Diante de brilhante crônica da lavra do competente
historiador uiraunense, professor Xavier Fernandes, versando sobre a vida
exemplar do conterrâneo Francisco Euclides Fernandes, quando mostrou o seu extraordinário
curriculum vitae, a evidenciar importantes fatos relacionados com a trajetória
terrena de um dos maiores filhos de Uiraúna-Paraíba, de todos os tempos, eu, a
par de me solidarizar-se com o seu texto, fiz o comentário a seguir, que foi
seguido por outros, por entender a real relevância do homenageado para a história
da querida terra de padre José de França, a quem ele tanto amou.
Comecei o texto dizendo que é com o coração cheio
de alegria que parabenizo o querido irmão mestre Xavier Fernandes, por mais uma
obra-prima sobre a história do povo da nossa cidade, que resgata a fantástica
vida do saudoso primo e conterrâneo Francisco Euclides Fernandes, que se
destacou, na terra natal, como notável homem de família, da sociedade e do
empreendedorismo, tendo sido exemplo de honestidade, dignidade, simplicidade,
solidariedade, religiosidade e amor ao seu próximo.
Pessoalmente, tenho muita autoridade para atestar a
existência desses importantes predicados atribuídos ao ilustre homenageado, uma
vez que fui, por algum tempo, seu fiel colaborador como balconista-auxiliar,
aos domingos, dia de feira na cidade, no seu famoso armazém São Francisco,
especialista em tecidos e colchões, onde tive oportunidade de conviver com ele
e presenciar, de perto, a grandeza pessoal e espiritual de um dos maiores
uiraunenses de todos os tempos.
A minha admiração pelo cidadão Francisco Euclides
foi externada na dedicatória do meu 37° livro a ele, onde lancei pequena
síntese histórica sobre a vida dele, mostrando também a sua importância na minha
vida, por ter permitido que eu tivesse obtido alguma experiência como
balconista, que sempre contribui como experiência de trabalho.
Enfim, receba, admirável historiador mestre Xavier
Fernandes, merecidos aplausos por homenagear o inesquecível e venerável
Francisco Euclides, que é especial modelo de homem público da melhor cepa para
as gerações uiraunenses, à vista do seu excepcional e precioso legado de amor
ao povo de Uiraúna.
Em resposta à minha mensagem, o mestre e
respeitável Xavier Fernandes a interpretou com a gentileza de sempre, dizendo: “Caríssimo
Adalmir. Agradeço envaidecido as palavras honrosas que vc dirigiu sobre
o comentário. Relatado sobre nosso parente conterrâneo Chico Euclides. Sabendo
que você o fez bem antes em sua dedicatória com muita perfeição e brilhantismo.
Contudo falei um pouco do que acompanhei da história desse nosso Herói
conterrâneo. Muito obrigado!”.
Enquanto, em seguida, eu disse ao querido irmão
mestre Xavier Fernandes que sempre agradeço o seu carinho ao meu trabalho
literário, mas, na verdade, o escritor e historiador é você, neste caso, que
aborda com competência e propriedade os fatos sobre a vida dos ilustres
conterrâneos. Muito obrigado.
Nesse ínterim,
o prezado Rafael Fernandes, neto do homenageado, chamava a atenção de alguns netos
do homenageado sobre a importância do seu avô, Chico Euclides, que realmente era muito querido
e referenciado em Uiraúna, à vista, em especial, dos relatos meu e do historiador
Xavier Fernandes.
Diante
disso, eu pedi desculpas ao querido primo Rafael, por não ter capacidade suficiente
para expressar a real grandeza do seu nobre avô, para dizer o quanto ele
realmente representou de importância para a nossa querida Uiraúna.
É
muito difícil, pelo menos para mim, externar toda importância de Francisco
Euclides Fernandes para a sua terra natal, porque ele, apesar da sua
simplicidade como pessoa, que era sua maneira peculiar de viver, sempre
ostentou a áurea mais pura de nosso povo, principalmente quanto à sua
sensibilidade humana e ao seu jeito bonachão de levar a vida com a maior tranquilidade
dos mortais, tendo como marcante e inarredável princípio a arraigada fé no
Evangelho de Jesus Cristo, como sendo seu fiel exemplo de religiosidade e amor
ao próximo.
Ave, Seu Chico Euclides, orgulho de Uiraúna,
por ter sido autêntico modelo de homem público honrado e digno, que deixou
importante legado para as gerações, que certamente podem se enriquecer com o
espelhamento dos atos praticados por esse nobre cidadão dos bons tempos do
nosso torrão natal, que muito tem a agradecer a quem contribuiu para o engrandecimento
da sua bonita história.
Incontinente,
o prezado primo Rafael Fernandes disse, se dirigindo à minha pessoa, verbis:
“querido primo! Suas palavras tocam profundamente no
âmago do meu ser, arrancando arrepios de contentamento e gratidão, por
descrever a figura querida do meu avô Chico Euclides, colocando-o num pedestal
bem alto. Não faz assim comigo não! Já sou um quase sexagenário. O coração se
agita e as lágrimas fluem com muita facilidade. Obrigado por tamanha
consideração.”.
Foi
quando eu confessei ao querido primo Rafael que tinha ido às lágrimas e chorado
forte, diante de seu comovido e maravilhoso sentimento de neto querido, porque
eu me colocaria no seu lugar se eu estivesse na mesma situação, porque isso é
exatamente o que acontece quando se tem, na família, pessoa que dignifica o que
somos.
Essa
é a realidade do maior sentimento de nossas vidas, em saber que a nossa antecedência
é realmente motivo maravilhoso para sentirmos felizes pelo que somos em honrar
aqueles que tanto fizeram de bom na vida, porque é exatamente assim que precisa
se viver com muita dignidade.
Sinto-me muito honrado e feliz por participar deste
momento agradável como você se manifesta e de todos aqueles que se sensibilizam
com a merecida homenagem ao seu amado avô, que apenas colhe os louros do que
realmente foi na vida.
Em síntese, penso em agradecer a Deus por ter tido
a sua agradável inspiração de me manifestar com o exato sentimento de muita
felicidade e de puder me solidarizar-se com tantas mensagens de agradecimento, gratidão
e amor ímpares à pessoa da maior expressão para o povo da minha sempre amada
Uiraúna, que bem merece pessoas do quilate do ilustre Francisco Euclides Fernandes,
símbolo de grandeza de uma geração.
Brasília,
em 17 de agosto de 2020
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