Conforme
vídeo que circula nas redes sociais, o presidente do país declarou, pasmem,
exatamente o seguinte: “Só vai tá bem quando f.... esse Moro. Vocês corta a
palavra f.... Eu tô aqui pra me vingar dessa gente (sic)”.
Embora
se trate de termo de baixo calão expressado logo por quem tem o dever de ser
exemplo para os brasileiros, porque a sua pronúncia ofende e agride
profundamente as pessoas com o mínimo de civilidade, que primam pelo melhor
nível da cultura da língua portuguesa falada e que respeita a dignidade do ser
humano, os brasileiros precisam conhecer a mentalidade doentia, devassa e
vulgar de quem preside o Brasil, que não tem o menor escrúpulo em afirmar, em
público e sem qualquer justificativa, que está na Presidência da República
"pra me vingar dessa gente.".
Falar
abertamente em vingança, quando ele foi julgado por se envolver em atos suspeitos
de ilicitudes, dando a entender que ele representa personalidade extremamente
imaculada, que nunca tivesse participado de atos suspeitos de irregularidades nem
esquemas criminosos destinados ao desvio de recursos públicos, para finalidades
escusas, que nunca foram explicados e justificados à Justiça e aos brasileiros,
como dever obrigatório dos verdadeiros homens públicos.
Sim,
é preciso que os eleitores desse político sintam quem eles apoiaram para
comandar o Brasil, que, à toda evidência, merece ser presidido por pessoas
digna e honrada, evidentemente com somente amor no coração e que menosprezem os
sentimentos de ódio e de vingança, porque somente os bons propósitos podem
contribuir para a evolução e o progresso de uma nação e do seu povo.
Enfim,
o que se esperar de quem foi capaz de se envolver, sendo incapaz de justificar
perante a Justiça e a sociedade, em atos de desonestidade e esquemas
criminosos, conforme investigações promovidas pela Polícia Federal e
julgamentos da Justiça, senão manifestação de ódio e vingança, absolutamente
injustificável?
À
toda evidência, a pessoa que o político pretende perseguir e se vingar pode até
ter cometido algum desvio de conduta procedimental, mas as sentenças judiciais
proferidas por ele tiveram por base condutas delituosas praticadas pelo
político, devidamente comprovadas por meio de acuradas investigações, cuja
materialidade sobre a autoria delas levou a Justiça a condená-lo à prisão,
pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, ficando caracterizada
a maculabilidade, por parte dele, na vida pública, sem que ele tivesse
capacidade para justificar absolutamente nada, quanto à sua inocência.
O
certo é que esse político, além de ter sido penalizado, por conta de comprovado
desvio de conduta moral e política, não teve a mínima dignidade para reconhecer
e assumir a sua culpa nos escândalos devidamente chancelados pela Justiça
brasileira de primeira, segunda e terceira instâncias, em sentenças prolatadas
à unanimidade, obviamente sem restar qualquer margem de dúvida quanto à
roubalheira perpetrada em cofre de estatal, sob a liderança desse político manifestamente
odioso.
Causa
estranheza que o político pretenda se vingar somente do ex-juiz da Operação
Lavra-Jato, quando ele também foi julgado por três desembargadores e cinco
ministros, respectivamente das segunda e terceira instâncias, quando estes
respaldaram a decisão inicial, o que poder-se-ia levar à ilação de que todos os
magistrados teriam sido igualmente injustos ou desidiosos, no cumprimento do
exercício funcional, quando os fatos mostram que todos os juízes se ativeram
aos elementos constantes dos autos, cujas sentenças não merecem qualquer
reparação, à luz das irregularidades denunciadas à Justiça.
À
toda evidência, esse imbróglio referente aos escândalos do mensalão e do
petrolão, que não permitem quaisquer dúvidas quanto às suas materialidade e autoria,
à vista de reiteradas decisões judiciais confirmando a prática das
irregularidades, merecia os implacáveis repúdio e reprovação dos brasileiros,
no sentido de jamais votarem em político ficha suja, que não consegue comprovar
a sua inocência quanto às denúncias apresentadas contra ele, na Justiça brasileira.
Como
ainda há muitos antibrasileiros com a mesma mentalidade nefasta de desonestidade
igual à do político, termina que o apoio deles dá a falsa ideia de que ser
desonesto, na gestão pública, é normal, ou seja, mesmo tendo sido condenado à
prisão, por ter se beneficiado de propinas, com recursos públicos, isso, pelo
visto, não caracteriza qualquer mácula, segundo a fisiologia socialista,
conforme assim pensa quem é autêntico símbolo de desonestidade, na vida
pública.
É
muito provável que nem nas piores republiquetas exista povo com mentalidade tão
insensata como a de muitos antibrasileiros, que conseguem ser roubados e ainda
compreendem e aceitam pacificamente a jactância do criminoso, como se ele
ainda fosse a criatura mais honesta e respeitada da face da Terra, mesmo diante
dos fatos irregulares robustamente comprovados e julgados pela Justiça.
O
certo é que, cada vez mais, há motivos suficientes para se convencer de que o
povo tem o governo que merece, porque não poderia haver melhor perfil do que se
apresenta o atual do Brasil para se concluir em confirmação segura d0essa
assertiva, conforme mostram os fatos.
A
verdade é que, diante da manifestação clara e inequívoca do presidente do país,
de que, segundo ele, “Eu tô aqui pra me vingar dessa gente”, não resta a
menor dúvida da falta de caráter e personalidade de quem preside os negócios do
Brasil, quando o seu pensamento está dominado pelo ódio e pela vingança, que
condizem precisamente com os piores sentimentos nutridos pelo ser humano, o que
vale se afirmar, com absoluta segurança, que ele demonstra péssima exemplo para
os brasileiros, uma vez que esses propósitos somente condizem com fluidos
negativos e inferiores, próprios de pessoas infelizes e cheias de rancores.
É
evidente que o lastimável episódio em apreço é motivo de profundo entristecimento
para o Brasil, que tem o propósito de mostrar que os brasileiros precisam se
conscientizar de que quem nutre ódio e vingança no coração não condiz
exatamente com a grandeza que permeia o sentimento das pessoas honradas e
dignas, ante a formação cultural e tradicional dos brasileiros de verdade, que
defendem a todo custo os bons exemplos de família e civilidade, condizentes
justamente com as melhores padrões de fraternidade e amor.
Brasília, em 22 de março de 2023
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