Um
importante empresário, comunicador e apresentador de televisão afirmou estar
"decepcionado" com as atitudes do último ex-presidente do Brasil,
após ele perder a eleição presidencial, em especial porque ele foi seu fiel
apoiador, mas entendeu de criticar a ida dele para os Estados Unidos, um dia
antes do fim do mandato, tendo aproveitado para afirmar que o ex-mandatário foi
o responsável pela volta do atual presidente ao poder.
O
empresário afirmou, textualmente, que "Quem devolveu o Brasil para o PT
e para o Lula foi o Bolsonaro, com as bobagens que fez e disse e que não
precisava. Estava ganho, precisava ter administrado melhor. Ele (o
ex-presidente) ouve pessoas erradas, Carluxos da vida, que estão belicosos,
querem bater em todo mundo. A mulher brasileira não quer gente machista andando
de moto, batendo e xingando. Fizeram tudo errado: ele saiu do Brasil, não
entregou a faixa presidencial, foi covarde e não voltou até agora, não falou
com ninguém, ficou um silêncio constrangedor. Quando falou, foi uma decepção.
Me decepciono com esse tipo de gente, não quero mais com esse tipo de atitude".
O
empresário disse ainda que não se pode torcer contra o país e que, se fosse
presidente, faria diferente, tendo declarado: "Temos que entender que a
eleição foi vencida e pronto, acabou. Se eu fosse presidente, teria ido para a
rede nacional falar 'preparem-se para a maior oposição democrática que esse
país já viu, não vou deixar destruírem meu país'. Mas uma oposição democrática,
legal, sem baderna e bagunça".
Em
outro trecho, o comunicador criticou a falta de posicionamento do político,
mesmo com o resultado negativo para os seus apoiadores, tendo afirmado que “Se
eu fosse ele, eu teria chamado a rede nacional de televisão, porque ele era
presidente ainda. 'Gente, perdemos a eleição, estou triste pela esquerda voltar
para o país, fiquei muito decepcionado, vou tirar um mês de férias, mas
preparem-se para a maior oposição democrática que esse país já viu! Eu vou
fazer uma oposição e não vou deixar destruírem meu país.'”.
À
toda evidência, as colocações do empresário têm plenas plausibilidades, uma vez
que o principal líder conservador se comportou como verdadeiro egoísta, ao se
recolher, por completo no Palácio da Alvorada, em obsequioso silêncio,
ignorando os comezinhos princípios democráticos e de civilidade, quanto à
necessidade de comunicação com os seus eleitores, que mereciam o mínimo de
respeito, em termos de compartilhamento da condoída derrota, que não foi
somente dele, mas sim do Brasil e de milhões de brasileiros, que defendiam a
continuidade dele no governo, mesmo não sendo a pessoa indicada para o
relevante cargo presidencial, mas tinha atributos melhores do que às do seu opositor,
que se tornou símbolo da desonestidade e dos esquemas criminosos na
administração pública.
É
evidente que essa análise se refere ao resultado que finalmente acabou por
prevalecer, já que ele foi totalmente incapaz de revertê-lo, a despeito de
inúmeras suspeitas de irregularidades na operacionalização das urnas
eletrônicas, quando ele não teve iniciativas eficientes e efetivas para provar
a farsa havido no processo eleitoral, quando a mídia denunciava situações
esdrúxulas de urnas com 100% de votos para único candidato, votação muito além
do horário previsto na legislação eleitoral, entre outras inaceitáveis
manipulações com potencial a indicar, no mínimo, a fiscalização apropriada, em
forma de auditoria, mas que acabou permanecendo tudo conforme a imposição da
Justiça eleitoral.
Sim,
há justa insatisfação pelo fato de o ex-presidente do país ter simplesmente se
isolado, em total desprezo, em especial, aos seus eleitores, como se ele não
fosse o então principal homem público do país, que tinha pleno apoio de milhões
de brasileiros.
É
preciso ponderar, com destaque, a sua omissão de não ter decretado a
intervenção militar, que teria sido importante instrumento capaz de promover também
a reclamada auditoria nas urnas eletrônicas, que poderia mostrar, finalmente, o
verdadeiro resultado das últimas eleições, confirmando os verdadeiros
vitoriosos, uma vez que não foi liberado acesso ao “código-fonte”, que teria permitido
a devida fiscalização pelas Forças Armadas e o partido pelo qual ele é filiado.
Ou
seja, além de ter deixado de se comunicar com o mundo, o ex-presidente do país
pode ter cometido o pior crime contra o Brasil, que é o de lesa-pátria, por ter
sido omisso e covarde, quando o país mais precisava da importantíssima e decisiva
atitude que era da competência constitucional dele, com relação à decretação da
imprescindível intervenção militar.
Essa
medida estava perfeitamente respaldada no disposto dos artigos 37 e 142 da
Constituição, quando eles estabelecem, respectivamente, que a administração
pública obedecerá aos princípios, entre outros, da publicidade, que é o mesmo
que o da transparência, e da garantia da lei, que é da incumbência das Forças
Armadas, uma vez que essa garantia foi negada pela Justiça eleitoral, quando
negou acesso ao “código-fonte”, que propiciaria também a tão necessária
auditoria das urnas eletrônicas.
Os
brasileiros precisam se conscientizar sim de que um dos principais responsáveis
pela devolução do Brasil à esquerda foi o ex-presidente do país, conforme
afirmou o mencionado empresário, à vista do conjunto das bobagens, das atitudes
antidemocráticas relacionadas com os debates inúteis, improdutivos,
desnecessários, em defesa de coisa alguma inerente ao interesse da sociedade,
senão de si próprio, conforme mostra a falta de resultados das suas incursões
absolutamente inconsequentes, que não passaram de perda do tempo que poderia
ter sido dedicado às causas de interesse da população, como assim deve
ser a finalidade de quem se elege para a prática somente de realizar o bem
comum.
Os
brasileiros, no âmbito da responsabilidade cívica e patriótica, têm a obrigação
de aprender com os péssimos exemplos protagonizados pelo último presidente da
República, que mostrou, de forma pedagógica, como não deve se comportar o
verdadeiro estadista, quando ele ignorou, por completo, os comezinhos
princípios insculpidos na cartilha do presidente da República.
Essa
autoridade tem o dever institucional de somente agir em estrita defesa do
interesse público, diferentemente do que se houve o ex-presidente, que levou
seu tempo discutindo abobrinhas inutilmente com a imprensa, a oposição e parte
do Judiciário, em eterna queda-de-braço que não levou a absolutamente nada, em
termos práticos, conforme mostra a história do seu governo.
A
verdade é que o tempo devotado às discussões à toa poderia ter sido aproveitado
em cuidados com obras públicas, reformas das estruturas do Estado, na melhoria
da educação, da saúde, da segurança pública e das demais políticas públicas em
benefícios da população, sabendo que esses benefícios nunca tiveram a
preocupação dele, tanto que nada fica de legado como algo a ser comemorado de
importante do seu governo.
É
preciso sim ter a sinceridade de reconhecer que o governo do último
ex-presidente brasileiro não poderia ter sido mais melancólico, que apenas
guarda absoluta consonância com o seu pífio desempenho, conforme mostra o
resultado do conjunto das suas obras, uma vez que, do contrário, ele jamais
teria perdido para político desqualificado, deixado de justificar seus atos, fugido
do país, antes do término do mandato, para se refugiar em outro país, com medo
de ser preso, segundo versões sobre ameaça de prisão para ele.
Convém
que os brasileiros tenham a grandeza do reconhecimento de que, caso o balanço
do desempenho do último presidente da República tivesse sido notável, em termos
de resultados em benefício da sociedade, certamente que ele continuaria nos
braços do povo, sendo aplaudido como verdadeiro estadista, ao contrário da
enorme rejeição que o caracterizou como pessoa simpatizável somente aos seus
fiéis seguidores.
Brasília, em 2 de
março de 2023
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