quarta-feira, 8 de agosto de 2018

A síntese do bom estadista


No mundo moderno, governante bom e de visão é o que tanto enxerga e identifica as chagas sociais do povo como as cura com medidas eficazes, tendo o cuidado próprio de estadista de evitá-las”. Antonio Adalmir Fernandes, escriba


Os brasileiros já passaram do tempo de se despertarem da letargia que tem sido capaz de obstruir seus verdadeiros sentimentos de brasilidade, civismo e moralidade, sendo absolutamente omissos em relação à dominação operada pelos homens públicos, que cada vez mais têm o poder de manipulação das atividades políticas em satisfação de seus interesses, porém em detrimento das causas da população, que assiste ao crescimento do caos e termina sendo totalmente cúmplice com esse lamentável estado degenerativo político-administrativo.
O que se percebe, na atualidade é a dominação das atividades políticas por homens sem o mínimo de condições morais, comandando partidos políticos e impondo suas orientações as mais estrambóticas e absurdas possíveis, como forma de composição política objetivando o comando do país.
É de se lamentar que a população assiste passivamente a tudo, de forma cordata, aceitando a verdadeira decadência imperando e se consolidando, com a finalidade de cada vez mais conquistar posições estratégicas para o comando do poder.
Vejam-se que há até políticos implicados com a Justiça, com sentença condenatória de prisão, comandando grande partido político, dando as instruções e as orientações para a tomada do poder, enquanto seus militantes, evidentemente obcecados pela ideologia socialista, quedam-se às ordens vindas do cárcere, em plena concordância com situação absolutamente inadmissível.
O bom senso e a racionalidade sinalizam o quanto de sinistro há nisso, pela evidente demonstração de incompetência de alguém compreender que a verdadeira atividade política não pode ter o comando de criminoso condenado por crime penal pela Justiça, sob a suspeição da prática de atos contrários aos princípios da administração pública.
O que se pretende é mostrar, por ser real, que em nenhum pais, com o mínimo de seriedade e civilidade, em termos políticos e democráticos, jamais seria capaz de aceitar que político preso, sob suspeita de crime contra os princípios de civismo e moralidade, possa ter qualquer influência em atividades políticas, porque isso tem o condão de evidenciar o quanto da perniciosa inexistência de pessoas com o mínimo de amor à sua honradez, à autocrítica, à cidadania, ao civismo e, em especial, à  responsabilidade da integridade moral própria de ser humano pensante e capaz de discernir o certo do errado e ainda tendo a fragilidade de se submeter à vontade de pessoa que não tem condições de provar a lisura de seus atos na vida pública, porque, ao caso contrário, não estaria trancafiado, mas sim solta, mesmo depois de se envolver em suspeita de irregularidade, como fazem normalmente as pessoas realmente inocentes.   
À vista da sua verdadeira finalidade, pretende-se mostrar, com a maior  clareza possível, que as atividades políticas precisam ser praticadas em ambiente de absoluta obediência aos princípios da licitude e da imaculabilidade, sob a égide do ordenamento jurídico, que são indispensáveis na vida pública, à luz dos ensinamentos vindos das nações sérias e civilizadas, onde prevalece  o respeito à dignidade do povo, que está acima dos interesses dos políticos, que têm formação intelectual capaz de perceber que quem foi condenado à prisão não tem capacidade moral alguma para ficar se imiscuindo em algo da maior seriedade e responsabilidade.
Diante dos fatos vindos à lume, o senhor Geraldo Moisés de Andrade houve por bem defender o legado de seu líder, ao afirmar que, verbis: LULA FOI O ÚNICO PRESIDENTE NA HISTÓRIA QUE OLHOU DE VERDADE PARA AS FERIDAS SOCIAIS DO NOSSO POVO! POR ISSO É TÃO ODIADO PELOS RICOS. HISTÓRICO! O ÚNICO HOMEM QUE FEZ ESSE PAÍS GIGANTE.”, dando a entender, sob a sua ótica, que o político foi o verdadeiro e único salvador da pátria e o grande construtor de nação deslumbrante de progresso.
Nesse ponto, como se vê, há nítida omissão quanto ao que se pode chamar de sentimento de moralidade e bons princípios, uma vez que, na supracitada declaração, não há destaque para as práticas deletérias do patrimônio da Petrobras, na qual consta a ativa participação do principal político, que até se encontra preso, em decorrência do recebimento de propina, concernentemente à aquisição do tríplex e às reformas dele, o que caracteriza, de acordo com as sentenças da primeira e segunda instâncias da Justiça, prática de atos contra a dignidade na administração pública, por óbvio, independentemente de ser considerado o artífice de grandes outras obras, que sem, dúvida alguma, estas são muito mais destacadas e lembradas pelas pessoas honradas, justamente porque os atos irregulares não constavam da liturgia de mandatário do país, mas aqueloutras o integravam sim, por fazer parte do rito normal dos verdadeiros estadistas e precisam ser consideradas apenas como obras normais de qualquer administrador público, sem o menor sentimento de gratidão ou reconhecimento, por tê-las sido executadas no âmbito da mera necessidade pública.   
É importante ser frisado que o simples fato do encarceramento de qualquer cidadão, sob o prisma da moralidade, há a imediata ilação de que isso não se compatibiliza com os sentimentos de civismo, cidadania nem de brasilidade, conquanto há afronta aos princípios da moralidade e da civilidade.
Não se pode ignorar que o político soube como poucos cuidar da parte social, principalmente com o turbinamento do programa Bolsa Família e outros programas assistenciais, tudo absolutamente com recursos públicos que qualquer governo de bom senso e tino político teria a obrigação de ter feito nas circunstâncias, em estrita obediência à incumbência constitucional do Estado, de dar assistência às famílias carentes, repita-se, que qualquer governo é obrigado a fazer, sem o menor favor à população.
A assistência às famílias carentes não passa de mera execução de política governamental, que, no caso, foi priorizada pelo governo de então, que poderia ter imaginado melhor forma de dar assistência às famílias carentes, em especial, do Nordeste, não apenas com a distribuição graciosa de auxílio, sem necessidade de contraprestação, mas sim por meio de programas efetivamente inteligentes e produtivos, por meio da implantação de programas governamentais que incentivassem a criação de empregos, com a concessão de incentivos fiscais, para a instalação de indústrias, fábricas e empresas capazes do oferecimento de empregos aos pais de famílias, que teriam dignidade em ganhar seu salário com o seu trabalho, sem precisar ficar na dependência de migalhas do Bolso Família.
À toda evidência, o Bolsa Família é indiscutivelmente de suma importância para os padrões de miserabilidade regional, mas o bom senso e a razoabilidade recomendam que o governo precisa entender sobre a existência de outras formas bem melhores de assistir à população, como essa de facilitar o fomento da criação de empregos, porque são várias vantagens que se voltam para o desenvolvimento socioeconômico, além de mostrar para o mundo que os programas governamentais têm finalidade e objetivo estritamente voltados para o beneficiamento da população.
Ou seja, os citados programas se destinam à melhoria das condições de vida do povo carente, que terminam contribuindo para incrementar o Produto Interno Bruto, com os resultados da produção e do trabalho, acabando de vez com essa deprimente e lastimável ideia de que o Bolsa Família tem forte viés eleitoreiro, à vista dos fatos relacionados com a última eleição presidencial, em que houve cidade do Nordeste que deu 87% dos votos à candidata da situação, justamente porque foi disseminado ali que, se ela perdesse, o aludido programa seria acabado pelo candidato opositor, o que demonstra, de forma inequívoca, que o Bolsa Família foi ridicularizado com a sua vinculação ao vergonhoso curral eleitoral, que demonstra o emprego de recursos públicos para benefício pessoal ou partidário, conforme mostram os fatos.
Na verdade, o Bolsa Família é a coroa do governo do petista, mas a avaliação real e verdadeira que se extrai, como inafastável parâmetro social, é que a sua finalidade visa nada mais, nada menos, aplacar a chaga social da pobreza, da miserabilidade, o que significa dizer que, na prática, o governo  socialista somente incrementou os bolsões de pobreza, porque registrou-se, no auge dos cadastrados, mais de 55 milhões de brasileiros beneficiados pelo programa, o equivalente a quase 25% brasileiros situados na linha da pobreza, da miséria.
Mesmo assim, ainda há a insensatez de se dizer que “Lula foi o único presidente na história que olhou de verdade para as feridas sociais do nosso povo (...) O único homem que fez esse país gigante”.  
Ao pé da letra, os dois períodos transcritos acima servem muito bem para mostrar o contraste violento entre o incremento da precariedade humana, com o acentuado aumento da população precisando de assistência, da notória elasticidade das feridas sociais, comparativamente com o país gigante, sim gigante, mas de pobreza e de carência de mais verbas sendo destinadas para assistir o gigante adormecido da chaga social dependente dos programas assistenciais do governo, que realmente teve capacidade de incrementar os bolsões de pobreza, justamente porque não teve capacidade para criar programas voltados para o emprego e a produção, o que certamente teria diminuído, de forma expressiva, o tamanho das feridas eternamente abertas e dificilmente serão fechadas ou saradas, porque a mediocridade dos governantes não permite alternativa capaz de tornar o Bolsa Família forma apenas passageira de assistência.
Convém que a fórmula ideal para o Bolsa Família sirva apenas como instrumento de transposição do titular da família para a sua colocação no mercado de trabalho, em muito pouco tempo, mediante a obrigatoriedade da especialização do chefe da família, com o aprendizagem da profissão da sua preferência e depois de treinado e habilitado ele já seria encaminhado para o emprego, que seria viabilizado por meio de programas do governo junto à indústria, ao mercado onde isso fosse possível, tudo com o incentivo do governo, com o uso do dinheiro que seria do Bolsa Família, por determinado tempo até o mercado conseguir absorver a mão de obra, em definitivo.
É evidente que, onde não fosse possível a colocação do bolsista no emprego, ele continuaria no programa, na forma atual, mas essa filosofia tornaria o programa muito mais eficiente, com a enorme vantagem de que o pai de família seria valorizado e dignificado com a profissão e o emprego e teria a certeza de ter e receber seu salário, para o sustento da sua família, o que é bem diferente de ser eterno dependente dos auxílios governamentais, que certamente um dia vai parar.
A imaginação que se pode ter de homem público, que teria apenas capacidade para olhar para as feridas sociais do povo, é a de que ele é apenas teria demonstrado total incapacidade para curá-las, tanto é que somente cresceram os bolsões de assistidos, desempregados e feridos, sem nenhuma perspectiva do estancamento dos ferimentos, porque não há outro medicamento capaz de sinalizar que as feridas vão deixar de sangrar, conforme mostram os fatos da atualidade, conquanto a única fórmula mágica seria a criação de empregos e isso é totalmente descartado, diante da incompetência gerencial também do atual governo e certamente dos futuros governos, porque sempre funciona, neste país de aproveitadores, a cultura impregnada na “lei do menor esforço”, em que não se pode mudar nada, quando isso é para a obtenção da eficiência e da economicidade, em benefício do interesse público. 
É preciso acabar, em definitivo, com essa história de endeusamento de governante pelo simples fato de ele ter feito alguma coisa em benefício do povo, porque ele é eleito exatamente para trabalhar e cuidar da população e o resultado da sua gestão não passa do cumprimento do que foi delegado pelo povo, salvo se ele tivesse feito algo verdadeiramente extraordinário, o que não é apenas executar importante política social, que não tem nada de revolucionário nisso, porque seria excepcional se não houvesse necessidade da sua existência, ou seja, o governo pode ser considerado herói se tivesse conseguido acabar com as mazelas sociais e econômicas do país e jamais por tê-las identificado e simplesmente teve o cuidado de alimentá-la, sem perceber que a sua primordial responsabilidade é de devorá-la e de criar condições para erradicá-la, proporcionado meios para que haja atividades públicas necessárias à sustentabilidade de programas capazes de identificar as mazelas sociais e cuidar imediatamente de suas causas.
No mundo moderno, governante bom e de visão é o que tanto enxerga e identifica as chagas sociais do povo como as cura com medidas eficazes, tendo o cuidado próprio de estadista de evitá-las, enquanto, conforme mostra a história, os desastrados e incompetentes gestores públicos preferem incrementá-las, para chamar a atenção da mídia, fomentar o populismo e o caudilhismo,  desperdiçar recursos públicos e aparecer para o mundo e a imprensa internacional que tem compromisso com o povo pobre, quando o câncer social da pobreza apenas recebeu o incentivo governamental para crescer,  se instalar e se consolidar com maior assiduidade, sem a menor preocupação para a sua eliminação.
A verdade é que, em nome do populismo irresponsável, a chaga social se agiganta e tem o condão de onerar cada vez os já sacrificados contribuintes, que poderiam ter alívio do peso dos tributos se os governantes tivessem o mínimo de sensibilidade e inteligência para a racionalização da administração pública, pensando em dimensionar e solucionar as questões sociais com medidas timbradas com a marca da eficiência e da eficácia, com vistas à consecução dos primados da efetividade e da economicidade.  
Não há qualquer prova de que os ricos odeiam o maior líder político do petismo, mas o contrário é verdadeiro, porque é só o que sabe falar, salvo o tanto que ele pôs na cabeça de seus seguidores, muitos dos quais completamente fanatizados e alienados, martelando de forma intensa e incessante, a mesma ideia de que os ricos o odeiam e a verdade é essa que fica na mente justamente de quem acredita no que ele diz, inclusive no fato de que ele é inocente, no caso do tríplex, mesmo havendo as sentenças judiciais e a integridade do processo pertinente, que não estariam válidas se houvesse qualquer mácula nos procedimentos judiciais, mas ele diz que é inocente e a militância acredita piamente.
Segundo mostram a história e os fatos, a gestão do maior político petista foi a que mais beneficiou os ricos, os empresários, os banqueiros, os milionários, a exemplo da JBS, Eike Batista, Odebrecht, OAS e grandes grupos empresariais e de empreiteiras, sendo que muitas das quais até foram envolvidas nas roubalheiras acontecidas na Petrobras.
A propósito desse tema, convém que seja transcrito excerto de recente artigo da lavra do presidente da República, publicado no Correio Braziliense de 3 de agosto fluente, ipsis litteris: “(...) O senhor ex-presidente (em referência ao líder petista) costuma dizer que, em termos de governo no Brasil, nada houve antes do PT. Depois, desastre. Perdeu-se a capacidade de compreensão da realidade. Finge-se não entender o grande fracasso promovido por seus governos enquanto governou o Palácio do Planalto de 2003 a 2016. Briga com os fatos ao negar a verdadeira causa da maior recessão de sua história nacional, a opção equivocada de beneficiar os mais ricos para enfrentar a crise econômica de 2008. Nunca se transferiu tanto dinheiro para o topo da pirâmide social do país quando nos governos do PT. Foi mais que o dobro do investimento em gastos sociais de 2013 a 2015. A opção por renúncias tributárias e subsídios que beneficiaram os mais ricos saltou de 3% para 6,7% do Produto Interno Bruto. Com desonerações e subsídios, diversos produtos ficaram mais baratos e atrativos para camadas mais pobres comprarem em longas prestações. Famílias assumiram dívidas para adquirir bens como televisores e carros – e muitas estão endividadas até hoje. Empresas lucraram milhões, mesmo sem garantir empregos e a continuidade do investimento na produção. O resultado foi menos dinheiros nos cofres públicos e o comprometimento do equilíbrio fiscal da economia, além do aumento do desemprego. A conta chegou ainda no governo seguinte, com a oitava economia do mundo quebrada. O que o PT fez foi um governo dos ricos, pelos ricos e para os ricos. Traçou estratégia para criar os campeões nacionais e fez jorrar dinheiro do BNDES para diversos setores da economia, todos muito amigos do poder, como a JBS. Foram muitos outros. Receberam cerca de R$ 1 trilhão nas desventuras populistas. Com suas políticas erráticas, os governos petistas quase quebraram a Petrobras, Eletrobrás, sangraram o Banco do Brasil e deixaram os Correios à beira da inviabilização. Jogaram as estatais no tsunami que varreu nossa economia. E o fizeram por demagogia política, (...)”.
Ou seja, a fama de ter sido o governo dos pobres tem seu encanto de também não ter deixado de afagar generosamente os ricos e ainda tem a insensatez de alardear que os ricos odeiam aquele que também pode ser considerado o pai dos ricos, a par do que registra a história.   
É muito estarrecedora a afirmação de que o petista teria feito o país gigante, sem ter executado nenhuma obra de expressão ou mesmo ter inaugurado um chafariz ou ao menos um coreto em praça pública, porque a única obra que ele iniciou, de grande expressão, foi a transposição do Rio São Francisco, mas infelizmente já gastou rios e montanhas de recursos públicos e só Deus sabe quando ela vai terminar.
Convém se atentar ainda para o importante detalhe de que apesar do enorme esforço, em termos financeiros, a obra ficará incompleta, porque ela será incapaz de resolver completamente as dificuldades da falta de água do Nordeste.
Impende notar que, mesmo que o petista tenha sido o magnânimo homem público, que tivesse executado as melhores e maiores obras da história do Brasil e tivesse se tornado o verdadeiro deus que, na realidade, é para muitos apaixonados, tudo isso somente teria o condão de obrigá-lo a ter a humildade de se submeter, de forma serena, aos ditames das leis do país, no sentido de se dignar a responder, de forma cordata e civilizada, sobre as suspeitas das práticas de atos irregulares, cuja autoria tem sido atribuída a ele, de modo que essa atitude apenas se harmonizava com a obrigação constitucional e legal da prestação de contas à sociedade que todo homem pública dela não pode se afastar, mesmo que fosse o todo-poderoso, porque os brasileiros, nos termos constitucionais, são iguais perante a lei, em direitos e obrigações.
Por derradeiro, é preciso rememorar que os grandes homens públicos normalmente passam para história política do seu país em decorrência da realização de algo relevante, como forma de reconhecimento e gratidão do seu legado consistente em obras de destaque, feitos marcantes e atos dignos e brilhantes, mas esse brasileiro poderá passar apenas para a história negra do Brasil, por constar, conforme afirmado pelo Ministério Público Federal, que ele é, sob outros predicativos negativos, o comandante da organização criminosa que esfacelou o patrimônio da maior empresa petrolífera brasileira, mas seus seguidores jamais vão acreditar que ele teria sido capaz de ser merecedor de título tão humilhante e depreciativo, embora ele não conseguiu provar em contrário.
Mesmo que o político tenha sido um dos grandes presidentes brasileiros, não é crível que isso justifique que ele não possa ser processado e julgados, nem responder por seus atos, porque a prova da sua inocência é a lisura da sua gestão e isso ninguém melhor do que ele para prová-la, conquanto, nas nações sérias e civilizadas, os homens públicos que se consideram inocentes ficam seguros e felizes quando são denunciados na Justiça, porque eles têm a certeza de que serão julgados e liberados, diante da licitude de seus atos na vida pública, mas, por enquanto, é de se lamentar que nada disso aconteceu com relação ao maior político brasileiro da atualidade.
As pessoas precisam se conscientizar de que governo bom e competente não é aquele que somente tem a visão para enxergar as feridas sociais, mas sim o estadista que equaciona os problemas sociais e adota as medidas saneadoras capazes de sará-las, de modo que elas jamais existam depois das providências corretivas, porque nesse ponto é a real demonstração de que ele teve condições de transformar o país doente em nação cheia de saúde, com o verdadeiro merecimento de ter contribuído para elevar o país ao patamar de gigante, em todos os sentidos e reconhecidos por e não apenas por quem tem a visão desfocada da realidade sobre os fatos.
Diante do exposto, é possível se inferir que o verdadeiro estadista é aquela que tem extraordinárias sensibilidade e visão administrativas para identificar as causas das mazelas sociais, competência e inteligência para saná-las e racionalidade e perspicácia para a adoção de medidas suficientemente capazes de não permitir que elas voltem a incidir, sendo que isso representa tão somente a síntese do verdadeiro homem público, que pode se tornar fragilizado quando fica à procura de reconhecimento ou recompensa eleitoreira por seus feitos, porque ele apenas conseguiu cumprir a sua importante missão de homem público que recebeu poderes para praticar o bem, em nome do povo. Acorda, Brasil!
Brasília, em 8 de agosto de 2018

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