sábado, 25 de agosto de 2018

Condições de tristeza


Conforme mostram os fatos e o cenário sobre a situação dos imigrantes venezuelanos, pode-se concluir que a situação enfrentada por eles é de indiscutível tristeza, diante das enormes dificuldades das estruturas para a acomodação de tanta gente, em condições precaríssimas, que somente tende a se agravar, porque a crise progride de forma geométrica, sem a menor possibilidade sequer de arrefecimento, em face da visível impotência por parte do governo da Venezuela.
Uma das cidades bastante afetadas com a crise da imigração é Pacaraima, em Roraima, onde já houve até conflito entre brasileiros e venezuelanos, em decorrência de assalto e espancamento a um comerciante brasileiro, que culminaram com revide dos brasileiros, que destruíram e queimaram acampamento dos venezuelanos, o que contribuiu para acirrar ainda mais a situação, que já era periclitante, obrigando o retorno de muitos imigrantes para o seu país.
Um venezuelano disse que, após o conflito e as agressões, pensou até em voltar para o seu país, mas, “embora tivesse sentido medo, mas depois as coisas foram se acalmando. Os brasileiros pensaram que foram venezuelanos que agrediram o comerciante. Entendo. Mas nenhuma violência se justifica.".
Outro venezuelano, ao lado da mulher e de cinco filhos, a mais nova de dois anos e o mais velho de 12 anos, relatou que estava com a passagem comprada para o Brasil quando recebeu a notícia do incêndio no acampamento e, mesmo assim, resolveu vir, porque "Não podia devolvê-la, então pensei: 'vamos em nome de Deus'.".
O desejo, segundo conta, é chegar a Boa Vista e matricular as crianças na escola. "Até o momento, os brasileiros me atenderam muito bem. Espero que dê tudo certo." Com informações do Estadão Conteúdo.
A reportagem do G1 relata que teria percorrido as ruas de Pacaraima e constatou a situação difícil e precária dos imigrantes, tendo constatado que o cenário é de completa miséria para os venezuelanos que estão naquela cidade.
Uma criança de apenas 11 anos disse que “Nossa mãe não tem trabalho. Ela vendia café na rua, mas perdemos tudo quando queimaram nossas coisas. Procuramos comida, latinhas e coisas para vender. Também pedimos comida, o que sobra, o que as pessoas não comem".
Já um morador do município disse que as dificuldades que presencia, nestes termos: “Já vi muitos venezuelanos procurando comida no lixo. As crianças não têm culpa e há pais que colocam os filhos para pedir, para vender porque ambulantes são proibidos de ficar nas ruas. É triste, uma tragédia, mas a população não tem como ajudar”.
É patente e visível a herança maldita de todos aqueles apoiaram, ajudando a eleger o infame governo da Venezuela e ainda o apoiam, batendo palmas para as maldades patrocinadas por ele contra a população indefesa, que ainda está em condições de fugir das garras de ditadores do regime chavista, que, não suportando as terríveis tragédias sociais e humanitárias, está fugindo para outras plagas, na tentativa de encontrar aconchego e tranquilidade para se viver na normalidade de verdadeiro ser humano.
É lamentável e vergonhoso que, em nome da Revolução Bolivariana, que somente colocou no apogeu do mundo político um desequilibrado ávido pelo poder, que terminou sendo mandado para o espaço sideral, mas deixou em seu lugar outro ensandecido cuidando de completar a sua obra de destruição, cujo resultado é a consolidação do governo socialista, sistema que tem sido sinônimo das piores atrocidades e maldades contra o ser humano, como se toda essa falta de piedade humana fosse necessária às políticas de governo, que somente conseguiu arruinar as estruturas do Estado.
Não bastassem os venezuelanos terem que fugir do seu país, para não morrerem de fome e ainda serem obrigados a mendigar e passar fome em outro país, na luta inglória em defesa da sobrevivência, tendo a companhia de crianças e adolescentes, que certamente nem percebem o tamanho da gravidade que isso representa para as vidas delas, quando isso é algo da maior preocupação, por envolver vidas humanas, que os brutamontes ditadores não conseguem disfarçar a total falta de sentimento e piedade, como se as pessoas fossem meros objetos manipuláveis ao deus-dará, pouco se importando com as consequências sociais de tamanho desprezo à população.
As pessoas, com o mínimo de sentimento humano, anseiam por que os ditadores cruéis, sanguinários, insensatos e desumanos, sejam julgados e condenados por seus gravíssimos crimes à humanidade e sejam punições duríssimas, para que essa medida possa servir de lição, em termos do avivamento sobre imperiosidade da generosidade humana, aos trogloditas que estão ceifando muitas vidas de pessoas ingênuas e indefesas, em nome de bestial e tirano regime socialista, que tem sido cruel símbolo de martírio e sofrimento, tendo em conta que crimes horrorosos e apavorantes contra a humanidade precisam ser punidos o mais exemplarmente possível, para que os monstruosos culpados paguem por seus gravíssimos pecados.
É preciso não ter o sentimento de ser humano para não se sensibilizar com situações pesadamente tristes como essas relatadas pela reportagem, que demonstram o tanto de maldade que o governo socialista da Venezuela vem impondo ao seu povo, de forma cruel, irresponsável e desumana, principalmente sobre crianças, absolutamente inocentes e indefesas, que pagam pela tirania de governo extremamente incompetente e desastroso, que foi capaz de tornar uma nação até então bem estruturada em verdadeira ruína, totalmente desorganizada, em todos os sentidos, e ainda sem a menor perspectiva sobre a superação das graves crises.
O certo mesmo é que vai ter continuidade o governo venezuelano, tirânico e sem a menor condição de promover o saneamento de tudo que já foi destruído, acabado e nivelado por baixo, nas piores condições de governabilidade, sob o ritmo de atrocidade e desumanidade, que vem sendo impingido à população, na forma mais drástica possível, em termos de sofrimentos e dor.
A população daquele país se depara com crises sobre crises, tendo como consequência a falta das mínimas condições de sobrevivência, em virtude do generalizado desabastecimento dos supermercados, principalmente com relação a alimentos, remédios e demais gêneros básicos, fazendo com que a população, desesperada, seja obrigada a fugir para outros países, em busca de socorro, na tentativa de escapar do inferno terrestre.
          Naquele país, a resistência humana denota que já foi atingido o grau máximo da exaustão, quanto ao sentimento de tolerância humana, a evidenciar enorme desgaste, em termos físicos e psicológicos, além de a população estar em avançado estágio de extrema debilidade estrutural e orgânica, em razão da crueldade imposta pelo regime socialista, incrustado nos famigerados princípios revolucionários bolivarianos, que têm sido símbolo da tirania, do totalitarismo e principalmente do rigoroso controle exercido pelo Estado, fazendo com que os cidadãos percam a identidade como seres humanos, que, ao contrário, merecem usufruir, no mínimo, tratamento de dignidade e respeito como gente.
Causa espécie que a destruição generalizada que vem ocorrendo na Venezuela tem muito a ver com a mesma ideologia defendida pela esquerda brasileira, que, sem o menor escrúpulo, não demonstra o mínimo de sentimento de piedade por aqueles que estão em terrível estado de penúria, dando a entender que essa situação de extremo horror não passa de algo da normalidade política, própria de governo socialista, ante a sua passividade, como a se prestar total solidariedade aos protagonistas de desgraça que envergonha a humanidade.
É preciso que os verdadeiros brasileiros tenham a dignidade de perceber o sangue frio da esquerda, que tem sido absolutamente incapaz de entender que a destruição e a ruína dos venezuelanos fazem parte de mero processo político da maior naturalidade possível, porque é exatamente essa forma de igualdade social defendida pela esquerda, cujo processo se encaixa nesse inglório padrão de socialização, em que a classe dominada tem tratamento diferenciado e irracional, enquanto a classe dominante goza dos privilégios e das melhores condições próprias das mordomias palacianas governamentais, onde não falta absolutamente nada para seus integrantes.
Urge que a insensível esquerda tupiniquim tenha o mínimo de dignidade para esclarecer aos brasileiros essa gritante e desastrosa forma de tratamento que vem sendo dispensada ridiculamente aos venezuelanos, onde se percebe que a igualdade social, tão defendida pelo regime idealizado pelo socialismo, impõe aos venezuelanos tratamento horroroso de extremo sofrimento, enquanto a classe dominante não tem nada a reclamar, uma vez que as benesses e as regalias somente a socorrem, mesmo que a população nivelada por baixo, na forma do princípio socialista ali dominante, esteja em verdadeiro processo de dizimação e de penúria, como a prova maior que vem da parte dos imigrantes venezuelanos, que estão ocupando os países fronteiriços com aquele país, já assoberbados de gente correndo, aturdida e desesperada, do fogo do inferno comumente chamado Venezuela. Acorda, Brasil!
Brasília, em 25 de agosto de 2018

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