Na crônica intitulada “Em nome da esperança”, eu disse, com muita clareza, que alimentava forte esperança de que os verdadeiros heróis e heroínas de Uiraúna serão devidamente contemplados com a insígnia simbólica pelo reconhecimento da sua preciosa obra, em nome do reconhecimento e da gratidão eternos do povo de Uiraúna.
Muitos
foram o apoio e a solidariedade ao aludido texto, que mereceu a seguinte mensagem
da conterrânea Consolação Vieira, ipsis litteris: “É preciso resgatar esses heróis e heroínas do nosso município. Está
faltando querer daqueles que governam o nosso lar, Uiraúna.”.
Em
resposta à referida mensagem, eu disse à prezada amiga Consolação Vieira que estava
plenamente de acordo com o pensamento dela, conforme venho mostrando e defendendo
essa importantíssima causa, que é sim justa e tem expressivo sentindo
humanitário e cultural, além de demonstrar, em alto e bom som, que o povo de
Uiraúna tem forte sentimento de gratidão não somente por meio de vãs palavras,
ditas e soltas da boca para fora, mas sim com o âmago do seu coração,.
O
povo de Uiraúna precisa reafirmar, também neste caso, o seu amor aos costumes,
à família e à tradição genuínos e autenticamente inspirados no patrono de
Uiraúna, aquele abnegado religioso que é considerado o maior defensor das
causas dos uiraunenses, ou seja, o admirável padre José de França, que teve o
espírito público de doar as terras para a instalação do que é hoje o município
de Uiraúna, segundo os respeitáveis historiadores.
Até
o presente momento, já tentei demonstrar, com atos, palavras e argumentos, de maneira
direta e incisiva possíveis, a extrema relevância do reconhecimento, por meio
legal - porque informalmente todos concordam, ou seja, à unanimidade, dos bravos,
admiráveis e respeitáveis heróis e heroínas, diante de seus gestos puramente
humanitários e cristãos que tanto contribuírem, de maneira benéfica e positiva,
para a sociedade da sua época, restando para a atual geração, tão somente a instituição
do paradigma necessário para a formalização e a materialização da nossa melhor
e mais justa e merecida maneira de dizer para eles e elas que o seu legado não foi
em vão, porque a nossa vocação humanitária, pode até tardar, mas sabiamente entende
que é preciso sim reconhecer e valorizar aqueles que também souberam
compreender a exata importância do amor para com o seu próximo.
É
preciso a compreensão, sem o menor esforço, de que a atual legislatura da
colenda Câmara de Vereadores de Uiraúna perde excelente oportunidade para marcar
o seu nome na construção de monumento histórico-cultural da maior importância
para Uiraúna, ao deixar de aprovar o título de herói e heroína da cidade,
conquanto nada poderia ser mais importante para se mostrar arreganhada forma de
amor a quem tanto amou seu povo, com gestos da maior pureza humanitária e cristã.
Com
base nesse entendimento maior da minha ideia de homenagear os bravos heróis,
aproveito o ensejo da campanha eleitoral que se inicia logo bem próximo, para
formular apelo aos candidatos aos cargos eletivos de Uiraúna que se
comprometam, publicamente e até cartorialmente, em se empenharem na aprovação
do importantíssimo, em termos histórico-culturais, título de herói e heroína de
Uiraúna.
De
igual maneira, formulo pedido, com a mesma veemência, em especial ao povo de
Uiraúna, para que, apelando ao amor às tradições, à cultura, ao civismo e ao
engrandecimento da própria cidade, defenda junto aos candidatos,
independentemente de partido ou ideologia, o comprometimento com a aprovação de
medida nesse sentido, de modo que se permita que Uiraúna possa reconhecer e
valorizar as pessoas que honraram e dignificaram os princípios humanitários e
cristãos de amor ao semelhante.
Brasília,
em 13 de agosto de 2020
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