Alguns
botafoguenses preocupados com a evidente queda de produção do Glorioso, que vem
despencando ladeira abaixo na classificação da Segunda Divisão, e tendo em
vista ainda a crise financeira que não permite contratações de bons jogadores,
procuraram o presidente da Estrela Solitária, para apresentar sugestão no
sentido de que o time precisa de urgentes reforços, sob pena de correr o risco
de não subir para a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro.
Os
torcedores alertaram que, caso de o clube não subir para a Série “A” do Campeonato
Brasileiro, ele fatalmente perderá metade da verba de TV de 2016, que corresponde
à cifra de aproximadamente R$ 40 milhões. Trata-se de perda bastante expressiva
para o clube que se encontra sobrecarregado de dívidas, em cujos cofres não entram
dinheiro há século.
Na
prática, os botafoguenses tentaram alertar a direção alvinegra para o fato de que
qualquer forma de economia agora poderá resultar em prejuízos irrecuperáveis
logo mais adiante, valendo, por isso, ousar com um pouco de mais endividamento,
para melhorar o desempenho do elenco e se evitar desastre maior.
Não
há negar que a desastrosa administração anterior foi a causadora do infortúnio
pelo qual o clube é impedido de sanear suas finanças e de poder investir em
jogadores de melhor qualificação futebolística.
Não
há a menor dúvida de que este é o momento ideal para a tentativa de recuperação
do time, mediante a contratação de peças capazes de melhorar substancialmente o
seu desempenho, com a aquisição de jogadores com mais experiência para reverter
o atual quadro de nítida insuficiência técnica do time.
Nessa
altura do campeonato, com o sinal de alerta já aceso e piscando com luz intensa,
a direção do Glorioso não pode mais perder tempo para decidir sobre a premência
de reforços para o time, sob pena da antecipada decretação da sua permanência
na Segunda Divisão, principalmente pelo fato de que novas contratações precisam
de tempo para adaptação e entrosamento no seio do clube e isso não se
compatibiliza com a proximidade do término da competição.
Na atualidade, o Botafogo,
em termos de elenco, é o pior time da Segunda Divisão, à vista do futebol por
ele apresentado, que notoriamente não corresponde ao status e à grandeza da Estrela Solitária, de tantas vitórias e
conquistas sob o comando de famosos, lendários e memoráveis atletas, que
elevaram o nome do Glorioso à posição de destaque do futebol nacional e
internacional.
A verdade é que o time não
tem levado seguidas goleadas por causa do excelente goleiro, que ainda é da Seleção
Canarinha, mas isso não é garantia de que a situação não possa piorar ainda
mais.
O resto do time tem mostrado
que é pior e de qualidade inferior aos times da Terceira Divisão, sem
desmerecê-los, mas é inadmissível que elenco como o do Botafogo seja comparável
aos times de divisão inferior, à vista do seu passado de glórias.
É induvidoso que, se o Fogão
continuar com esse elenco, será muita sorte se ele permanecer nesse grupo, que
é bastante forte, cujos concorrentes se prepararam com o devido cuidado para
conquistar seu lugar na Primeira Divisão do futebol brasileiro.
Com certeza, o atual elenco do
Botafogo tem tudo para ficar entre os dez ou ainda atrás deles, correndo o
sério risco de rebaixamento para a 3ª divisão, caso a reação da diretoria seja
feita tardiamente, em razão da exiguidade do tempo que ainda resta para que algo
seja feito com urgência, porque não adianta se imaginar que a casa poderá ser arrumada
depois que ela estiver totalmente no chão.
O momento para a recuperação
do elenco do Botafogo exige que seja agora, para já, sob pena de que as medidas
salvadoras e consideradas indispensáveis se tornem inócuas e bastante
prejudiciais para o futuro das suas pretensões, porque elas são inadiáveis e
urgentes, diante da grave situação de inaptidão por que passa o time, cujos
jogadores apenas se esforçam desorganizada e desesperadamente, mas as peças não
estão se encaixando, em termos técnicos e táticos, com a verdadeira grandeza da
Estrela Solitária, acostumada a sempre brilhar nos gramados futebolísticos. Acorda, Fogão!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 12 de agosto de 2015
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