quarta-feira, 29 de março de 2023

Papa progressista?

 

Em vídeo que circula na internet, o líder do Movimento dos Sem Terra – MST relata a sua participação em importante seminário realizado no Vaticano, conforme o texto a seguir.

Eu só estou na Itália a convite do Vaticano, que me pagaram a passagem, e eu vim participar de seminário a pedido do papa Francisco, que determinou que a Pontifícia Academia do Vaticano organizasse um seminário científico, para debater o problema dos excluídos do mundo. E, primeira vez, a Pontifícia Acadêmica, invés de convidar só cientistas e acadêmicos renomados, convidou os movimentos sociais. Então, em vim e me sinto muito orgulhoso por isso, representando o MST e a Via Campesina. E havia também um movimento social que é também amigo do papa dos cantoneiros, dos trabalhadores que trabalham com os produtos recicláveis. E, então, pela primeira vez, nós pudemos, no ambiente da ciência vaticana, dizer aos cardeais e a inteligência vaticana, qual o ponto de vista dos movimentos sociais sobre o problema dos excluídos e nós dissemos para eles quais são as causas que existem excluídos no mundo e as causas está no sistema capitalista, no controle dos bancos e as corporações internacionais estão fazendo na economia do mundo. E eu saiu do Vaticano muito feliz, porque acredito que o papa Francisco representa de fato um compromisso sério de mudanças, mudanças no Vaticano, que já começaram, para limpar a casa. Primeiro exemplo que o Francisco tem que dar é limpar a casa, para puder ter moral para falar dos outros. Segundo, tem que ter mudança na igreja, como um todo, na sua política e acredito que a exortação apostólica, que é o primeiro escrito do papa, é muito importante, porque ele faz uma reflexão sobre a conjuntura política e sobre os prejuízos que o capitalismo está impondo à humanidade e demonstra um compromisso claro com o trabalhador. E, terceiro lugar, eu acredito que a igreja pode ser um sinal de esperança das necessidades de mudança que deve ter em nossos países, nos sistema político e no sistema econômico. (...)”.   

Parece inacreditável que o santo papa tenha determinado a realização de importante seminário para tratar de questão de suma relevância para a Igreja Católica, tendo como convidado especial logo a pessoa que é símbolo da esquerda brasileira, autêntico comunista líder de movimento que luta, de forma violenta, agressiva e destruidora, nada mais, nada menos, do que o Movimento dos Sem Terra – MST, organização criminosa que desrespeita o direito de propriedade, com o incentivo à invasão violenta de fazendas  produtivas, em clara dissonância com os princípios dimanados pela doutrina da igreja chefiada pelo pontífice.

À toda evidência, a participação desse cidadão no seminário do Vaticano demonstra verdadeira promiscuidade do papa, por patrocinar o ingresso de ideias comunistas e revolucionárias na igreja, que, em absoluto, são contrárias aos salutares princípios segundo o Evangelho de Jesus Cristo.

É de todos sabido que a Igreja Católica não tem qualquer ponto em comum com o comunismo, uma vez que a sua doutrina é clara em defesa da vida, da paz, da tolerância e do amor, totalmente em contrariedade ao recriminável comunismo professado pelo líder brasileiro.

Não há a menor dúvida de que o papa demonstra não ter o menor constrangimento em levar para dentro da igreja de Jesus Cristo criatura que nada representa para a instituição, quando o pensamento dele é antagônico à filosofia do cristianismo, que deve defender as melhores condições de vida para a sociedade, mas por meio de políticas de  justiça social, sem violência nem agressividade, conforme as construtivas normas humanitárias, que são em sentido contrário ao defendido pelo chefe do MST.

É visível que esse seminário determinado pelo papa mostra, de forma categórica, a sua simpatia aos padrões estapafúrdios e desumanos próprios do nefasto comunismo, uma vez que, sendo contrário ao comunismo, ele jamais se dignaria a determinar seminário para dar espaço a pessoa de índole comunista, que não tem condições para contribuir em nada com os verdadeiros desideratos defendidos pela Igreja Católica.

Trata-se, como visto, de seminário para agradar à índole progressista do papa, em sintonia com a filosofia comunista, sem nenhuma valia para os postulados da verdadeira Igreja Católica, que confessa princípios e doutrinas completamente contrários à deplorável ideologia comunista.

Certamente que ninguém é contra os avanços aos direitos sociais, em especial na forma da criação de emprego e trabalho, do aumento da produtividade e da renda para a população, além da conquista de oportunidades para a melhoria da vida humana, sob a égide da dignidade e do respeito aos direitos humanos, que são objetivos jamais alcançáveis no seio do comunismo este que o papa busca para dentro da Igreja Católica.

Por seu turno, é até possível ter espaço para se repudiar o capitalismo, mas não de forma generalizada, como fazem os verdadeiros comunistas, considerando o que seria do mundo sem ele, em termos de desenvolvimento da sociedade?

A verdade é que o comunismo é sinônimo da negação da produtividade econômica e dos investimentos sociais, senão nas causas somente inerente à conveniência do Estado, ficando a sociedade em planos secundários, embora sob a terrível mentalidade filosófica da igualdade social, em que seu verdadeiro objetivo se resume na vergonhosa e deprimente isonomia da miserabilidade, da crueldade e da desumanidade para todos, conforme mostram os governos que o adotam como regime, onde há privacidade dos direitos humanos e das liberdades individuais e democráticas.

Enfim, os católicos precisam se conscientizar sobre a imperiosa necessidade de se repudiar, com veemência, a realização, no seio da Igreja Católica, de seminário para se ouvir opiniões retrógradas de integrante do comunismo, que tem como histórico um rastro de violência e destruição, em nome das causas sociais.

Brasília, em 29 de março de 2023

Nenhum comentário:

Postar um comentário