O presidente de Cuba pediu, em discurso na
Organização das Nações Unidas (ONU), o fim do embargo econômico, comercial e
financeiro imposto pelos norte-americanos àquela nação, sob o argumento de que
essa política é "o principal
obstáculo para o desenvolvimento econômico" de seu país.
O ditador cubano reconheceu que o restabelecimento
das relações diplomáticas entre os dois países "constitui um importante avanço", mas ressaltou que "o embargo econômico, comercial e financeiro
contra Cuba ainda continua há mais de meio século", e que 188 países
da ONU "pedem o fim" desta
política.
O presidente cubano disse que o bloqueio adotado
por Washington afeta "outras nações
por seu alcance extraterritorial, e continua prejudicando os interesses dos
cidadãos e empresas norte-americanos".
Ele disse que "Cuba cumpriu os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e ofereceu sua
cooperação a outros países em desenvolvimento em vários setores, o que
continuaremos fazendo na medida de nossas possibilidades".
É muito estranho que os 188 países da ONU que "pedem o fim" do embargo econômico a
Cuba não se sensibilizem sobre o cáustico sofrimento do povo cubano, que passa
por terrível controle social, submetido à escravidão da falta das saudáveis liberdades
individuais, nem se dignem a exigir arrego para tamanha crueldade, dando a
entender que é o poder econômico prevalece sobre o padecimento humano, em
verdadeira inversão de valores que precisa ser denunciada, com vistas à
conscientização sobre o pior e monstruoso embargo social da face da terra.
Embora o ditador cubano insista e suplique pelo fim
do embargo em tela, os norte-americanos demonstram, ante a longevidade dessa
medida, absoluto desinteresse em eliminá-lo, possivelmente por não lhe fazer a
menor falta ou diferença, em termos econômicos, mas a sua existência é
fundamental para mostrar ao governo incivilizado e desumano que o ser humano
precisa ser valorizado e tratado com dignidade, respeitando os consagrados
direitos individuais que são normalmente assegurados nos países civilizados.
Diante da truculenta opção dos tiranos cubanos de
tratar seu povo como verdadeiros animais, esse fato, por si só, não dá qualquer
direito a eles para reivindicar absolutamente nada, porque há implícito
entendimento universal que as pessoas têm direito a viver livremente e usufruir
plenamente os benefícios das liberdades individuais, que são negadas na ilha
caribenha, merecendo, por isso, tratamento equivalente ao ostracismo concedido
aos direitos humanos dos ilhéus.
É engraçado o tirano cubano implorar pelo fim do
embargo econômico pelos Estados Unidos, quando o ditador não se digna a abrir
um milímetro a fechadura do pior ferrolho social da face da terra, um dos
motivos pelos quais os EUA aprovaram o embargo em causa.
Com certeza, se houvesse a democratização e
civilização em Cuba, o embargo poderia cair o mais rapidamente possível, em
benefício para todos.
É inadmissível que os trogloditas cubanos não
percebam os malefícios que eles causam ao povo do seu país, por promover a mais
completa exclusão dos direitos humanos e das liberdades individuais, a qual é indiscutivelmente
muito pior do que qualquer embargo econômico.
Não há a menor dúvida de que foi medida de extrema
importância o reatamento das relações diplomáticas entre os dois países, depois
de mais de cinquenta anos de distanciamento, que aconteceu justamente em razão
do tratamento desumano dado aos cubanos, pela opção ao regime comunista, com
origem e estreitamento à antiga União Soviética, ficando inexplicável e
injustificável a motivação pela qual os norte-americanos resolveram a
reaproximação sem que o regimente truculento cubano tivesse cedido em
absolutamente nada seus costumes cruéis, dando a entender que os ditadores
foram simplesmente prestigiados com essa medida, embora não tivessem feito nada
para justificar tamanha benevolência, enquanto o povo da ilha continua sendo
massacrado e infernizado com as maldades da dureza do regime endiabrado.
O ditador cubano bem que poderia, pelo menos, ser pouco
sensato, humilde e humano, ao implorar pelo fim do embargo econômico, como forma
de desenvolver seu país, na forma referida por ele, somente depois de cair na real
e perceber que a sua trágica opção pelo massacre aos cubanos, com a estupidez e
a truculência próprias do famigerado regime comunista, foi capaz apenas de
levar o país ao caos, com o retrocesso social, político, cultural, econômico e
democrático, que não seria diferente mesmo que não houvesse o questionado
embargo, porque ele não iria alterar em nada a mentalidade retrógrada e
medíocre, que não se toca com a população vivendo com os hábitos próprios da
idade da pedra lascada, deixando de usufruir os benefícios propiciados pelos
avanços científicos e tecnológicos, que permitiram que a humanidade tivesse ingressado
no mundo maravilhoso da modernidade, que foi brutalmente negada ao povo de
Cuba.
Diante da linha dura do regime comunista, conviria
que não somente os Estados Unidos da América, mas todos os países sérios,
civilizados e desenvolvidos social, político e democraticamente, também
aderissem a todas as formas de embargos a Cuba, de modo a mostrar aos seus
tiranos que a decadência de seu país tem como cerne exatamente a inadmissível,
ainda em pleno século XXI, inexistência da observância dos direitos humanos e
das liberdades individuais, que são imprescindíveis ao desenvolvimento dos seres
humanos. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 27 de setembro de 2015
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