O vice na chapa do PT à Presidência da
República, o ex-prefeito de São Paulo, afirmou que os adversários estão ficando
nervosos com o desempenho do candidato a presidente do seu partido nas
pesquisas de opinião e começaram a ofendê-lo.
Ele
disse, mais uma vez, que os opositores temem a participação do líder petista
nos debates, tendo emendado, dizendo que "Até de mim estão com medo, Chico (presente ao evento). Está feio o negócio para o lado de lá".
O
candidato a vice-presidente do PT insistiu na associação do tucano presidenciável
ao governo da República, dizendo que “respeitaria
mais o PSDB se o partido assumisse a paternidade do plano do Temer.”, tendo
arrematado, ao dizer, em tom de indagação, que "Quem foi o relator da reforma trabalhista? Um tucano. Quem desmontou a
Petrobras? O Parente (ex-presidente da petrolífera). Quem mudou a Lei de Partilha? Um tucano. Tem sempre um tucano atrás da
maldade".
Ao
falar para integrantes de movimentos de esquerda - por quem foi tratado
inclusive como futuro presidente do Brasil -, o candidato a vice-presidente
relatou temas de suas conversas com o petista-mor e afirmou que ele está
indignado em uma cela de 15 metros quadrados, mas ele sabe que a sua prisão é
motivada pelo projeto de país que ele representa.
O
ex-prefeito disse que São Paulo errou ao eleger o ex-prefeito tucano para
comandar a capital do Estado, impedindo sua reeleição, tendo criticado a
administração do Estado de "coisa
morna dos tucanos". Com informações da Folhapress.
Causa
perplexidade a situação política brasileira da atualidade, quando se percebe,
com muita nitidez, a falta de sensibilidade e humildade dos políticos, por não
conseguirem enxergar os fatos tão somente nas exatas feição e dimensão como
eles aconteceram, mas, ao contrário, eles são vistos apenas da melhor maneira
que se encaixem aos seus planos e projetos políticos de ser.
No
caso específico do candidato que as pesquisas mostram liderança na preferência
de voto para ele, fala-se em medo que os adversários estão tendo dele e agora
também de outras pessoas do mesmo partido, como se eles fossem o suprassumo da
política brasileira, embora o seu pensamento não seja diferente disso.
A
gravidade de tudo isso é que o povo não consegue raciocinar tendo por base os
fatos deletérios e prejudiciais ao interesse nacional, que, no caso específico
da Petrobras, consistiram na depredação patrimonial da petrolífera, que teve
seu patrimônio dilapidado justamente com origem no governo do candidato que
lidera as referidas pesquisas, segundo registros da Polícia Federal, do
Ministério Público Federal e da Justiça Federal, e o mais grave foi ninguém
assumir a culpa pelos rombos contabilizados e ainda haver a insinuação de que o
último presidente da empresa, que conseguiu colocá-la novamente nos trilhos do
equilíbrio econômico-financeiro, seja criticado como se tivesse participado da
maior roubalheira já perpetrada em uma entidade pública.
Que
país é o Brasil, em que seu povo não tem o mínimo de dignidade para enxergar,
sopesar, avaliar atos gravíssimos não somente acontecidos na administração financeira
daquela estatal, mas de resto em toda a gestão pública, em que as políticas
desastrosas contribuíram para o debacle da economia, que, com a ruína, foram
empilhadas crises sobre crises, notadamente política, social, moral, econômica,
administrativa, entre tantas outras, tendo como pivô o colossal rombo nas
contas públicas, cuja dívida dele relutante dificilmente será sanada senão com
expressivo aumento de empréstimos pertinentes, que terão como consequência mais
encargos de juros assomados ao já pesado ônus colocado sobre os ombros dos
sacrificados contribuintes, que são obrigados a suportarem uma das maiores
cargas tributárias do planeta Terra, como castigo pela incompetência de
administradores irresponsáveis e incompetentes?
Os
brasileiros precisam se conscientizar de que a administração do Brasil é coisa
muito séria e da maior responsabilidade, que não pode ficar sob condição de
nova experiência de gestão que já demonstrou incapacidade para resolver os
gravíssimos problemas de gestão, principalmente com relação ao caso mais grave
enfrentado pelo Brasil, que é a imperiosa necessidade da modernização das suas
estruturas e conjunturas, em termos de reformulação generalizada de todos os
sistemas político, econômico, administrativo, tributário, fiscal,
previdenciário, trabalhista, educacional, de saúde pública, de segurança
pública, de infraestrutura, entre tantos outros que realmente existem e
funcionam em extremas condições precaríssimas, cujos gargalos somente
contribuem para a estagnação de país sem condições de se desenvolver social e
economicamente.
Os
brasileiros precisam ser despertados desse letal estado de completa letargia, diante
de situação mórbida e absurda como essa de político condenado à prisão, por ter
sido acusado da prática de atos contrários à dignidade na administração
pública, ou seja, suspeito de ter se corrompido com propina, conforme o
veredicto da Justiça, ainda liderar pesquisa de intensão de voto, quando, em caso
semelhante a esse, caso ocorrido em país sério, civilizado e evoluído, em
termos políticos e democráticos, seria o caso de meras execração e eliminação
da vida pública do envolvido, enquanto não tivesse condições de provar a sua
inocência, como é da obrigação dos verdadeiros homens públicos, que têm a
dignidade e a humildade em assumirem a responsabilidade por seus atos e fazerem
tudo para provar a sua inculpabilidade sobre os atos cuja autoria lhe é
atribuída, prestando as devidas contas à sociedade sobre a lisura de suas
atividades na vida pública.
Na
verdade, a culpa por esse estado de prostituição e depravação das atividades
políticas precisa ser atribuída, em diluição, também ao povo, por responsabilidade
solidária, que tem votado de qualquer maneira, sem os mínimos cuidados, além de
não ter a menor consciência sobre a sua preocupação para com a recuperação do
Brasil, pelo menos em termos de moralidade, cuja nação, com justa e merecida razão,
é costumeiramente escrachada no exterior, não somente internamente, como sendo país
sem brio, sem princípios nem seriedade e, enfim, sem dignidade e muito menos
sem moralidade, justamente por ignorar os comezinhos sentimentos de decoro e
honestidade, diante da responsabilidade cívica e patriótica, o que se permite
afirmar, com relação àqueles que fazem apologia à volta da felicidade com a
gestão de quem se encontra, no momento, completamente despido das condições ideais
de legitimidade para comandar uma nação com as grandezas econômica e social do
Brasil, justamente por ter perdido os direitos de cidadania e liberdade,
justamente por ter sido acusado da prática de algo incompatível com os
princípios da moralidade, dignidade, honestidade, idoneidade, entre tantos outros
exigidos para o exercício de cargos públicos eletivos.
Espera-se
que os cidadãos que pensam diferentemente dos sentimentos de brasilidade e amor
à pátria possam refletir com o pensamento voltado para o anseio de moralização
do Brasil, concedendo aos políticos que estão sob suspeitas da prática de atos indignos
e irregulares o crédito para que eles possam provar, moto próprio, a sua
inocência, quando a partir de então poderão passar a ter reais condições de
merecer o apoio político dos brasileiros, tudo em consonância com o que se pode
ser inserido e compreendido em um contexto de valorização dos verdadeiros
sentimentos de pessoas evoluídas, em termos políticos, cívicos e patrióticos,
em absoluta harmonia com as conquistas da humanidade, onde os conceitos de bom
senso e razoabilidade precisam prevalecer sobre a precariedade e a decadência
moral. Acorda, Brasil!
Brasília,
em 23 de agosto de 2018
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