Na
crônica intitulada “Em nome da esperança”, eu deixei bem claro que nutro a firme esperança de que os verdadeiros
heróis e heroínas de Uiraúna hão de ser contemplados com a placa simbólica pelo
reconhecimento da sua valiosa obra, em nome da gratidão eterna do povo de
Uiraúna.
Em
apoio e solidariedade ao aludido texto, foram postadas várias mensagens, com
destaque para a que foi redigida pelo nobre escritor Francisco Leite, que disse,
ipsis litteris: “Uma boa essa sua cruzada. Conte
com o meu apoio. Acho que o primeiro passo é identificarmos algum vereador que
apoie a causa.”.
Prezado
conterrâneo, escritor Francisco Leite, muito agradeço o seu importante apoio à
minha insistente luta em prol da valorização de quem tanto contribuiu para o
engrandecimento de Uiraúna, no caso, os nossos bravos benfeitores,
principalmente aqueles que compartilharam, de maneira generosa e humana, a sua
vida com o povo, pelo simples sentimento de bem servir ao seu semelhante, sem
visar qualquer recompensa e isso tem expressivo significado, em termos
humanitários, em harmonia com os princípios da cristandade.
A
medida cogitada por mim também eleva, em concomitância e de forma expressiva, o
sentido de gratidão tão relevante para a sociedade, além de, evidentemente, ter
o condão de despertar o interesse da atual e de futuras gerações sobre a
primordial e necessária motivação do reconhecimento aos heróis de Uiraúna.
A
sua lembrança, ilustre escritor, é muito importante, porque é fundamental que
haja realmente interesse por parte dos políticos que tenham sensibilidade, em
termos humanitários e culturais, para compreenderem a exata dimensão da
relevância de medida bastante simples, porém de extraordinário significado
social, histórico e cultural para o povo.
Em
crônica que publico ainda hoje, que já está pronta, ainda versando sobre o
mesmo tema, faço veemente apelo aos candidatos e ao povo em geral de Uiraúna,
no sentido de se sensibilizarem e se interessarem por causa que tem cunho muito
especial para aqueles que se tornaram modelo de dedicação e amor ao seu semelhante.
Os
bravos heróis precisam ser eternamente lembrados e reverenciados, porque, ao
contrário, o esquecimento, imagino, é forma indelicada e imperdoável, principalmente
por parte de quem tem o poder de agir e decidir em nome do povo, que, em
princípio, demonstra ter pensamento na mesma linha do meu.
À
toda evidência, fica difícil compreender a real motivação de não se solidarizar
com causa visivelmente justa, preferindo, ao contrário, interpretação dissonante,
em demonstração de possível dificuldade para vislumbrar o verdadeiro significado
do reconhecimento e da gratidão, cuja medida pretendida não implica em nenhum
custo para o erário e mesmo que tivesse algum dispêndio, a sociedade já é tão
espoliada com exorbitantes tributos, a merecer, em contraprestação, serviços
públicos de péssima qualidade, o que significa dizer que, se houvesse dispêndio,
ele seria tranquilamente recompensado pela magnitude do gesto de magnanimidade
representado pela forma pretendida de congraçamento.
Assim,
é possível se imaginar, com a devida vênia, que não seria somente o bastante a identificação
de um vereador, como sugerido pelo ilustre escritor uiraunense, para a implementação
de medida de cunho cultural de extrema importância para Uiraúna, mas sim o
convencimento da plenitude dos edis, que são os lídimos representantes do povo,
que são eleitos justamente para representá-lo e isso significa o exercício do importante
cargo em estrita sintonia com a vontade dele, que, neste caso, há declarada
dissonância, evidentemente, no meu sentir, em prejuízo para os interesses maiores
da história cultural de Uiraúna.
Em
nome do povo de Uiraúna, faço veemente apelo aos Excelentíssimos Senhores
vereadores de Uiraúna, na pessoa do presidente da ilustrada Câmara de
Vereadores, que, diante da sublime importância do título de herói e heroína,
como indiscutível gesto de generosidade visando saudar, venerar e homenagear
bravos beneméritos que tanto fizeram para o povo, em demonstração de sentimento
de pura sensibilidade humana, aprovem ato de grandeza que permita, oficialmente,
o resgate histórico dos construtores do amor ao próximo, por meio de seus atos
que não podem ser ignorados, por mais relevantes que sejam os possíveis pretextos
em contrário.
Brasília, em 13 de agosto de 2020
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