Quem quiser conhecer um
pouco da forma clássica de calamidade humanitária, só precisa saber o que
realmente se passa em país de regime socialista, que vem impingindo os piores
maus-tratos ao seu povo, em termos de desumanidade, na forma compulsória da
escassez de alimentos, tendo como consequência a fome.
Trata-se
do governo da Venezuela, de regime socialista, que demonstra total insensibilidade,
crueldade e desumanidade, sob o império da judiação por meio da fome, em razão da
falta de alimentos para a população.
As
taxas de pobreza contribuem para aumentar, de forma progressiva, a fome da população,
à medida que cresce a crise econômica, quando os alimentos desapareceram das prateleiras
dos mercados, em razão das desastrosas políticas econômicas adotadas pelo governo,
que tem o condão de agravar sobremodo a crise humanitária, em nível absolutamente
insuportável, por força do severo controle de tudo pelo Estado.
Naquele
país, o Estado se apoderou das propriedades, do comércio, dos supermercados e dos
bens da população e da iniciativa privada, passando a controlar absolutamente tudo
na Venezuela, em que somente há a prevalência do poder ditatorial, que
administra e gerencia tudo, em especial a sua economia, com a mão de ferro, cujo
resultado não poderia ser diferente do caos generalizado, conforme mostram os
fatos denunciados pela mídia.
A
crise tem sido de tal magnitude que muitos pais, sem trabalho, não podem mais
sustentar a família e estão fazendo o que era praticamente impensável:
abandonando os filhos à própria sorte, em evidente situação de extrema
desumanidade, para os padrões de civilidade.
Diante
do estado caótico, um venezuelano disse que “As pessoas não conseguem mais
comida. Estão abandonando os filhos, não porque não os amam, mas exatamente
porque os amam”.
Ou
seja, desde quando o abandono de filhos amados pode se traduzir em prova de
amor, somente quando isso se torna impositivo por conta da única alternativa para
possibilitar o salvamento das vidas deles?
Essa
situação somente acontece em país cujo governo se mostra destituído dos
princípios humanitários, que abandonam os comezinhos sentimentos referentes aos
valores humanos, em prol dos interesses do Estado, que tem prevalência sobre
todas as demais causas, inclusive os mais sublimes e justos direitos à vida
digna e soberana.
Uma
pessoa do Brasil, visitando aquele país, disse que já havia ouvido falar que
famílias venezuelanas estavam entregando seus filhos para instituições cuidarem,
mas foi horroroso desafio encontrá-los e realmente ter contado com as pequenas
vítimas de maus-tratos, percebendo a dura forma de tristeza e crueldade impingida
ao ser humano ainda em tenra existência de vida.
Segundo
informações da mídia, não há estatísticas oficiais sobre o número de crianças
abandonadas por razões econômicas, mas funcionários da Fundana e de nove outras
organizações indicam que são milhares de casos em todo o país de crianças
abandonadas, cuja motivação, na maioria expressiva, diz respeito às dificuldades
econômicas do país.
Uma
mãe de três crianças, disse, ao entregar os filhos a uma instituição social,
que “Não sabia mais o que fazer”.
Ela
apareceu em uma instituição de assistência social com os filhos de 3, 5 e 14
anos, depois de ter perdido o emprego de costureira e o filho mais novo ter
sido acometido de grave doença de pele, mas o hospital não tinha remédio,
obrigando que ela usasse o pouco do dinheiro que tinha para comprar remédios,
como forma de minimizar o sofrimento do filho.
A
mencionada mãe disse que planejou deixar os filhos na instituição, sabendo que
ali eles seriam alimentados, enquanto ela poderia ir trabalhar na Colômbia.
Aquela
mãe disse, em forma de lamento, que “Você não sabe o que é ver um filho com
fome, não tem ideia. Eu me sinto responsável, como se tivesse falhado com eles.
Mas tentei de tudo. Não há trabalho e eles estão ficando cada vez mais fracos.”.
Assistentes
sociais do governo disseram que as instituições de acolhimento estão
desmoronando, algumas em risco de fechamento por falta de recursos e outras funcionando
apenas precariamente, prestando o mínimo da assistência possível e necessária.
A
consequência dessa calamidade é que, cada vez mais, os pais vêm abandonando,
simplesmente deixando os filhos nas ruas, em clara situação de desespero,
diante da falta de alternativa.
Um
administrador de orfanatos afirmou que tem sido comum o desespero de mães e
pais, que decidem simplesmente entregar seus filhos para que eles possam ser
alimentados, mas a demanda é tão alta que os orfanatos agora passaram a adotar listas
de espera, porque eles não têm mais condições de acomodar ninguém.
Essa triste realidade, em forma de calamidade humanitária, em
evidente massacre, em especial, afetando as crianças e, de resto as pessoas em
geral, acontece na Venezuela, por consequência da desgraça que se abate sobre a
sua população, que é submetida à fome, à miséria, aos maus-tratos, à crueldade,
tudo em nome do nefasto regime socialista, cujo brutamonte e desumano ditador
tem o apoio do governo brasileiro.
Na verdade, a maior tristeza é se perceber que o mundo apenas
se comove com a monstruosa violência, em especial, contra crianças inocentes e
indefesas, mas não pode agir nem fazer absolutamente nada, para ajudar ou
minimizar a dura realidade de verdadeira desumanidade, em razão da autonomia e
da independência das nações, que estão respaldadas pelos direitos internacionais
de não interferência nos negócios internos, como nesse caso em comento, em que
ditador sanguinolento pode normalmente ditar o sofrimento de seu povo, ficando
absolutamente impune, evidentemente sem sofrer nenhum castigo por conta da pratica
de crueldade e desumanidade.
Enfim, embora trate-se de péssima notícia, diante da
trágica violência contra a vida humana, é importante que os brasileiros a conheçam,
para o fim de se conscientizarem sobre as terríveis condições oferecidas à população
da Venezuela, por conta, em especial, da crise resultante da escassez de
alimentos, remédios e outros gêneros de primeira necessidade, que vem
preocupando não somente aquele país, mas também o mundo, diante de situação catastrófica
ali existente.
Brasília,
em 16 de março de 2023
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