sexta-feira, 31 de março de 2023

Brasilidade?

         Alguns vídeos que circulam nas redes sociais mostram aglomerações de pessoas vestidas de roupas verdes-amarelos, aplaudindo o último ex-presidente brasileiro, que acabara de chegar dos Estados Unidos da América, onde permanecia exiliado, desde o último dia 30 de dezembro.

Diante desses fatos, eu disse que, à vista das imagens referentes à recepção ao ex-presidente, em que multidão acorreu à chegada dele ao Brasil, de onde jamais deveria ter fugido, às pressas, antes do término do mandato para o qual ele foi eleito, fica bastante patente a motivação por que muitos brasileiros idolatram homens públicos desonestos, indignos e sem compostura política, verdadeiros lesas-pátrias, que não se envergonham de roubar o patrimônio dos brasileiros e continuam em atividades políticas como se fosse normal a prática da desonestidade e da participação em esquemas criminosos.

Mutatis mutandis, isso acontece igualmente com esses seguidores bolsonaristas, que não demonstram o menor pudor em aplaudir político que foi capaz de trair o Brasil e os brasileiros, quando mais se precisava dele para salvar o país da tragédia que se encontra agora, sob o domínio e o comando da desprezível esquerda, com seus notórios instintos de incompetência, desonestidade e imoralidade, que não têm sido nenhuma novidade, à vista dos péssimos exemplos de seus governos, maculados por atos desastrosos e contrários aos interesses do Brasil.

Era esperado desse cidadão, que enchia os pulmões para dizer, pasmem, por ser inacreditável: “O Brasil acima de tudo e Deus acima de todos”, como se isso fosse verdade, diante da sua falta de amor à pátria, quando deixou de decretar a intervenção militar, implorada pelos verdadeiros brasileiros, que se colocaram na frente dos quartéis do Exército, sob chuvas, sol e intempéries, absolutamente em vão, porque seus objetivos de saneamento da podridão que se apoderava do país e ainda predomina foram completamente ignorados por quem declarava amor ao Brasil, que demonstrou isso com vergonhoso e indecente gesto de “banana” para os seus seguidores.

A intervenção militar, respaldada pelos artigos 37 e 142 da Constituição Federal, autorizaria que as Forças Armadas promovessem auditoria nas urnas eletrônicas, a respeito das gravíssimas irregularidades na operacionalização das últimas votações, sob fortes suspeitas de benefícios recebidos pelo candidato da oposição, quando, sem a salvadora intervenção, tudo não passou de mal entendido, prevalecendo a vontade maléfica do sistema dominante e dos antibrasileiros, que queriam, a qualquer preço, o afastamento do presidente igualmente antibrasileiro.

O ex-presidente não teve a mínima sensibilidade para perceber que, sem a intervenção militar, o poder passaria, como passou, para o domínio da nefasta banda podre da política brasileira, repita-se, por exclusiva incompetência do governo.

Pode-se até a ingenuidade opinião alegar que traidores das Forças Armadas impediram que o frouxo presidente do país se arregasse e deixasse de decretar a intervenção militar, esquecendo os ingênuos de que o presidente do país é o comandante-em-chefe, tendo poderes tanto para exonerar os comandantes militares como prendê-los, juntamente com os oficiais generais que se insubordinassem contra a medida adotada por ele, que era soberana e inquestionável, nas circunstâncias, porque ela dimanava de poderes originariamente constitucionais, por força do disposto nos antes citados artigos 37 e 142.

O resumo da ópera é que o amarelão e a covardia desse político foram capazes de negar a salvação do Brasil, por ele ter deixado de decretar a intervenção militar, não tendo sequer justificado perante os verdadeiros brasileiros a sua injustificável omissão, além de ter fugido do Brasil antes do término do mandato, se asilando, com medo de ser preso, nos Estados Unidos da América.

A despeito dessa imperdoável tragédia causada ao Brasil e aos brasileiros, ele volta ao país como verdadeiro herói nacional, conforme os aplausos do povo, como se ele não tivesse nenhuma culpa pela passagem do poder ao domínio dos piores e mais deformados políticos da face da Terra.

Convém que os brasileiros, tanto de direita como de esquerda, precisem se conscientizar de que a grandeza do Brasil depende da dignidade em apoiar e eleger somente representantes políticos que honrem os princípios e as condutas inerentes aos valores para os quais são praticadas as atividades políticas, em especial, em termos de seriedade, competência, eficiência, honestidade e responsabilidade.

Brasília, em 31 de março de 2023

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