Conforme
mostram os fatos e o cenário sobre a situação dos imigrantes venezuelanos,
pode-se concluir que a situação enfrentada por eles é de indiscutível tristeza,
diante das enormes dificuldades das estruturas para a acomodação de tanta
gente, em condições precaríssimas, que somente tende a se agravar, porque a
crise progride de forma geométrica, sem a menor possibilidade sequer de
arrefecimento, em face da visível impotência por parte do governo da Venezuela.
Uma
das cidades bastante afetadas com a crise da imigração é Pacaraima, em Roraima,
onde já houve até conflito entre brasileiros e venezuelanos, em decorrência de
assalto e espancamento a um comerciante brasileiro, que culminaram com revide
dos brasileiros, que destruíram e queimaram acampamento dos venezuelanos, o que
contribuiu para acirrar ainda mais a situação, que já era periclitante,
obrigando o retorno de muitos imigrantes para o seu país.
Um
venezuelano disse que, após o conflito e as agressões, pensou até em voltar
para o seu país, mas, “embora tivesse
sentido medo, mas depois as coisas foram
se acalmando. Os brasileiros pensaram
que foram venezuelanos que agrediram o comerciante. Entendo. Mas nenhuma
violência se justifica.".
Outro
venezuelano, ao lado da mulher e de cinco filhos, a mais nova de dois anos e o
mais velho de 12 anos, relatou que estava com a passagem comprada para o Brasil
quando recebeu a notícia do incêndio no acampamento e, mesmo assim, resolveu
vir, porque "Não podia devolvê-la,
então pensei: 'vamos em nome de Deus'.".
O
desejo, segundo conta, é chegar a Boa Vista e matricular as crianças na escola.
"Até o momento, os brasileiros me
atenderam muito bem. Espero que dê
tudo certo." Com informações do Estadão Conteúdo.
A
reportagem do G1 relata que teria percorrido as ruas de Pacaraima e constatou a
situação difícil e precária dos imigrantes, tendo constatado que o cenário é de
completa miséria para os venezuelanos que estão naquela cidade.
Uma
criança de apenas 11 anos disse que “Nossa
mãe não tem trabalho. Ela vendia café na rua, mas perdemos tudo quando
queimaram nossas coisas. Procuramos
comida, latinhas e coisas para vender. Também
pedimos comida, o que sobra, o que as pessoas não comem".
Já
um morador do município disse que as dificuldades que presencia, nestes termos:
“Já vi muitos venezuelanos procurando
comida no lixo. As crianças não têm culpa e há pais que colocam os filhos para
pedir, para vender porque ambulantes são proibidos de ficar nas ruas. É triste,
uma tragédia, mas a população não tem como ajudar”.
É patente e visível a herança maldita de todos aqueles
apoiaram, ajudando a eleger o infame governo da Venezuela e ainda o apoiam,
batendo palmas para as maldades patrocinadas por ele contra a população
indefesa, que ainda está em condições de fugir das garras de ditadores do
regime chavista, que, não suportando as terríveis tragédias sociais e
humanitárias, está fugindo para outras plagas, na tentativa de encontrar
aconchego e tranquilidade para se viver na normalidade de verdadeiro ser
humano.
É lamentável e vergonhoso que, em nome da Revolução
Bolivariana, que somente colocou no apogeu do mundo político um desequilibrado
ávido pelo poder, que terminou sendo mandado para o espaço sideral, mas deixou em
seu lugar outro ensandecido cuidando de completar a sua obra de destruição,
cujo resultado é a consolidação do governo socialista, sistema que tem sido
sinônimo das piores atrocidades e maldades contra o ser humano, como se toda
essa falta de piedade humana fosse necessária às políticas de governo, que
somente conseguiu arruinar as estruturas do Estado.
Não bastassem os venezuelanos terem que fugir do seu país,
para não morrerem de fome e ainda serem obrigados a mendigar e passar fome em
outro país, na luta inglória em defesa da sobrevivência, tendo a companhia de crianças
e adolescentes, que certamente nem percebem o tamanho da gravidade que isso
representa para as vidas delas, quando isso é algo da maior preocupação, por
envolver vidas humanas, que os brutamontes ditadores não conseguem disfarçar a
total falta de sentimento e piedade, como se as pessoas fossem meros objetos
manipuláveis ao deus-dará, pouco se importando com as consequências sociais de
tamanho desprezo à população.
As pessoas, com o mínimo de sentimento humano, anseiam por
que os ditadores cruéis, sanguinários, insensatos e desumanos, sejam julgados e
condenados por seus gravíssimos crimes à humanidade e sejam punições
duríssimas, para que essa medida possa servir de lição, em termos do avivamento
sobre imperiosidade da generosidade humana, aos trogloditas que estão ceifando
muitas vidas de pessoas ingênuas e indefesas, em nome de bestial e tirano regime
socialista, que tem sido cruel símbolo de martírio e sofrimento, tendo em conta
que crimes horrorosos e apavorantes contra a humanidade precisam ser punidos o
mais exemplarmente possível, para que os monstruosos culpados paguem por seus
gravíssimos pecados.
É
preciso não ter o sentimento de ser humano para não se sensibilizar com
situações pesadamente tristes como essas relatadas pela reportagem, que
demonstram o tanto de maldade que o governo socialista da Venezuela vem impondo
ao seu povo, de forma cruel, irresponsável e desumana, principalmente sobre crianças,
absolutamente inocentes e indefesas, que pagam pela tirania de governo
extremamente incompetente e desastroso, que foi capaz de tornar uma nação até então
bem estruturada em verdadeira ruína, totalmente desorganizada, em todos os
sentidos, e ainda sem a menor perspectiva sobre a superação das graves crises.
O
certo mesmo é que vai ter continuidade o governo venezuelano, tirânico e sem a
menor condição de promover o saneamento de tudo que já foi destruído, acabado e
nivelado por baixo, nas piores condições de governabilidade, sob o ritmo de atrocidade
e desumanidade, que vem sendo impingido à população, na forma mais drástica
possível, em termos de sofrimentos e dor.
A
população daquele país se depara com crises sobre crises, tendo como
consequência a falta das mínimas condições de sobrevivência, em virtude do
generalizado desabastecimento dos supermercados, principalmente com relação a alimentos,
remédios e demais gêneros básicos, fazendo com que a população, desesperada,
seja obrigada a fugir para outros países, em busca de socorro, na tentativa de
escapar do inferno terrestre.
Naquele
país, a resistência humana denota que já foi atingido o grau máximo da
exaustão, quanto ao sentimento de tolerância humana, a evidenciar enorme desgaste,
em termos físicos e psicológicos, além de a população estar em avançado estágio
de extrema debilidade estrutural e orgânica, em razão da crueldade imposta pelo
regime socialista, incrustado nos famigerados princípios revolucionários
bolivarianos, que têm sido símbolo da tirania, do totalitarismo e
principalmente do rigoroso controle exercido pelo Estado, fazendo com que os
cidadãos percam a identidade como seres humanos, que, ao contrário, merecem
usufruir, no mínimo, tratamento de dignidade e respeito como gente.
Causa
espécie que a destruição generalizada que vem ocorrendo na Venezuela tem muito
a ver com a mesma ideologia defendida pela esquerda brasileira, que, sem o menor
escrúpulo, não demonstra o mínimo de sentimento de piedade por aqueles que
estão em terrível estado de penúria, dando a entender que essa situação de
extremo horror não passa de algo da normalidade política, própria de governo
socialista, ante a sua passividade, como a se prestar total solidariedade aos
protagonistas de desgraça que envergonha a humanidade.
É
preciso que os verdadeiros brasileiros tenham a dignidade de perceber o sangue
frio da esquerda, que tem sido absolutamente incapaz de entender que a
destruição e a ruína dos venezuelanos fazem parte de mero processo político da
maior naturalidade possível, porque é exatamente essa forma de igualdade social
defendida pela esquerda, cujo processo se encaixa nesse inglório padrão de
socialização, em que a classe dominada tem tratamento diferenciado e
irracional, enquanto a classe dominante goza dos privilégios e das melhores
condições próprias das mordomias palacianas governamentais, onde não falta
absolutamente nada para seus integrantes.
Urge
que a insensível esquerda tupiniquim tenha o mínimo de dignidade para
esclarecer aos brasileiros essa gritante e desastrosa forma de tratamento que
vem sendo dispensada ridiculamente aos venezuelanos, onde se percebe que a
igualdade social, tão defendida pelo regime idealizado pelo socialismo, impõe
aos venezuelanos tratamento horroroso de extremo sofrimento, enquanto a classe
dominante não tem nada a reclamar, uma vez que as benesses e as regalias somente
a socorrem, mesmo que a população nivelada por baixo, na forma do princípio
socialista ali dominante, esteja em verdadeiro processo de dizimação e de
penúria, como a prova maior que vem da parte dos imigrantes venezuelanos, que
estão ocupando os países fronteiriços com aquele país, já assoberbados de gente
correndo, aturdida e desesperada, do fogo do inferno comumente chamado
Venezuela. Acorda, Brasil!
Brasília,
em 25 de agosto de 2018
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