domingo, 2 de agosto de 2020

Que tristeza?

Muitos têm sido os recentes acontecimentos de violência e tristeza, em nível administrativo, para a população da Argentina, conforme o noticiário publicado na mídia e nas redes sociais, com manchetes bastante preocupantes, não somente para aquele país, mas também para o mundo civilizado, à vista da violação de princípios democrático e de direitos da sociedade.

Vejam-se, por exemplo, a importância e o peso, em termos sociais e econômicos, das notícias a seguir: “Muito triste: Não souberam voar, votaram na esquerda maldita.”. “ARGENTINA não existe mais! Agora é China. O COMUNISMO chinês conseguiu o que tanto sonhava! Mas o sonho de consumo da maldita China é o Brasil, o nosso BRASIL brasileiro. NÃO VAMOS DEIXAR O BRASIL VIRAR UMA ARGENTINA!”. “O pau está quebrando na Argentina. O povo quer tirar o presidente eleito, que está expropriando grandes e tradicionais empresas e terras. A imprensa brasileira tradicional não está mostrando. Que isso sirva de lição para o povo brasileiro que defende ou faz vistas grossas às estratégias de retomada de poder pela esquerda comunista do Brasil. Fora demônios famintos!!! Nossa bandeira jamais será vermelha.”. “Governo argentino bloqueia todas as contas bancárias dos cidadãos.”. “Governo argentino bloqueia depósito de dinheiro em conta de dólares.”.

É evidente que se trata de ditado, mas é pura verdade que todo povo tem o governo que merece, ou seja, nesse caso é diferente, porque o presidente argentino foi escolhido, eleito, democraticamente pelo povo, livre e conscientemente, inclusive sabendo que ele iria aprontar barbaridades na sua gestão, porque era declaradamente de tendência socialista e fatalmente já se tratava de tragédia anunciada, cujo resultado é o que está acontecendo, com a crueza da realidade inevitável.

Fala-se em confisco de valores e expropriação de grandes empresas e propriedades produtivas, que estão passando para o domínio do Estado, igualmente como foi feito na Venezuela, comandada sob os princípios do famigerado regime socialista.

Os brasileiros, principalmente os defensores da “maravilhosa” esquerda, têm agora, na Argentina, extraordinária lição do que seja governo socialista de verdade, que tudo vem fazendo para conquistar a igualdade social, em processo galopante de violação dos direitos humanos, próprios daquele regime, como está acontecendo naquele país, cada vez mais mergulhado em crises social, política, administrativa, econômica e democrática.

Por certo, o destino daquele país será a convulsão social, a desordem, a bagunça, a violência e o triste embocamento para o retrógrado e desestruturado bolivarianismo, onde prevalece a tirania, a força bruta, a repressão e o regime ditatorial cruento e desumano, com graves prejuízos para a sociedade, que é submetida aos rigores da arrogância do poder, com tendência para a migração, para tentar fugir do inferno e do sofrimento, decorrente da fome, da miséria e da repressão, tudo com muita violência e crueldade, a exemplo do mesmo processo vivenciado pelos venezuelanos, conforme mostram os fatos.

Como nada disso ainda não chegou nem perto aqui no Brasil, os esquerdistas tupiniquins continuam dando apoio aos tiranos insensatos e trogloditas, que se acham no direito de massacrar normalmente os seres humanos e ainda são considerados autênticos democratas, exatamente porque eles foram eleitos pelo voto popular, ou seja, pela vontade do povo, a exemplo da Argentina, cujo presidente que comanda o desastre em voga naquele país não escondia a sua identidade com o sistema socialista.

As medidas de exceção que estão em curso naquele país não podem ser diferentes da truculência aos princípios democráticos e civilizatórios, como nesse caso, por exemplo, do confisco dos depósitos da moeda, convertida em dólar, cujos depositantes nunca mais virão sua economia, que, possivelmente, teria sido convertida para a moeda americana para se fugir do confisco do dinheiro pátrio, e das expropriações do patrimônio particular, que passa para o domínio definitivo do Estado.

O recente exemplo da Argentina precisa sim ter cuidadosos e detidos estudos, sob a análise do seu refletido na vida dos brasileiros, principalmente aqueles simpatizantes da esquerda, que têm como defesa o fato de que os governos socialistas brasileiros sempre respeitaram os direitos fundamentais da população, o que é verdade, mas nem por isso deixaram de ser defensores de quem agem diferentemente disso, no caso dos fiéis seguidores do regime socialista.

Como melhor e importante ilustração dessa terrível história, o último governo argentino também simpatizante do socialismo, cuja titular agora é vice-presidente do país, fez governo precisamente como fizeram os presidentes socialistas brasileiros, com respeito aos direitos essenciais da população, sem o desgraçado viés direcionado para o confisco e desapropriação do patrimônio e da riqueza das pessoas, com vistas à implantação da socialização inerente à principal filosofia do regime socialista/comunista.

Diante disso, quem, de sã consciência, pode garantir que o próximo governo socialista brasileiro não seguirá o mesmo padrão agora adotado pelo brutamonte presidente argentino, que vem protagonizando barbaridades, uma atrás da outra, como o confisco de valores e a expropriação de bens pertencentes ao patrimônio das pessoas, a exemplo de valores em dinheiro depositado em contas bancárias, empresas estratégicas, cuja administração passa, em passe de mágica, para o comando do Estado, sem qualquer direito a recurso judicial.

Esse mesmo processo de controle pelo Estado também vem acontecendo com relação aos meios de comunicação, medida esta que já faz parte dos planos dos herdeiros dos últimos governos de esquerda tupiniquim, que se arrependem amargamente de não terem intervido para valer nos meios de comunicação e já anunciaram o seu forte desejo de regulamentá-la, ou seja, calá-la ao estilo socialista, tão logo voltem ao poder.

Não há qualquer margem de dúvida em não se pensar na tragédia de possível governo brasileiro com a mentalidade socialista, posto que a sua verdadeira índole de igualdade social será, enfim, inevitavelmente implantada para valer, doa quem doer, trema quem tremer, porque é muito grande o arrependimento por parte de seus principais líderes de não terem praticado todas as maldades próprias da famigerada e incivilizada cartilha do socialismo, conforme tem sido o seu pensamento externado sem o menor constrangimento.   

Enfim, os brasileiros precisam refletir bastante se vale a pena se agregar de corpo e alma ao trágico sistema socialista e defendê-lo como fazem normalmente, com unhas e dentes, porque se trata de regime que, comprovadamente, não deu certo em país algum onde ele foi implantado, salvo para a classe dominante, que vive na bonança e no usufruto das benesses do poder, normalmente sob o comando de aproveitadores insensatos, cruéis e desumanos, que apenas têm o Estado como supremacia, que pode massacrar impiedosamente a população, em especial quem tentar se insurgir contra esse desgraçado e sanguinolento regime socialista.

          Brasília, em 2 de agosto de 2020

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