Na
tentativa de responder às ameaças de impeachment, a presidente da República
disse, de forma contundente, que "O
Estado nacional brasileiro só é respeitado no mundo na medida em que, em nosso
território, se exerce e se respeita plenamente a soberania popular. Essa
soberania significa submissão à vontade geral expressa nas urnas. Dela depende
o cumprimento do programa econômico, social e político de mudanças que a
sociedade escolhe sistematicamente de quatro em quatro anos", a "democracia só foi possível quando os povos
de nossa região derrotaram as ditaduras no século passado" e que é
"claro pra todos os países do
continente que devemos respeitar a democracia, os direitos humanos, não importa
de que forma se revista, quando elas estão em risco".
A
petista destacou que o Brasil viveu nos últimos anos "fascinante experiência de construção da democracia", mas
destacou que ela é "bastante
complexa e ainda inconclusa. Complexa porque a sociedade brasileira compreendeu
que nossa democracia não seria efetiva se se contentasse apenas com a
imprescindível constituição de um Estado Democrático de Direito, era
fundamental acrescentar a ela uma dimensão econômica e social. Inconclusa
porque toda democracia é um processo constante, permanente, que ganha novas
dimensões constantemente, novas metas, novos objetivos. Passamos a ser
respeitados no mundo na medida em que unimos essas duas dimensões da
democracia: a liberdade e a justiça social.".
Em
princípio, não se pode exigir respeito quando não se é digno dele, a despeito de
tantas mentiras ditas de forma reiterada na campanha eleitoral, com afirmações
de que o país se encontrava às mil maravilhas e as mudanças do seu governo
seriam para melhorar as condições de vida dos brasileiros, quando os fatos
mostram, à saciedade, o inverso da propaganda eleitoral, em verdadeiro
desrespeito à dignidade dos eleitores, que certamente votaram na candidata à
reeleição acreditando nas propagandas inverídicas, tão convictamente
disseminadas, a ponto de levar os ingênuos a apoiá-la, evidentemente em
respeito a então presidente do país, que foi capaz de desdizer o verdadeiro
sentimento de democracia que condiz com a sinceridade, a honestidade de
propósitos e a transparência dos fatos.
Por
respeito às urnas e em clara demonstração de repúdio às inverdades, que não
condizem com os bons propósitos políticos, os brasileiros anseiam ardentemente
o impeachment da presidente do país, por ter perdido completamente o respeito
às pessoas e às instituições por elas representadas, por não terem honrado a
confiança recebida nas urnas.
É
deselegante se ressaltar a imperiosa necessidade do princípio do respeito,
notadamente quando no passado recente houve grosseiro golpe eleitoral, com a manipulação
de informações sobre o desempenho do governo, em especial sobre os indicadores
da economia, que já se encontra em frangalhos, mas eles foram omitidos da
população, como estratagema para se ganhar a eleição, em indisfarçável
enganação aos eleitores.
Na
verdadeira democracia, dificilmente existem maus políticos fazendo uso de
artifícios para enganar o eleitorado, se beneficiar desse expediente e depois,
como se nada tivesse acontecido de errado, vir propagar respeito à democracia
que foi deturpada como princípio, que foi menosprezado e desmoralizado, sem o
menor pudor, em prol da conquista de uma eleição.
A
presidente da República precisa entender que o exercício da democracia plena,
para ser respeitado, deve ser entendido como tal não somente no momento da
votação, porque isso reflete a situação do país, com relação à economia, à
política e aos fatores circunstanciais da campanha, quando, no caso concreto,
os eleitores puderam ser influenciados pelas palavras dos candidatos, que nem
sempre disseram a verdade e se expressaram com a dignidade e a sinceridade que
se impõem num país civilizado e desenvolvido democraticamente.
Na
atualidade, a mentalidade da população sobre o desempenho da presidente do país
reflete a verdadeira situação dos fatos, sem retoques e sem falsidades, demonstrando
que somente 8% de pessoas entrevistas aprovam o desempenho da petista e mais de
70% disseram que o governo é insatisfatório e sem capacidade para administrar o
país, o que evidencia a atual democracia que deve ser respeitada, por refletir
a exata vontade da maioria absoluta dos brasileiros, que não suportam mais o
desgoverno, pela demonstração de incompetência na condução das políticas
públicas, principalmente no que se refere à economia.
Não
há dúvida de que a verdadeira democracia conspira contra a continuidade da
petista na administração do país, a considerar que a maioria absoluta do povo não
tolera a permanência dela no poder, ante a exaustão dos malefícios na condução
das politicas públicas, com destaque para a economia e a desconfiança sobre o
porvir, cujos reflexos são extremamente perniciosos e prejudiciais aos
interesses do país e dos brasileiros. Acorda,
Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 06 de setembro de 2015
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