Em
entrevista do ministro da Fazenda, que ganhou o mundo circulando nas redes
sociais, exatamente pela inutilidade das informações prestadas por ele, que fala
absolutamente nada que se aproveite para explicar, em especial, o significado
dos acordos na administração pública, quando termina afirmando que eles não são
bons para ninguém.
É
impressionante como ainda as pessoas estranham quando um analfabeto,
especialmente em economia, passa vergonha perante a imprensa e a opinião
pública, quando não sabe absolutamente nem porque ele está no principal cargo
de ministro da Fazenda, com a importante responsabilidade de gerenciar os
negócios do Brasil, quanto mais explicar os assuntos inerentes à economia, que,
necessariamente, envolve matérias importantes, inclusive referentes a acordos.
Nesse
caso da entrevista, estranhamente, o dito ministro afirma, categoricamente, que
acordo não é bom para ninguém, quando o significado desse instrumento é
exatamente o contrário disso, em que a sua essência é a satisfação de ambas as
partes, que se mostram motivadas precisamente porque o resultado da execução dele
vai propiciar a efetivação de objetivos que interessam reciprocamente às partes
envolvidas.
Esse
caso mostra, com absoluta nitidez, a exata dimensão da responsabilidade
política de um povo, que tem o poder supremo, na forma constitucional, de
eleger seus representantes políticos, cujo resultado pode perfeitamente ser a
colocação de pessoa notoriamente desqualificada e despreparada, exatamente como
nesse caso, em que um ministro não consegue dizer nada em conexão com o assunto
tratado no evento, como se ele estivesse em outro planeta, tratando de coisa
alguma e ainda achando que se encontra no contexto, satisfazendo às
expectativas exigidas para o exercício do relevante cargo de assessor especial
da República.
A
presente lição é bastante clara, em que fica evidente a culpa da sociedade, que
tem o poder da escolha e faz opção pela pior delas, cujas consequências não poderiam
ter sido as piores possíveis, conforme mostram os fatos.
A
verdade é que o bom senso e a racionalidade aconselham a compreensão de que é
absolutamente em vão se criticar o status quo, quando a culpa não é
precisamente de quem está no cargo, mas sim do povo, que elege seus
representantes, transferindo para eles os poderes para decidirem, no governo,
em seu nome.
Infelizmente,
esse é exatamente o enorme perigo do chamado regime democrático, que tem o poder
de respaldar inclusive tragédia como essa, em que um assessor, que devia ser experiente
e preparado na sua área de atuação, mostra total desarticulação com os fatos
verdadeiros, se passando por digno Zé ninguém, pondo em gravíssimo risco os elevados
negócios de uma nação, a ponto de se entender o quanto é preocupante o povo não
se conscientizar sobre a sua importante responsabilidade quanto à escolha dos
bons representantes políticos.
Ante o exposto, resta a conclusão lógica sobre
a absoluta preocupação quanto aos destinos da economia brasileira, que se
encontra na contramão do verdadeiro descaminho, restando, de forma inevitável,
o seguro consolo de que o povo realmente tem o governo que merece e, no caso
específico do Brasil, os fatos mostram, com minúcia, essa cruel realidade, de
que não tem plausibilidade alguma se reclamar senão do próprio povo por essa
situação trágica e de calamidade administrativa, quando foi ele que quis
exatamente assim, quando decidiu eleger o seu principal representante político.
Brasília, em 27 de março de 2023
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