Não
chega a ser novidade, por se tratar do país tupiniquim, que organizações
sociais e, em especial, centrais sindicais demonstrem que estão na contramão da
história, por se mobilizarem, ao arrepio das suas finalidades institucionais e
de forma sistematizada, em defesa de governo que tem sido pródigo em
trapalhadas na administração do país, quando elas deveriam cuidar
exclusivamente dos interesses dos trabalhadores e demais representados.
Também
é engraçado como os fanáticos denominam de burgueses, no sentido mais
pejorativo possível, os verdadeiros brasileiros que defendem não a melhoria,
mas a efetiva governabilidade do país, propugnando pelo fim da inépcia
administrativa, com vistas à eliminação da incompetência na gestão pública,
principalmente na condução das políticas públicas, diante da péssima qualidade
da prestação dos serviços públicos pelo Estado.
A
precariedade dos serviços públicos se apresenta com enorme potencialidade no
sistema de saúde, na segurança pública, nos transportes, na educação, na
infraestrutura, no saneamento básico, na condução da economia, impondo terrível
crise de recessão, desemprego, altas de juros e de inflação, descontrole das
contas e das dívidas públicas, e de tantas mazelas, com reflexos direitos nas
vidas dos trabalhadores, mas as aludidas entidades, estranhamente, enxergam razões
para sair em defesa da incompetência e da ineficiência, inclusive de quem foi
capaz de mexer nos direitos trabalhistas, a título de ajustes fiscal e econômico,
como tentativa de melhorar o desempenho das contas públicas, que, apesar das
mexidas, continuam ainda mais pioradas.
A
situação de incompetência gerencial é de tamanho desconforto que a insatisfação
da sociedade é visível e acentuada contra a atuação da presidente do país, que
tem desaprovação recorde da população de mais de 70% de eleitores ouvidos, com aprovação
de tão somente 8% do universo entrevistado, o que é muito pouco para as
organizações sociais e centrais sindicais, que são mantidas por aqueles que
elas denominam de burgueses, defenderem a continuidade da desgraçada e trágica governança
do país, como que somente elas tivessem a consciência de que a calamidade que
grassa no território brasileiro seja o ideal para se compatibilizar com as
potencialidades e as grandezas do Brasil, além de serem insensíveis quanto aos
danos que o infortúnio da incapacidade gerencial é capaz de causar ao país e à
população.
Os
brasileiros, conscientizados sobre a verdadeira lástima implantada na
administração do país, precisam se indignar contra a atuação da presidente do
país que consegue apenas satisfazer a vontade e os anseios de parcela da classe
política dominante, de organizações sociais e centrais de sindicatos que nada
fazem em prol do país e ainda se beneficiam diretamente de vantagens concedidas
pelo governo, sob a forma de cargos públicos, influências e repasses de recursos
arrecadados dos tolos e sufocados contribuintes, que ironicamente ainda contribuem
para o infortúnio do restante dos brasileiros, ante a degeneração das condições
de governabilidade reconhecidas pelo próprio governo, que se sustenta graças ao
fajuto argumento de que as urnas respaldaram a permanência da presidente no
poder, quando, nesses casos de incapacidade administrativa, com prejuízos para
o país, devem sempre prevalecer o interesse público.
É
por demais sabido que, quando da campanha eleitoral, as condições econômicas
eram de que o Brasil se encontrava às mil maravilhas, com as contas públicas, a
inflação e tudo mais sob absoluto controle, claro, na garantia das palavras da
candidata à reeleição, diferentemente da situação de penúria e lamúria atual
que mostram os fatos com a realidade diametralmente contrária ao afirmado
naquela ocasião, quando só se falava em mudanças para melhor, mas a piora da
situação é palpável, de tal modo que os efeitos danosos da crise são visivelmente
imensuráveis e dramáticos, com reflexos graves e prejudiciais às condições de
governabilidade da nação e à vida dos brasileiros, notadamente da classe
trabalhadoras, defendida pelas citadas entidades.
É
induvidoso que a difícil situação do país deve ser analisada e discutida com
seriedade e bom senso pelos brasileiros, inclusive pelas organizações sociais,
pelos sindicatos etc., e não com pensamento alheio à realidade dos fatos, como
forma de se contribuir positivamente para a busca da solução das graves questões
que afetam a todos.
Convém
que as organizações sociais, as centrais sindicais e demais entidades representativas
da sociedade se conscientizem quanto à necessidade da isenta análise sobre os
fatos, porque eles falam por si sós e mostram a real situação de calamidade e de
destroço que se encontra o país, dominado pela incompetência, pelo descrédito e
pela corrupção, cujas mazelas somente serão equacionadas e solucionadas com
ingentes esforço e união dos brasileiros, com vistas à consecução das imprescindíveis
mudanças estruturais do Estado, porque o apoio à incapacidade e à
ingovernabilidade somente contribui para a destruição dos princípios mais
nobres da razoabilidade, civilidade e de defesa do patrimônio dos brasileiros.
Acorda, Brasil!
ANTONIO
ADALMIR FERNANDES
Brasília,
em 21 de agosto de 2015
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