Em mensagem que circula nas redes
sociais, anuncia-se o encontro, proximamente, dos ex-presidentes
norte-americano e brasileiro, sob a esperança de que ele “pode mudar
ao cenário político no Brasil e no mundo”, a par de “se buscar boas
práticas políticas e partidárias do Partido Republicano e replicá-las no Brasil,
a fim de fortalecer a direita brasileira.”.
É impressionante a maneira, de
certa forma, entusiástica, quanto à expectativa pelo encontro de dois grandes
políticos da atualidade, que se notabilizaram por suas características de
defesa da ideologia conservadora visivelmente retrógrada, que somente agrada
parcela das pessoas que comungam com as mesmas ideias de cunho segregacionista
e antidemocrático, que somente privilegiam grupos ligados ao conservadorismo
extremo, cuja prática, tanto no Brasil como nos Estados Unidos da América, se
tornaram estrondoso modelo de fracasso político, conforme registram os fatos
recentes, com as derrotas, nas urnas, de ambos políticos.
É bem de se ver que o carro-chefe
do fracasso de ambos os políticos, para tanto, foi a materialização da forte
rejeição à figura de desses líderes, que se tornaram verdadeira ameaça aos princípios
democráticos, à vista dos resultados de seus desempenhos à frente de governos
de seus países, cujos fatos nada animadores confirmam essa assertiva.
Seria importante que o propalado
encontro entre os líderes brasileiro e norte-americano tivesse por perspectiva
mudanças à vista, de modo que o radicalismo da ideologia praticada por ambos
cedesse em pensamento realmente aderente aos princípios verdadeiramente
democráticos e civilizados, em perfeita harmonia com a modernidade e a evolução
da humanidade, em benefício direto aos povos dos países envolvidos.
Brasília, em 6 de março de 2023
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