sexta-feira, 24 de março de 2023

Ingenuidade?

 

Recebi alguns vídeos de amiga dileta, que, acompanhado com eles veio mensagem emblemática vazada nestes termos: “Quer que eu desenhe? Ou você é ingênuo”, como forma de indagação e também afirmação quase que afirmativa.

Em resposta à aludida mensagem, eu fiz a seguinte indagação: você está me perguntando se eu sou ingênuo?

Então se for, eu lhe mando resposta dizendo que tenho muita consciência sobre o que é realidade e o que é falso e enganoso e disse nunca tive a mínima dúvida.

Basta ser lembrado um pouco do que sempre falava da falta de personalidade do último ex-presidente do Brasil, que ele era glorificado às alturas por fantásticos, sem ter tanto merecimento assim.

Pois bem, depois da derrota dele para político sem as mínimas moralidade e capacidade administrativa, conforme o resultado das eleições confirmado pela Justiça eleitoral, que eu nem acredito nele, mas o próprio candidato derrotado também foi completamente incapaz para contestá-lo, sob o amparo da alei, diante das suas limitadas competência e eficiência, provadas no governo, ele se recolheu, de forma obsequiosa, aos recintos do Palácio da Alvorada, em completo desprezo aos seus seguidores, que clamavam por justiça.

Como é sabido, as pessoas ficaram em processo de extrema penúria, sob os castigos impostos pelos sol, chuvas e tempestades, por mais de sessenta dias, na frente dos quartéis do Exército, implorando por socorro das Forças Armadas, que poderia ter sido atendido com normalidade pelo ex-presidente, com base na simples decretação da possível salvadora intervenção militar, com respaldo nos artigos 37 e 142, sob a justificativa da falta de publicidade dos atos da administração pública, com relação ao resultado da votação, uma vez que ela foi negada pelo sistema, e da necessidade da garantia da lei e da ordem constitucionais, com o que se poderia, entre outras medidas saneadoras, se promover a imprescindível fiscalização sobre a operacionalização das urnas eletrônicas.

Essa medida tinha o condão de se verificar a legitimidade das últimas eleições presidenciais, algo absolutamente normal no processo democrático, que exige transparência, em cuja medida haveria grande possibilidade de se evitar que o Brasil fosse conduzido, como foi, sem qualquer resistência, para a verdadeira profundeza do tenebroso abismo, com a volta da esquerda maldita ao poder, trazendo com ela os piores da desonestidade e dos escândalos e esquemas criminosos, na gestão dos recursos públicos, caso tivesse se confirmada a manipulação nas  urnas eletrônicas, a despeito de inúmeras denúncias de irregularidades propositadamente arquitetadas pelo sistema, que a tanto não permitiu auditoria, em que pese a certeza da regularidade da votação.

É de todos sabida a indisposição criada entre o citado sistema e o mandatário brasileiro mais impolutamente despreparado da história brasileira, em termos políticos e administrativos, que a tanto pode ter sido a causa de possíveis medidas maquiavélicas para afastá-lo do poder, por meio da votação, cuja operacionalidade mereceu o estranho timbre de sigilo, não sendo permitida qualquer forma de auditoria, que seria possível por meio do acesso ao “código-fonte”, mas ele foi negado às Forças Armadas.

O resultado de tudo isso é que, em que pesem todos esses acontecimentos e evidências, em que o Brasil se encontrava mergulhado em grave crise de perturbação de ordem política e administrativa, na iminência de se tornar nação dominada pelo poder das trevas, da desordem e da criminalidade, o “todo-poderoso” capitão, que, com simples canetada, poderia ter, possivelmente, salvo o Brasil dessa esculhambação, evitando tamanha desgraça para os brasileiros, simplesmente ignorou tudo e todos.

Ele foi capaz simplesmente de se acovardar, em injustificável silêncio, porque era do dever dele de esclarecer aos brasileiros os motivos da omissão referente à intervenção militar, virar as costas para as causas do Brasil e dos brasileiros e fugir para os Estados Unidos da América, para pedir asilo, antes do término do mandato dele, onde se encontra até hoje, tremendo de medo de ser preso, pelo fantasma de nem ainda ele ter sido condenado a coisa alguma, mas já corre com medo de assumir os seus atos, na vida pública.

Esse rápido relato mostra fatos verdadeiros que muitas pessoas inteligentes, mas preferem se passar por ingênuas, por pura conveniência, não querendo perceber, certamente para não se decepcionarem com as trapalhadas de quem não se envergonha de passar para a história brasileira como o responsável por não ter evitado que o Brasil fosse entregue, de mãos beijadas, à banda podre da política brasileira.

A minha ingenuidade, felizmente, consegue enxergar a minha verdade sobre a verdade dos fatos, porque contra-argumentos, não há salvação, segundo mostram as experiências vividas.

Brasília, em 25 de março de 2023

Nenhum comentário:

Postar um comentário