O presidente da Venezuela declarou, em entrevista à
rede de televisão espanhola La Sexta, que "um bolivariano continuará mandando" em seu país em 2019, após
as eleições presidenciais.
Em resposta à pergunta do jornalista se ele se
candidataria à reeleição prevista para o final de 2018, o presidente, no poder
desde 2013, disse que isso será decidido pelo "movimento bolivariano venezuelano".
Ele afirmou que "Não me ofereço nem me nego. (...) O que posso te dizer é que aqui, no palácio de Miraflores, continuará
mandando um bolivariano. Isso sim posso te assegurar".
Na entrevista, o presidente bolivariano também fez afirmação
bastante engraçada, por ser irreal, ao declarar que, na Venezuela, não há
presos políticos, ao contrário do que asseguram vários países.
Ele assegurou que "Nenhum" dos opositores detidos "está preso por ter sido líder político, por ter promovido uma ideia,
mas porque violaram as leis".
A afirmação do mandatário venezuelano contraria os
registros estatísticos da ONG Foro Penal Venezolano, que contabiliza 353 presos
políticos no país.
Em
relação ao caso do principal opositor, o emblemático político que concorreu à
presidência contra o presidente bolivariano, que se encontra preso desde 2014,
por ter sido considerado incitador da violência durante protestos que deixaram
43 mortos, o presidente daquele país afirmou "lamentar" esta situação, mas disse que quer que o acusado
"pague com as leis da Venezuela
pelos crimes que cometeu".
É preciso que se diga que o mandatário da Venezuela
é o líder de uma revolução responsável pela falência e a mais completa destruição dessa
nação, que conseguiu conduzir seu povo à miséria, à pobreza e à ruina, a
exemplo da escassez generalizada de alimentos, gêneros de primeira necessidade
e remédios, à vista do completo e absoluto controle sobre tudo, principalmente
da economia, que se encontra destroçada, com a galopante inflação, diante da
previsão de que será superior dos 700% este ano, fazendo com que o caos se
alastre no país de forma permanente, ao ponto de não se conseguir mais pagar a
sua dívida externo.
No
caso da dívida com o Brasil, já houve o calote de parcela correspondente a US$
260 milhões, o que demonstra a indiscutível falência da gestão bolivariana e o
atual presidente ainda insiste que seu incompetente governo terá a continuidade
por outro ditador certamente com a mesma mentalidade retrógrada e centralista
como a dele, o que se pode intuir que o desastre instalado naquele país poderá
ter vida longa, para o sofrimento e o martírio de seu povo, que certamente foi
traído por promessas de benefícios e bonanças proporcionados pelo famigerado regime
socialista/comunista, sob o falso e sedutor princípio da igualdade para todos.
É
evidente que não foi dito para o povo que essa truculenta forma de igualdade somente
se aplica a ele, para quem há violento racionamento de tudo, desde alimentos,
remédios e gêneros essenciais apenas à sobrevivência, o que representa
verdadeiro estado de penúria e de martírio, com a privação ainda dos direitos
humanos e dos princípios democráticos, sem as mínimas condições de se reclamar nem
mesmo contrariar as regras absolutistas do regime bolivariano, sob a orientação
do regime comunista cubano.
Enquanto
isso, a classe dominante não padece de quaisquer restrições e ainda tem o
direito de usufruir as regalias e extravagâncias proporcionadas pelo poder.
Ao
afirmar que um bolivariano continuará comandando a Venezuela, depois da sua
gestão, o ditador daquele país não poderia ter dado pior notícia para o seu
povo, que vem sendo massacrado e privado não somente de alimentos, gêneros de
primeira necessidade e remédios, mas, em especial, dos direitos humanos e dos
princípios democráticos, sendo privado, sobretudo, das liberdades individuais.
As
crises naquele país se generalizaram de tal sorte que o governo vai declarar
moratória junto aos seus credores, sob a alegação de que ou paga suas dívidas
ou deixa de distribuir alimentos para a população racionada pelo regime
socialista/comunista, ou seja, esse é o estado deplorável a que chegou a nação
comandada por incompetência, irresponsabilidade, despreparo, despotismo, entre
outros adjetivos sinônimos de precariedades, à vista da situação caótica e
desastrada a que chegou a Venezuela, comandada por revolucionário bolivariano, a
quem se atribui o desabastecimento dos supermercados e das farmácias e a
destruição de seu povo, que apenas tem direito de pedir socorro, que jamais
será atendido, diante da insensibilidade da truculência do bolivarianismo, que
insiste em comandar a desgraça, com substituição de um bolivariano por outro, certamente
com a mesma índole absolutista.
Os
brasileiros precisam se conscientizar sobre a verdadeira situação caótica
predominante na Venezuela, país governado sob a orientação da Revolução
Bolivariana, que tem como fundamento o regime socialista, cujo resultado
gerencial é retratado por meio da degeneração de seu povo, que passa por
momentos angustiantes causados pela incompetência administrativa bolivariana, que,
apesar dos pesares, ainda tem o firme apoio das esquerdas brasileiras, que
concordam com as políticas insensatas, deletérias e desumanas ali executadas. Acorda,
Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 16 de novembro de 2017
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