Recebi alguns vídeos de amiga
dileta, que, acompanhado com eles veio mensagem emblemática vazada nestes
termos: “Quer que eu desenhe? Ou você é ingênuo”, como forma de indagação
e também afirmação quase que afirmativa.
Em resposta à aludida mensagem,
eu fiz a seguinte indagação: você está me perguntando se eu sou ingênuo?
Então se for, eu lhe mando
resposta dizendo que tenho muita consciência sobre o que é realidade e o que é
falso e enganoso e disse nunca tive a mínima dúvida.
Basta ser lembrado um pouco do
que sempre falava da falta de personalidade do último ex-presidente do Brasil,
que ele era glorificado às alturas por fantásticos, sem ter tanto merecimento
assim.
Pois bem, depois da derrota dele
para político sem as mínimas moralidade e capacidade administrativa, conforme o
resultado das eleições confirmado pela Justiça eleitoral, que eu nem acredito
nele, mas o próprio candidato derrotado também foi completamente incapaz para
contestá-lo, sob o amparo da alei, diante das suas limitadas competência e eficiência,
provadas no governo, ele se recolheu, de forma obsequiosa, aos recintos do
Palácio da Alvorada, em completo desprezo aos seus seguidores, que clamavam por
justiça.
Como é sabido, as pessoas ficaram
em processo de extrema penúria, sob os castigos impostos pelos sol, chuvas e
tempestades, por mais de sessenta dias, na frente dos quartéis do Exército, implorando
por socorro das Forças Armadas, que poderia ter sido atendido com normalidade
pelo ex-presidente, com base na simples decretação da possível salvadora intervenção
militar, com respaldo nos artigos 37 e 142, sob a justificativa da falta de
publicidade dos atos da administração pública, com relação ao resultado da votação,
uma vez que ela foi negada pelo sistema, e da necessidade da garantia da lei e
da ordem constitucionais, com o que se poderia, entre outras medidas
saneadoras, se promover a imprescindível fiscalização sobre a operacionalização
das urnas eletrônicas.
Essa medida tinha o condão de se
verificar a legitimidade das últimas eleições presidenciais, algo absolutamente
normal no processo democrático, que exige transparência, em cuja medida haveria
grande possibilidade de se evitar que o Brasil fosse conduzido, como foi, sem
qualquer resistência, para a verdadeira profundeza do tenebroso abismo, com a
volta da esquerda maldita ao poder, trazendo com ela os piores da desonestidade
e dos escândalos e esquemas criminosos, na gestão dos recursos públicos, caso
tivesse se confirmada a manipulação nas urnas eletrônicas, a despeito de
inúmeras denúncias de irregularidades propositadamente arquitetadas pelo sistema,
que a tanto não permitiu auditoria, em que pese a certeza da regularidade da
votação.
É de todos sabida a indisposição criada
entre o citado sistema e o mandatário brasileiro mais impolutamente
despreparado da história brasileira, em termos políticos e administrativos, que
a tanto pode ter sido a causa de possíveis medidas maquiavélicas para afastá-lo
do poder, por meio da votação, cuja operacionalidade mereceu o estranho timbre
de sigilo, não sendo permitida qualquer forma de auditoria, que seria possível
por meio do acesso ao “código-fonte”, mas ele foi negado às Forças Armadas.
O resultado de tudo isso é que,
em que pesem todos esses acontecimentos e evidências, em que o Brasil se
encontrava mergulhado em grave crise de perturbação de ordem política e
administrativa, na iminência de se tornar nação dominada pelo poder das trevas,
da desordem e da criminalidade, o “todo-poderoso” capitão, que, com simples
canetada, poderia ter, possivelmente, salvo o Brasil dessa esculhambação,
evitando tamanha desgraça para os brasileiros, simplesmente ignorou tudo e
todos.
Ele foi capaz simplesmente de se
acovardar, em injustificável silêncio, porque era do dever dele de esclarecer aos
brasileiros os motivos da omissão referente à intervenção militar, virar as
costas para as causas do Brasil e dos brasileiros e fugir para os Estados
Unidos da América, para pedir asilo, antes do término do mandato dele, onde se
encontra até hoje, tremendo de medo de ser preso, pelo fantasma de nem ainda ele
ter sido condenado a coisa alguma, mas já corre com medo de assumir os seus
atos, na vida pública.
Esse rápido relato mostra fatos
verdadeiros que muitas pessoas inteligentes, mas preferem se passar por
ingênuas, por pura conveniência, não querendo perceber, certamente para não se
decepcionarem com as trapalhadas de quem não se envergonha de passar para a
história brasileira como o responsável por não ter evitado que o Brasil fosse
entregue, de mãos beijadas, à banda podre da política brasileira.
A minha ingenuidade, felizmente,
consegue enxergar a minha verdade sobre a verdade dos fatos, porque contra-argumentos,
não há salvação, segundo mostram as experiências vividas.
Brasília, em 25 de março de 2023
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