, de
maneira medíocre, os verdadeiros envolvidos e atribuí-la a quem apenas prestou
enorme contribuição, no desvendamento do sistema criminoso, que, ao contrário,
merece os aplausos da sociedade honrada.
Na
realidade, as pessoas que produzem e compartilham mensagens como essa, indiscutivelmente
com conotação identificado com a ideologia da esquerda, ao contrário de contribuir
para a construção do bem e da verdade, somente tem o condão de evidenciar o
tanto de mente poluída e medíocre que se consolida no cérebro desses pseudointelectuais,
que imaginam que estão realizando expressiva obra em benefício de ideia
maravilhosa, quando somente tem o poder de agregar enorme contributo à morbidade
da ideologia defendida por seus doentes mentores, em forma do descrédito sobre
os seus objetivos políticos.
É
pena que essas mentes ocas não consigam enxergar que, em princípio, as ideologias
deveriam ser aplicadas em formas de metas construtivas objetivando o bem e o
desenvolvimento da humanidade, preferindo, ao contrário, a exposição ao ridículo
da proposital disseminação de fatos inverídicos, na vã tentativa de acobertar a
realidade dos acontecimentos criminosos cujos autores são homens públicos da
pior índole, por não terem a dignidade de assumir a autoria desses atos espúrios
perante a sociedade, que, em parte, prefere associar-se aos sujos costumes
praticados contra o patrimônio dos brasileiros, que deveriam repudiar essa
imundície.
Enfim,
tem-se a absoluta certeza de que, sob o manto de ideologia nada cristalina nem
séria, conforme mostra o exemplo em comento, muitas pessoas tentam agir em
clara demonstração de seu pensamento sórdido e desonesto, sem o mínimo de
escrúpulo, imaginando que é exatamente assim que deve proceder em desrespeito à
dignidade humana.
Ante
o exposto, conclui-se que os brasileiros nutrem a esperança de que os desavergonhados
homens públicos que governavam o Brasil, participaram efetivamente dos atos
irregulares e se beneficiaram do dinheiro sujo desviado tenham a dignidade de
assumir as suas responsabilidades, porque, nesse caso, o escândalo foi tão bem
caracterizado, com a formalização dos seus protagonistas, conforme as
investigações e apurações, que não deixam a menor dúvida sobre a autoria da
roubalheira perpetrada em cofres públicos, que precisam ser ressarcidos dos
prejuízos havidos.
Brasília,
em 19 de dezembro de 2020
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