Como
se já não bastasse a inaceitável escassez de alimentos e produtos básicos, os
venezuelanos também estão enfrentando dificuldades diante da inexistência de
remédios nas farmácias e nos hospitais. A Federação Farmacêutica da Venezuela
calcula que há escassez de, pelo menos, 70% de medicamentos, mas, para driblar
a carência de tão importante produto, as pessoas estão recorrendo a
medicamentos veterinários que possuem os mesmos princípios ativos dos remédios destinados
aos seres humanos.
Um
cidadão disse que estava humilhado por ter, diante da lastimável situação, aceitado
tomar remédio veterinário após ter sido submetido a transplante de rim.
A
medicação do tipo imunossupressor que evita a rejeição de órgãos transplantados
simplesmente desapareceu das farmácias públicas e privadas, tendo contribuído
para deixar em situação crítica centenas de pacientes que não podem suspender a
medicação um dia sequer, sob o risco de perder o órgão transplantado, esperado
por anos. O presidente da referida federação declarou que: “Quando a Prednisona humana acabou, todo
mundo começou a procurar a canina”.
O
presidente da Fundação Amigos Transplantados disse que "Estas pessoas estão correndo risco de vida".
Um paciente transplantado esteve sem dois medicamentos vitais por um mês, sendo
obrigado a consumir, nesse interregno, remédio para animais.
O
referido paciente, a par de esclarecer que seu médico teria alertado para o
fato de que o uso do remédio veterinário seria "por sua conta e risco", declarou que "É humilhante saber que tua vida depende de
um medicamento para animais".
Ressalte-se
que a tragédia da saúde também se estende à falta de insumos hospitalares, como
reativos para exames, fato que implicou na suspensão de várias cirurgias, em um
país onde os marcapassos, pasmem, já são reutilizados, depois de recuperados de
pessoas mortas.
O
governo venezuelano, que não divulga informações oficiais sobre a falta de
remédios, desde fevereiro de 2014, nega a falta de Prednisona, adiantando que,
em julho, Cuba teria enviado 1,2 milhão de pílulas, porém o presidente da
Federação Médica Venezuelana disse que muitos pacientes estão comprando, em pet
shops, não somente aquele remédio, mas também antibióticos, esteroides e outros
medicamentos, ante a sua escassez.
Esse
lastimável e preocupante retrato do desumano socialismo bolivariano
simplesmente tem arraigada admiração dos fanáticos “esquerdopatas” tupiniquins,
que o acham lindo, o defendem e o elogia como socialização do século XXI, obviamente
por ainda não existir situação vexatória no Brasil como essa, onde o governo
socialista construiu sua pátria sob o absolutismo do Estado, sem a menor
sensibilidade pelo fato de que os seres humanos possam ser igualados às
condições desumanas, para fins inclusive de tratamento veterinário e não humano,
eis que os animais têm tratamento bem melhor do que o dispensado aos humanos,
tanto que ainda têm remédios para os animais, quando falta para as pessoas.
É
importante que sejam destacadas as condições de precariedades animalescas
oferecidas para os humanos nos países de sistemas socialistas, cujos ditadores
não têm o menor escrúpulo nem pudor de expor a população ao ridículo de
tratá-la como verdadeiros animais, sob a terrível condição de ainda ser
agradecida por terrível humilhação, diante dessa desqualificada forma de procedimento
desumano.
À toda
evidência, essa é a maneira mais explícita de desrespeito à dignidade humana
demonstrada por governo déspota, que despreza os direitos humanos e os
princípios democráticos.
Com
certeza, toda cúpula do governo bolivariano tem assistência de primeira
qualidade e tratamento de saúde de primeiro mundo, como é próprio dos governos
comunistas e socialistas, para os quais não há carência de absolutamente nada,
muito menos de remédios, mas para a população o “remédio” é do extremo
racionamento, inclusive com relação aos remédios propriamente ditos, que são
dados nas mesmas condições oferecidas para os animais, porque é assim mesmo,
como verdadeiros animais, que os ditadores tratam os seres humanos, que são
considerados meros animais, a partir do momento que eles perderam os direitos
da individualidade, liberdade e dignidade como pessoas humanas, quando
permitiram a "bondade", os "agrados" e os
"benefícios" vindos dos trogloditas ditadores e usurpadores dos
sagrados direitos humanos, por meio dos famigerados programas de distribuições
de renda, bolsas e auxílios os mais diversos, sem nenhuma necessidade de contraprestação
ao Estado ou à sociedade, que seria normal como instrumento de dignificação do
ser humano.
O
resultado de tanta "bondade" se traduz no imediato empobrecimento do
Estado e da população, em decorrência da falta de produção de bens de primeira
necessidade e da criação de condições essenciais ao desenvolvimento do país.
O caso da
Venezuela se encaixa perfeitamente numa ditadura clássica do socialismo, em que
o povo foi submetido ao perverso regime de exceção, sem direito a expressar
absolutamente nada, mesmo diante da falta dos gêneros de primeira necessidade, dos
remédios, da liberdade e tantas privações à essencialidade da vida humana.
Além da
precariedade das condições humanas, o país se encontra atolado na pior crise
econômica, com a inflação na casa dos 80% a.a., enquanto o regime ditatorial já
perdeu a credibilidade da comunidade internacional, salvo do governo
brasileiro, que continua o apoiando nas suas políticas malucas e absurdas de
completa destruição dos seres humanos, como no caso em comento.
Os
brasileiros precisam conhecer as reais dificuldades enfrentadas pelo povo
venezuelano, para que, mais tarde, não haja arrependimento por falta de
experiência sobre a verdadeira finalidade perseguida pelo famigerado sistema
socialista, tão drástica e grotescamente implantado na Venezuela, com todas as
maldades próprias a que ele se propõe de aglutinação de bastante sacrifício e
judiação para os tolos dos venezuelanos, que não conseguem nem mesmo se
diferenciar de animais, que têm melhor tratamento nos países civilizados. Acorda,
Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 11 de agosto
de 2015
Nenhum comentário:
Postar um comentário