terça-feira, 11 de agosto de 2015

Medicamentos animais para humanos?


Como se já não bastasse a inaceitável escassez de alimentos e produtos básicos, os venezuelanos também estão enfrentando dificuldades diante da inexistência de remédios nas farmácias e nos hospitais. A Federação Farmacêutica da Venezuela calcula que há escassez de, pelo menos, 70% de medicamentos, mas, para driblar a carência de tão importante produto, as pessoas estão recorrendo a medicamentos veterinários que possuem os mesmos princípios ativos dos remédios destinados aos seres humanos.

Um cidadão disse que estava humilhado por ter, diante da lastimável situação, aceitado tomar remédio veterinário após ter sido submetido a transplante de rim.

A medicação do tipo imunossupressor que evita a rejeição de órgãos transplantados simplesmente desapareceu das farmácias públicas e privadas, tendo contribuído para deixar em situação crítica centenas de pacientes que não podem suspender a medicação um dia sequer, sob o risco de perder o órgão transplantado, esperado por anos. O presidente da referida federação declarou que: “Quando a Prednisona humana acabou, todo mundo começou a procurar a canina”.

O presidente da Fundação Amigos Transplantados disse que "Estas pessoas estão correndo risco de vida". Um paciente transplantado esteve sem dois medicamentos vitais por um mês, sendo obrigado a consumir, nesse interregno, remédio para animais.

O referido paciente, a par de esclarecer que seu médico teria alertado para o fato de que o uso do remédio veterinário seria "por sua conta e risco", declarou que "É humilhante saber que tua vida depende de um medicamento para animais".
Ressalte-se que a tragédia da saúde também se estende à falta de insumos hospitalares, como reativos para exames, fato que implicou na suspensão de várias cirurgias, em um país onde os marcapassos, pasmem, já são reutilizados, depois de recuperados de pessoas mortas.
O governo venezuelano, que não divulga informações oficiais sobre a falta de remédios, desde fevereiro de 2014, nega a falta de Prednisona, adiantando que, em julho, Cuba teria enviado 1,2 milhão de pílulas, porém o presidente da Federação Médica Venezuelana disse que muitos pacientes estão comprando, em pet shops, não somente aquele remédio, mas também antibióticos, esteroides e outros medicamentos, ante a sua escassez.
Esse lastimável e preocupante retrato do desumano socialismo bolivariano simplesmente tem arraigada admiração dos fanáticos “esquerdopatas” tupiniquins, que o acham lindo, o defendem e o elogia como socialização do século XXI, obviamente por ainda não existir situação vexatória no Brasil como essa, onde o governo socialista construiu sua pátria sob o absolutismo do Estado, sem a menor sensibilidade pelo fato de que os seres humanos possam ser igualados às condições desumanas, para fins inclusive de tratamento veterinário e não humano, eis que os animais têm tratamento bem melhor do que o dispensado aos humanos, tanto que ainda têm remédios para os animais, quando falta para as pessoas.
É importante que sejam destacadas as condições de precariedades animalescas oferecidas para os humanos nos países de sistemas socialistas, cujos ditadores não têm o menor escrúpulo nem pudor de expor a população ao ridículo de tratá-la como verdadeiros animais, sob a terrível condição de ainda ser agradecida por terrível humilhação, diante dessa desqualificada forma de procedimento desumano.
À toda evidência, essa é a maneira mais explícita de desrespeito à dignidade humana demonstrada por governo déspota, que despreza os direitos humanos e os princípios democráticos.
Com certeza, toda cúpula do governo bolivariano tem assistência de primeira qualidade e tratamento de saúde de primeiro mundo, como é próprio dos governos comunistas e socialistas, para os quais não há carência de absolutamente nada, muito menos de remédios, mas para a população o “remédio” é do extremo racionamento, inclusive com relação aos remédios propriamente ditos, que são dados nas mesmas condições oferecidas para os animais, porque é assim mesmo, como verdadeiros animais, que os ditadores tratam os seres humanos, que são considerados meros animais, a partir do momento que eles perderam os direitos da individualidade, liberdade e dignidade como pessoas humanas, quando permitiram a "bondade", os "agrados" e os "benefícios" vindos dos trogloditas ditadores e usurpadores dos sagrados direitos humanos, por meio dos famigerados programas de distribuições de renda, bolsas e auxílios os mais diversos, sem nenhuma necessidade de contraprestação ao Estado ou à sociedade, que seria normal como instrumento de dignificação do ser humano.
O resultado de tanta "bondade" se traduz no imediato empobrecimento do Estado e da população, em decorrência da falta de produção de bens de primeira necessidade e da criação de condições essenciais ao desenvolvimento do país.
O caso da Venezuela se encaixa perfeitamente numa ditadura clássica do socialismo, em que o povo foi submetido ao perverso regime de exceção, sem direito a expressar absolutamente nada, mesmo diante da falta dos gêneros de primeira necessidade, dos remédios, da liberdade e tantas privações à essencialidade da vida humana.
Além da precariedade das condições humanas, o país se encontra atolado na pior crise econômica, com a inflação na casa dos 80% a.a., enquanto o regime ditatorial já perdeu a credibilidade da comunidade internacional, salvo do governo brasileiro, que continua o apoiando nas suas políticas malucas e absurdas de completa destruição dos seres humanos, como no caso em comento.
Os brasileiros precisam conhecer as reais dificuldades enfrentadas pelo povo venezuelano, para que, mais tarde, não haja arrependimento por falta de experiência sobre a verdadeira finalidade perseguida pelo famigerado sistema socialista, tão drástica e grotescamente implantado na Venezuela, com todas as maldades próprias a que ele se propõe de aglutinação de bastante sacrifício e judiação para os tolos dos venezuelanos, que não conseguem nem mesmo se diferenciar de animais, que têm melhor tratamento nos países civilizados. Acorda, Brasil!  
 
            ANTONIO ADALMIR FERNANDES
 
Brasília, em 11 de agosto de 2015

Nenhum comentário:

Postar um comentário