O
presidente nacional do PT disse não haver novidade na declaração do
ex-presidente da República petista de ter admitida a possibilidade de disputar
seu retorno ao Palácio do Planalto, em 2018, por ser forte desejo do partido, em
que pese, segundo ele, o temor reinante no seio da oposição de que isso possa acontecer.
Segundo
o petista, existe campanha orquestrada para "derreter Lula" e, assim, aniquilar o PT. Ele disse: "Vocês ficam vendo novidade onde não tem.
Esse é o problema. Mais uma vez Lula repete o discurso. Hora pode ser, hora
pode não ser. É o Lula. Eu ouço no
povo, na militância do PT, um desejo muito grande de que ele seja. Mas daí a
ele ser ou não é uma decisão para 2018".
O
petista mencionou que a oposição quer destruir o PT, mas antes tem que derreter
o Lula e é justamente isto que eles querem: “... Daí que para desmanchar o PT tem que antes derreter o Lula. Essa é a
tática da oposição".
O
petista cita o bonecão inflável no qual o ex-presidente é mostrado como
presidiário, em que pese não existir denúncia formal contra ele, além das mentiras
acerca do fantasioso patrimônio dele, que são veiculadas pela internet, fazendo
parte dessa tática.
Em
conclusão, ele disse que "Eles sabem
bem qual é a liderança e a força política que tem o PT e Lula. Não é tanto pela
eleição...”.
O
ex-presidente da República petista prestará gigantesca contribuição ao país se
abdicar de se candidatar ao Palácio do Planalto, à vista da desgraça que ele e o
partido dele presentearam aos brasileiros, conforme mostram os fatos deletérios,
representados, principalmente pela gigantesca derrocada da economia e da credibilidade
do governo, que estão atravessando indiscutível inferno de avaliação.
Os
petistas precisam se conscientizar de que, quando o ex-presidente assumiu a
Presidência, o governo tucano havia pavimentado as condições favoráveis para
promissora governabilidade, com os fundamentos da economia bem estruturados,
tendo por base a implantação do Plano Real, que foi adotado pelo governo
petista - à míngua de alternativa melhor - com absoluto sucesso, conquanto as
suas premissas fossem integralmente preservadas, principalmente com relação à
estrita observância aos limites dos gastos públicos, em absoluto respeito aos
fundamentos da Lei de Responsabilidade Fiscal, tendo por norma a obrigação de o
presidente não gastar senão no limite das receitas, sob pena do cometimento do
crime de responsabilidade fiscal.
Ao que
tudo indica, o PT ainda continua com as mesmas arrogância e prepotência de seus
tempos áureos da administração do país, quando tiveram a "generosidade"
de conceder, sob a forma de distribuição de renda, bolsas, auxílios, ajudas
etc., tudo com finalidade de cunho populista e eleitoreiro, embora o país, que
é governado por presidente desse partido, encontre-se atolado em graves e
terríveis crises de governabilidade, diante do esfacelamento e distanciamento
da administração pública da classe política, das salutares políticas econômicas
e dos princípios da gestão eficiente e eficaz, propiciando o maior caos de
governança, à vista do desastrado desempenho da presidente da República, que
deverá passar o país para o seu sucessor completamente destruído, sucateado,
destroçado, arruinado, justamente porque os indicadores econômicos contribuíram
para conduzir o país à recessão e às piores crises, inclusive de credibilidade,
à vista dos reiterados casos de corrupção, que arruinaram a dignidade dos
brasileiros.
À toda
evidência, quando o PT cair na real, quanto à conscientização sobre as
precariedades do governo petista, certamente o próprio ex-presidente petista
verá que ele foi derretido pela prepotência, arrogância, incompetência e
incapacidade do governo e do seu partido de administrar o país com a grandeza e
as potencialidades do Brasil, que também foi derretido nas suas estruturas, justamente
por incapacidade de o governo evitar que a situação caótica se agravasse ainda
mais, tendo conseguido afetar seriamente as instituições e os sistemas político,
econômico, administrativo e democrático.
O PT
precisa entender que o governo já conseguiu, com as suas insensibilidades
administrativa e gerencial, ou seja, incapacidade de gestão pública, derreter o
Brasil e, por via de consequência, o patrimônio dos brasileiros, que foram obrigados
à submissão do comando de quem já demonstrou total falta de preparo para
contornar as graves crises política, econômica e administrativa, permitindo que
as perspectivas sejam as piores possíveis.
Nas
circunstâncias, resta aos brasileiros torcerem para que haja alguém com
sensibilidade política, que tenha responsabilidade patriótica para assumir o
acervo dos brasileiros completamente em ruína e de difícil recuperação, graças
às desastradas políticas antiquadas, tupiniquins, populistas, ineficientes e
incompatíveis com os princípios modernos de priorização das políticas públicas,
que têm por objetivos essenciais o interesse público. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 1º de setembro de 2015
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