Em reunião com os líderes da base aliada e
representantes de partidos políticos, a presidente da República se manifestou em
tom de desabafo e de otimismo, tendo surpreendido os políticos convidados para
opíparos comes e bebes na sua residência oficial da Alvorada.
Segundo relato de alguns convidados, a petista
teria dito, cheia de entusiasmo, que "Falam
muito, já saiu notícia de que eu tentei suicídio ou que eu sou autista. Isso é
até uma contradição. Mas quero dizer aqui que nem eu fico deprimida nem estou
alheia aos acontecimentos. Olha, eu não me deprimo, fiquem sabendo que eu não
me deprimo".
Na sequência, a presidente fez questão de ironizar
o fato de atribuírem a ela estados de espírito tão distintos.
Ao que parece, a petista está muito mais preocupada
com o que pensam sobre o estado de espírito dela do que propriamente com as
crises que tomam conta de seu governo, como se isso não tivesse a menor
importância, depois que tudo de lastimável que poderia se imaginar já aconteceu
e, à evidência, para ela, dane-se quem tenha ficado prejudicado, porque a
presidente demonstrou que vem cuidando muito bem do seu bem-estar, obviamente à
custa da paciência dos brasileiros, que ainda não se despertaram para a
tragédia que se abate sobre o país.
Com certeza, a tormentosa situação de dificuldades
que se abatem sobre o país e o povo, notadamente com relação à dramática e
desastrosa condução da economia, à vista dos pífios indicadores que acenam para
a recessão econômica, com graves consequências para o povo e o desenvolvimento
do país, aconselharia que a presidente tivesse o mínimo de sensibilidade para
se manter diplomaticamente calada, caso não tivesse condições de esboçar disposição
para reconhecer a sua culpa pelo estado de precariedade em que se encontra o
país, sem perspectivas e sem rumos, como mostram os especialistas de crises.
Não passa de gigantesca irresponsabilidade a
demonstração de apatia e ignorância à realidade dos fatos e ainda achar tudo
normal, como se nada tivesse acontecendo de mais grave e prejudicial aos
interesses dos brasileiros.
Causa perplexidade a presidente que, com sua gestão
desastrosa, ter conseguido quebrar não somente a Petrobras, mas o país,
anunciar, feliz da vida, mas em tom de deboche, que não está deprimida, em que
pesem as crises política, econômica e administrativa causadas pela
incompetência gerencial e pela falta de estratégias capazes de solucioná-las,
pondo em risco a estabilidade do país e as condições de vida dos brasileiros.
Na verdade, a mandatária tupiniquim precisa se
conscientizar que a depressão econômica já afeta diretamente os brasileiros,
diante do aumento do desemprego, da inflação alta, dos juros elevados, da carga
tributária extorsiva, do descontrole das contas e das dívidas públicas, da
precária e péssima prestação dos serviços públicos, da falta de investimentos
em obras públicas e de terríveis incertezas quanto ao povir, diante da absoluta
perda de confiança e de credibilidade da presidente do país, que já demonstrou plena
incapacidade de gerenciamento para compreender a real extensão dos efeitos das
crises e encontrar alternativas capazes para contorná-las com um pouco de
eficiência, em curto prazo.
Os brasileiros precisam se despertar dessa terrível
letargia que impede se perceber a enorme dimensão dos estragos já causados ao
país e ao seu povo, pela indiscutível incompetência administrativa, com
destaque para a condução das políticas econômicas, que há muito tempo saíram do
trilho de onde jamais deveriam ter se desviado, além de protestar contra a
indiferença da presidente da nação que se mostra totalmente apática e omissa
quanto à resolução dos espinhosos problemas de governabilidade do país. Acorda,
Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 09 de agosto de 2015
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